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Ao longo do tempo, diversas teorias da administração surgiram para buscar encontrar a melhor forma de gerir uma organização.
Embora cada uma tenha vantagens e desvantagens, todas contribuíram de certa forma para o conhecimento geral de gestão que temos hoje.
Portanto, é importante conhecer um pouco sobre as abordagens, afinal, quem sabe você pode tirar um insight de como melhorar algum aspecto na empresa em que você trabalha?
Confira um resumo sobre as principais teorias administrativas a seguir!
A Administração Científica foi um conjunto de regras e sistemas com o objetivo de aumentar a produtividade dos colaboradores, utilizando como base métodos científicos (por isso, o nome da teoria).
Em uma metodologia científica, os processos são sistematizados seguindo um padrão. Nesse caso, a intenção era trazer essa abordagem para as fábricas e padronizar as etapas e tarefas dos operários, além de determinar um prazo de execução e processos de produção.
Esse modelo foi introduzido por Frederick Taylor (1856-1915) entre o final do século XIX e o início do século XX e intensamente aperfeiçoado e aplicado por Henry Ford (1863-1947) em sua linha de montagem de carros.
Para você ter uma noção, o tempo de produção de um carro era de 500 minutos no final do século XIX e, nas fábricas da Ford em 1909, o tempo estimado era de 2 minutos.
Logo, o modelo se expandiu para outros mercados e ficou conhecido como Organização Racional do Trabalho. Como o nome indica, essa teoria da administração buscava organizar o trabalho de forma racional, aproveitando ao máximo a disponibilidade do funcionário.
Contudo, se você assistiu ao filme “ Tempos Modernos ” (1936) de Charles Chaplin, sabe que essa metodologia apresentou os seus problemas. Ela encarava o funcionário como se fosse uma máquina, focando apenas na parte operacional, o que acaba provocando diversas doenças ocupacionais e outros desafios.
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A Teoria Clássica foi o método que enfatizou a necessidade de uma estrutura organizacional. Surgiu logo em seguida à Teoria Científica e ganhou notoriedade na Europa com o francês Henri Fayol (1841-1925).
Nessa metodologia, todos os colaboradores possuem funções e cargos bem definidos, seguindo um padrão vertical, com uma hierarquização. Nesse caso, os funcionários deveriam obedecer às ordens dos superiores.
Assim como outras teorias de Administração, essa tem alguns princípios:
Na prática, é uma teoria bem prescritiva e formal, na qual os trabalhadores deveriam seguir uma série de normas da gerência e respeitar a hierarquia.
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Criada pelo sociólogo alemão Max Weber (1864-1920), a Teoria Burocrática é um método que consiste na estruturação formal da empresa.
Nesse caso, burocracia não é no sentido de “chato” ou trabalhoso como conhecemos. A intenção é evitar que a organização faça escolhas ou cumpra atividades com base na arbitrariedade.
Portanto, deve-se definir as atividades e orientações formalmente, ou seja, por escrito. É preciso redigir um documento com todas as informações referentes a regras e funções para evitar confusões ou problemas de comunicação.
Segundo Weber, a corporação deveria apresentar alguns princípios:
De maneira geral, o foco é tornar a gestão da empresa a mais organizada e objetiva possível.
Quase uma década após o desenvolvimento das teorias de Administração mais voltadas para a produtividade da empresa, as relações humanas finalmente ganham o foco.
Nesse modelo, os elementos psicológicos e sociológicos dos colaboradores mostram a sua importância no ambiente de trabalho.
Desse modo, pautas como motivação, trabalho em equipe, comunicação e democracia ganham mais notoriedade, já que os líderes percebem que a satisfação dos colaboradores é fundamental para a produtividade e os resultados da organização.
Alguns princípios da Teoria das Relações Humanas são:
Desse modo, a dinâmica de trabalho passa a ser menos formal e mecânica. A liderança, por sua vez, é mais participativa e carismática.
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Assim como a anterior, essa é uma das teorias de Administração voltadas para as pessoas. Nesse caso, o comportamento do colaborador ganha o interesse dos psicólogos e especialistas.
A Teoria Comportamental da Organização é um termo guarda-chuva para uma série de teorias, sendo as principais:
Dentro da faculdade, você percebe que a Teoria Comportamental da Organização e a Teoria das Relações Humanas se complementam. Contudo, a primeira se concentra no aspecto comportamental individual do colaborador, enquanto a segunda foca no grupo.
A Teoria Contingencial é uma abordagem que estudou todas as teorias de administração anteriores e chegou à surpreendente conclusão: não existe um único modelo ideal.
Pesquisadores como Alfred D. Chandler (1918-2007) defendiam que a organização é um sistema aberto e não existe apenas uma maneira de geri-la. É preciso adaptar conforme diferentes cenários e perfis.
Por exemplo, grandes redes de fast food, como a Subway e o McDonald’s, mesmo mantendo os valores e forma de produção em suas milhares de unidades, adaptam-se também às mudanças culturais e perfil da população.
Além disso, a Teoria Contingencial considera as mudanças da tecnologia e como a administração deve utilizá-la ao favor da organização.
Por Redação Blog do EAD
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