O mercado de trabalho sempre teve uma preferência por profissionais que sabem se adaptar.
Isso porque, especialmente desde a Revolução Industrial, as mudanças são muitas e é necessário saber como lidar com elas.
Por isso, nas últimas décadas, a flexibilidade cognitiva veio recebendo mais atenção. Você sabe o que é esse conceito?
Neste artigo, vamos falar sobre o que é flexibilidade cognitiva e o que você precisa fazer para desenvolvê-la como uma habilidade.
Confira:
Flexibilidade cognitiva é a nossa capacidade de pensar em diferentes estratégias para chegar a um mesmo objetivo.
Pode parecer um conceito novo, mas a verdade é que exercitamos a flexibilidade cognitiva sempre que precisamos tomar uma decisão.
Por exemplo, você vai para o trabalho todos os dias pelo mesmo caminho. Mas um dia descobre que seu caminho habitual está bloqueado por um acidente.
Nesse caso, é a flexibilidade cognitiva que vai fazer você pensar em uma nova maneira, ou novas maneiras, de contornar o bloqueio e chegar aonde precisa.
Muitos descrevem o que é flexibilidade cognitiva como a capacidade de “pensar fora da caixa”.
Nesse caso, ela seria a habilidade de encontrar novas soluções para problemas que se enfrenta com frequência ou mesmo para novas questões.
Mas porque é importante ter flexibilidade cognitiva? É importante porque ela gera uma maior resiliência a acontecimentos negativos.
Uma pessoa flexível é capaz de olhar as dificuldades e desafios sem ficar apavorado com eles.
Pense no exemplo que demos acima: se uma pessoa que não é flexível encontra seu caminho comum bloqueado, possivelmente ela vai perder mais tempo ficando zangada com o problema do que repensando a rota. Mas se for uma pessoa flexível, vai apenas fazer outro caminho.
No mercado de trabalho, pessoas com flexibilidade cognitiva costumam ter mais facilidade para lidar com desafios e se adaptar a mudanças, não importa o quanto elas sejam repentinas.
Agora que você já sabe o que é flexibilidade cognitiva, vamos entender quais são as principais características de uma pessoa com essa habilidade.
No dia a dia, essa capacidade se reflete em traços bastante sólidas. Confira abaixo os principais:
É comum entre as pessoas no mercado de trabalho que haja desconforto com opiniões diferentes, especialmente porque essas pessoas não sabem o que fazer com essas opiniões.
Porém, quem tem uma boa flexibilidade cognitiva se incomoda menos com isso e encontra o meio termo com facilidade.
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Quando há um contratempo que impede o plano original, quem tem flexibilidade cognitiva fica menos frustrado.
Essas pessoas conseguem encontrar soluções alternativas em menos tempo, sendo naturalmente melhores em trabalhar sob pressão.
Seja ao enfrentar desafios ou simplesmente ao mudar de posição dentro de um projeto, quem tem flexibilidade cognitiva se adapta ao novo com mais facilidade.
Por isso, essa pessoa consegue gerar soluções em vez de se sentir impedido pelas mudanças.
Diante de um erro, a tendência costuma ser chateação, irritação ou impaciência. Isso acontece porque é comum vermos os erros como problemas que exigem muito de nós.
Quem tem flexibilidade cognitiva consegue solucionar problemas com mais facilidade e, automaticamente, não se afeta tanto com os erros alheios.
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Como você pode ver, a flexibilidade cognitiva é uma habilidade que ajuda muito na rotina pessoal, mas especialmente no trabalho.
Ela melhora nosso desempenho, torna as atividades do dia a dia mais simples e também evita estresses e alterações de humor que afetam nossa vida pessoal.
Se você não se considera uma pessoa flexível, não fique chateado. Saiba que esta é uma habilidade que pode ser desenvolvida.
Para ajudar você, trouxemos algumas dicas abaixo. Confira:
Aprender coisas novas é um dos primeiros passos para pensar fora da caixa. Afinal, você precisa de informações e conhecimento para gerar novas ideias e encontrar novas soluções.
Por isso, nunca deixe de ler, estudar, assistir palestras e se atualizar. Esse será o material de base para as suas soluções inovadoras.
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A flexibilidade cognitiva surge da oportunidade de fazer algo novo. Ou seja, quanto mais vezes você fizer algo novo, mais flexível vai ficar.
Isso não significa que você precisa pular de paraquedas ou escalar uma montanha, apenas significa que novas experiências vão ajudá-lo a deixar seu cérebro mais maleável.
Você pode tentar aprender o básico de um novo idioma, participar de um evento em que nunca participou, experimentar algo que nunca comeu, etc.
A cada nova experiência, você vai ficando mais flexível – e sua vida vai ficando ainda mais interessante.
Todos temos medo de errar.
Errar pode nos levar a situações vergonhosas, humilhantes e, na melhor das hipóteses, a uma situação em que não conseguimos o que queríamos.
Porém, errar faz parte da nossa vida, e precisamos aprender a encarar os erros sem medo ou vergonha. O melhor jeito de perder esse medo é se arriscando mais.
Isso significa que as chances de você errar serão maiores. Mas, com o tempo, cada novo erro será visto com mais naturalidade e leveza.
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No dia a dia, acabamos muito engessados nos nossos hábitos.
Comemos sempre a mesma coisa no café, fazemos sempre a mesma coisa quando chegamos em casa, pegamos sempre a mesma rota para o trabalho.
Nosso cérebro não encontra o espaço necessário para ser flexível.
Que tal criar, propositalmente, situações novas no seu cotidiano? Para fazer isso, você só precisa modificar algo que está no piloto automático.
Por exemplo, escolher ir para o trabalho por outro caminho. Ou experimentar uma nova receita no jantar. Ou começar a ouvir um podcast enquanto limpa a casa.
Busque desenvolver sua capacidade de ser flexível e vai perceber que, com o tempo, encontrar novas soluções vai se tornando cada vez mais fácil.
