Desenvolvimento de Software: o que é, como trabalhar na área?

Postado em 11 de jan de 2021
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Você já parou para pensar na quantidade de aplicativos e programas de computador que usamos todos os dias?

Desde que acordamos, somos expostos a eles, seja no despertador do celular, nas tarefas do trabalho ou no momento de leitura, como agora, nosso consumo dessas ferramentas é indispensável nos dias de hoje.

Mas você já pensou na possibilidade de trabalhar desenvolvendo softwares?

Gosta de tecnologia e deseja atuar profissionalmente nessa área?

Então leia este texto até o fim e descubra possibilidades incríveis que estão mais próximas do que você imagina, num mercado muito aquecido, cheio de boas oportunidades.

Confira:

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Como trabalhar com desenvolvimento de software?

Atualmente, o mundo de TI (Tecnologia da Informação) passa por um momento de alta valorização.

Além de ótimos salários, a necessidade que as empresas têm de desenvolver alternativas no ambiente virtual criou uma demanda que resultou num mercado de trabalho com muitas vagas disponíveis.

Um estudo divulgado pelo ManpowerGroup, empresa referência mundial em recursos humanos, aponta que TI está entre as 5 áreas mais difíceis de achar profissionais capacitados.

Para ingressar neste ramo, é necessário fazer uma graduação como Engenharia da Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas ou até mesmo Engenharia de Software.

🔵Leia também: O que é GitHub, para que serve e como usar [Guia para iniciantes]

Como funciona o desenvolvimento de softwares?

De acordo com o site especializado em TI Devmedia, existem diversos processos para o desenvolvimento de softwares, mas a maioria deles obedece a algumas atividades básicas, tais quais levantamento de requisitos, análise de requisitos, projeto, implementação, testes e implantação. Confira o que significa cada uma dessas etapas:

  1. Levantamento de requisitos: tem como objetivo compreender o problema, para, a partir dessa leitura, repassar aos desenvolvedores e clientes, que, por sua vez, buscam levantar e priorizar as necessidades dos futuros usuários do software que será desenvolvido. É tida como a etapa mais importante, pois, se for feita de maneira com baixo levantamento de requisitos, pode resultar em um projeto fracassado, gerando prejuízos para a organização.
  2. Análise de Requisitos: etapa na qual os desenvolvedores fazem um estudo detalhado no levantamento de requisitos. É a partir daí que são construídos modelos do sistema de software a ser desenvolvido. O objetivo é criar uma estratégia de solução, definir o que o sistema deve fazer, antes de definir como o sistema irá fazer.
  3. Projeto: nesta fase é que deve ser considerado, como o sistema funcionará internamente, para que os requisitos do cliente possam ser atendidos. Alguns aspectos devem ser considerados nessa fase de projeto do sistema, como: arquitetura do sistema, linguagem de programação a ser utilizada, Sistema Gerenciador de Banco de Dados utilizado, padrão de interface gráfica, entre outros.
  4. Implementação: é quando o projeto começa a ser codificado a partir da descrição computacional da fase de projeto em uma outra linguagem, onde se torna possível a compilação e geração do código-executável para o desenvolvimento software. Nesta etapa, se faz o uso de linguagens de programação como, por exemplo: Delphi (Object Pascal), C++, Java, etc.
  5. Testes: diversos testes são executados com a finalidade de validar o software. São submetidos a estes testes a funcionalidade de cada módulo, levando em consideração a especificação feita na fase de projeto.
  6. Implantação: última etapa, na qual o software é efetivamente colocado em prática. A partir daí, o programa é alimentado por dados novos ou antigos, a partir de um sistema pré-existente.

Qual faculdade fazer para trabalhar com desenvolvimento de software?

Embora a área de desenvolvimento de software tenha uma linguagem própria, isso gera fascínio em muita gente que tem afinidades com tecnologia.

Entretanto, para se destacar é necessário bastante tempo de dedicação aos estudos. Um curso de Engenharia de Computação tem, em média, 5 anos de duração, enquanto a faculdade de Engenharia de Software dura 4 anos.

Isso é considerado muito tempo por quem quer ingressar na área, mas não tem como fazer uma graduação de duração longa.

Nestes casos, uma boa alternativa são os tecnólogos Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão da Tecnologia da Informação, Inteligência Artificial e Redes de Computadores.

Com duração de 2 anos e meio, os cursos oferecem ao estudante uma visão mais prática da área de TI, com foco nos conteúdos necessários para que o aluno saia da graduação com plenas condições de entrar no mercado de trabalho.

🔵Leia também: Por que o tecnólogo EAD pode ser uma boa opção para sua carreira

Quanto ganha um desenvolvedor de software?

A escassez de mão de obra atrelada à necessidade do mercado faz com que profissionais da área de desenvolvimento de softwares possam ter ótimos salários.

De acordo com o site Glassdoor, o salário médio de quem trabalha com desenvolvimento de software no Brasil é R$ 5.000,00 por mês. Mas não é difícil encontrar empresas que paguem acima de 10 mil reais mensais para quem atua na área. O que vai definir a remuneração é o nível de experiência e porte da organização para quem os softwares serão desenvolvidos.

Como escolher uma faculdade EAD

Características do EAD

É possível cursar os tecnólogos na área de tecnologia na modalidade EAD, sem a necessidade de ir à universidade todos os dias. A única exceção diz respeito aos dias de prova, nos quais é necessário que o aluno vá fazer a avaliação no polo escolhido no momento da matrícula.

As aulas ocorrem por meio do ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Após o aluno se matricular, ele recebe login e senha de acesso a esse espaço, onde ficam disponíveis os trechos de livros, infográficos, vídeos, exercícios propostos e demais materiais necessários para o estudante aprender os conteúdos.

A grande vantagem do EAD é a flexibilidade para estudar. Isso porque o conteúdo fica disponível 24 horas por dia, durante os 7 dias da semana, permitindo que o aluno faça as aulas quando e onde puder, desde que tenha acesso à internet, seja no computador, tablet e até smartphone.

Outro ponto positivo de uma graduação a distância é a economia no valor das mensalidades – mais baratas em relação ao presencial.

Mas quem escolhe fazer uma faculdade EAD precisa ter em mente que é fundamental ter disciplina e foco para que o estudo seja eficaz e o aprendizado, pleno.

4 dicas para quem quer fazer faculdade a distância

  1. Tenha um ambiente silencioso para estudar: é fundamental que o estudante EAD escolha um espaço em casa com pouco barulho, arejado, bem iluminado e sem distrações, como conversas paralelas e televisão.
  2. Estabeleça uma rotina de estudos: ter um tempo, de preferência diário, para estudar, é fundamental. Como o aluno é quem estabelece o cronograma que irá seguir, é importante uma sequência para compreender os conteúdos.
  3. Lute contra a distração: se seu celular passa o dia recebendo mensagens e notificações das redes sociais, é bom mantê-lo afastado enquanto estuda. Isso porque na ausência de um professor e do ambiente de sala de aula, é fácil perder o foco.
  4. Escolha uma instituição reconhecida pelo MEC: com o crescimento dos cursos EAD nos últimos anos, aumentou o número de instituições oferecendo graduações. Por isso, é importante se matricular em uma universidade reconhecida pelo Ministério da Educação. Essa será sua garantia para que o diploma universitário tenha validade em todo o território nacional.

E por falar nisso, vale lembrar que o diploma EAD tem a mesma validade do presencial.

Inclusive, muitas empresas estão vendo quem se forma no EAD com bons olhos, por conta da autonomia e disciplina adquiridos ao longo da graduação.

Redação Blog do EAD

Por Redação Blog do EAD

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