Pulando de emprego em emprego: conheça o job hopping

Postado em 8 de ago de 2021
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Você costuma mudar de emprego com frequência? Está sempre em busca de novas oportunidades? Então, você faz parte do fenômeno job hopping! 

Bastante comum entre os trabalhadores com menos de 34 anos, essa prática é uma tendência no mercado atual. 

E se você está pensando em mudar de emprego, continue conosco! Saiba tudo sobre o job hopping e, principalmente, como aumentar suas chances de conseguir as melhores vagas. 

Aqui você vai conferir: 

 

 

O que é o job hopping? 

O job hopping consiste na prática de mudar constantemente de emprego. Esse fenômeno é cada vez mais comum entre os trabalhadores mais jovens, que ficam conhecidos pelos profissionais de Recursos Humanos como job hoppers. 

Dentre as causas para esse fenômeno estão: a busca por novos desafios, o sentimento de liberdade por não depender apenas de um emprego, a falta de apego com as empresas e até mesmo a própria era digital, que trouxe maior mobilidade e flexibilidade para as relações. 

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Por que os jovens são os principais atingidos pelo job hopping? 

A geração mais jovem — até os 34 anos — são muito influenciados pelo mundo digital e, principalmente, pela agilidade envolvida nessas interações.  

Como consequência, os trabalhadores dessa geração acabam sendo mais flexíveis e sentem a necessidade de estar sempre em mudança, seja em busca de melhores oportunidades ou desafios.  

Além disso, essas pessoas costumam estar bastante conectadas, inclusive, usando o mundo digital para buscar essas novas oportunidades profissionais.  

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Quando saber que é a hora de mudar de emprego 

A busca por melhores condições de emprego e salário costumam ser um dos principais motivos para o job hopping. Afinal, com isso também é possível alcançar uma melhor qualidade de vida. 

Contudo, outros motivos podem levar uma pessoa a ser um job hopper. Veja abaixo os principais: 

  • Curiosidade de trabalhar em uma nova área; 
  • Falta de apego ou lealdade com as empresas; 
  • Não visualizar oportunidades de crescimento profissional; 
  • Possuir apenas objetivos de curto prazo; 
  • Falta de motivação no emprego atual; 
  • Impaciência para conseguir alcançar melhores chances. 
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Qual o perfil de um job hopper? 

De modo geral, como explicamos anteriormente, o job hopping é um fenômeno comum entre os trabalhadores mais jovens, com menos de 34 anos. Eles estão sempre procurando por desafios e mudanças em suas vidas — mesmo que nem sempre proporcionem os melhores resultados. 

Então, antes de entrar no mundo do job hopping, veja abaixo se você realmente possui o perfil adequado para estar sempre pulando de emprego: 

Facilidade em aprender 

Na maioria das vezes, os jobs hoppers mudam não apenas de emprego como também de função, devendo aprender como executar suas novas tarefas. 

Ainda que grande parte das empresas possuam cursos de preparação, estes profissionais devem ter a facilidade em aprender as novas instruções, conseguindo executá-las com qualidade suficiente para se manter no cargo, pelo menos, até quando desejar.  

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Capacidade de se adaptar 

Além da mudança de atividades, o job hopper será inserido em um ambiente de trabalho totalmente diferente. Desde novos colegas, chefes até mesmo regras, assim, será necessário se adaptar a essa nova realidade.  

Por isso, uma característica que não pode faltar em quem deseja praticar o job hopping é a flexibilidade, inclusive, em conseguir se relacionar com pessoas de diferentes perfis comportamentais. 

Expectativa de projeção profissional 

Mesmo que sejam de curto prazo, esses trabalhadores possuem objetivos claros e nenhum medo ou excitação em segui-los. Por exemplo, caso sua meta seja dobrar o salário, ele sairá em busca de oportunidades que possibilitem essa mudança na remuneração.  

O crescimento progressivo em sua própria profissão também pode estar presente nessas metas, o qual será colocado como prioridade — antes mesmo da própria empresa, pois seu compromisso é com ele mesmo. 

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Comunicativo e organizado 

Após se relacionar com pessoas de variados perfis e se adaptar a funções e normas diferentes, o job hopper acaba desenvolvendo as habilidades de comunicação e organização — excelentes para serem incluídas em seu currículo de soft skills.  

Além disso, esses trabalhadores costumam trabalhar melhor em equipe e saber evitar conflitos, sendo ótimos para empresas que estão sempre sob forte pressão. 

Vantagens e desvantagens do job hopping 

Assim como todo fenômeno, o job hopping possui tanto pontos positivos como negativos, os quais devem ser ponderados com bastante calma pelos profissionais que desejam praticá-lo. 

Afinal, mesmo que pareça uma boa ideia inicialmente deixar o atual emprego em busca de melhores oportunidades, nem sempre essa expectativa é satisfeita. Isso causa arrependimento naqueles trabalhadores que realmente não estavam preparados para correr o risco.  

Para você tomar a melhor decisão, separamos abaixo as vantagens e desvantagens de ser um job hopper: 

Vantagens 

  • Diversificação nas experiências de emprego; 
  • Acesso a mais informações e ferramentas de trabalho; 
  • Desenvolvimento de soft skills, como comunicação e trabalho em equipe; 
  • Chance de encontrar seu caminho no mercado de trabalho; 
  • Conhecer pessoas diferentes e vivenciar novas experiências. 

Desvantagens 

  • Falta de segurança no emprego, sobretudo em momentos de crise; 
  • Pouca satisfação em relação ao crescimento na carreira de longo prazo; 
  • Poucas indicações e relacionamentos no mercado de trabalho; 
  • Hesitação durante a contratação e medo de deixar a equipe no primeiro problema. 

Invista na sua educação para conquistar as melhores vagas 

Os profissionais com ensino superior, no Brasil, ganham mais que o dobro do que aqueles que não possuem essa formação.  

Dessa forma, para quem deseja praticar o job hopping em busca de melhores condições de trabalho e, principalmente, remunerações mais altas, possuir essa formação é essencial. 

Inclusive, como a estabilidade em empregos não será uma característica do seu currículo , incrementá-lo com um diploma de ensino superior poderá ser um grande diferencial. 

Para escolher o curso mais adequado, determine metas de médio e longo prazo. Procure também por opções que combinem com seu perfil — tanto educacional como profissional.  

Além disso, vá além da formação do ensino superior , sempre procurando novos cursos e especializações para complementar seu currículo. 

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Por Redação Blog do EAD

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