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Você sabe a diferença entre racionalismo e empirismo? Esse é um dos temas que pode aparecer na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias do Enem.
Essas duas vertentes filosóficas se relacionam muito com a maneira como a filosofia se desenvolveu enquanto método científico. Por isso, entender a diferença entre elas é essencial para qualquer estudante.
Neste artigo, explicamos mais sobre racionalismo e empirismo e quem são os principais filósofos de cada uma desses correntes filosóficas. Fique conosco!
O racionalismo é uma vertente epistemológica ( teoria do conhecimento ) que tem como principal conceito a negação dos sentidos.
De acordo com o racionalismo,   
 todas as respostas estão na razão, e não nas experiências sensoriais. 
Assim, para o racionalismo, as experiências sensoriais não podem ser vistas como caminho para se encontrar as respostas do mundo.
Um exemplo claro do uso do racionalismo é o estudo da matemática, pois sua lógica não depende de experiências ou testes sensoriais para se comprovar.
Segundo a abordagem racionalista, é possível chegar ao conhecimento verdadeiro a partir de 3 caminhos:
Assim, de maneira geral,   
 podemos dizer o racionalismo entende as verdades como algo inato e que a própria lógica leva a uma ideia fundamental. 
Para isso, ignora-se completamente o sensorial que, segundo os racionalistas, atrapalha na busca de uma concepção puramente racional.
O que é empirismo?
O empirismo, por sua vez, considera que   
 o conhecimento e as verdades advém das experiências e não são algo inato do ser humano. 
Assim, os conhecimentos só podem ser validados quando são medidos e verificados.
Por conta desse pensamento, a filosofia empirista é vista com a mãe do método científico.
A ciência busca, a partir de medições e verificações, indicar que algo é verdadeiro ou falso e traz dados para confirmar essa “verdade”. Por isso, depende das experiências para confirmar algo.
 Para o empirismo, tudo o que está em nossa mente passou antes pelas experiências. 
   
Assim, a razão se baseia no empirismo para tirar suas conclusões.
O empirismo possui 2 princípios básicos:
A diferença entre racionalismo e empirismo
A partir dos conceitos gerais sobre cada uma das ideias filosóficas, é possível observar que a principal diferença entre o racionalismo e o empirismo está na   
 ideia de concepção do conhecimento. 
Enquanto o racionalismo acredita que todas as verdades e conhecimentos são inatos do ser humano e apenas com a razão é possível desenvolvê-las, o empirismo acredita que é preciso testar e experienciar para chegar a esse conhecimento.
Assim, entende-se o racionalismo como lógica e razão, valorizando a intuição do próprio ser humano. O empirismo, por sua vez, é entendido como experiências e experimentação, deixando a intuição de lado e focando no que o sensorial mostra.
 As duas vertentes filosóficas são opostas e mostram diferentes maneiras de “entender” o mundo. 
Por isso, é de extrema importância que o estudante compreenda esses conceitos e a diferença entre racionalismo e empirismo, movimentos muito importantes para o desenvolvimento da sociedade e da ciência.
Além disso, lembre-se que é possível utilizar esses conceitos não apenas na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias do Enem, mas também para fazer uma boa redação e   
aumentar sua nota.
Os principais filósofos racionalistas e empiristas
Outro ponto importante para entender a diferença entre o racionalismo e o empirismo é conhecer os principais filósofos de cada vertente.
Assim, você conhece mais sobre eles e entende a importância de cada um na história e na filosofia moderna.
Os principais filósofos racionalistas foram   
 René Descartes 
   
 , 
   
 Baruch Espinosa 
   
 e 
   
 Leibinz 
   
, sendo o primeiro o mais importante deles.
Isso porque René Descartes (1596-1650) foi quem criou essa corrente do conhecimento e um dos principais nomes da filosofia moderna.
Ele trouxe contribuições para o desenvolvimento da ciência, afinal, indicou caminhos para que o conhecimento fosse encontrado a partir da sua   
 Teoria da Escolha Racional.
“Penso, logo existo” foi sua frase mais conhecida e explicitava bem suas ideias: a partir do pensamento lógico, o ser humano conseguiria encontrar qualquer conhecimento que desejasse.
Para ele, o uso exclusivo da razão levaria a qualquer outro tipo de ideia, concepção e conhecimento. A razão, por si só, explicaria todas as coisas deste mundo e também do além dele (como a vida espiritual, por exemplo).
🔵 Leia também: Veja como usar a nota do Enem para entrar na faculdade
Os principais filósofos empiristas foram   
 David Hume 
   
 , 
   
 George Berkeley 
   
 e 
   
 John Locke 
   
 , 
   
sendo o primeiro o mais importante por ir contra toda a ideia racionalista.
David Hume (1711–1776) é autor do livro “Investigação sobre o Entendimento Humano”, em que faz um ataque direto ao racionalismo.
Segundo os empiristas, tudo que chega à mente passou, antes, pelo empirismo. Ou seja, as verdades não são inatas e a razão, por si só, não encontra verdadeiras conclusões.
John Locke (1632-1704), inclusive, foi o criador da ideia de “   
 tábula rasa 
   
” e afirma que todos os seres humanos nascem sem nenhum conhecimento e vão sendo “preenchidos” com experiências.
 E aí,  
 conseguiu entender a diferença entre racionalismo e empirismo? 
  
 Tanto o racionalismo como o empirismo são correntes filosóficas que fazem parte da filosofia moderna e determinaram muitos dos conceitos que utilizamos até hoje para a ciência e a sociedade. 
 Por isso, quem deseja tirar uma boa nota no Enem precisa entender a fundo a diferença entre esse conceitos. 
 E se quiser ampliar ainda mais seu conhecimento,  
 entenda também mais sobre a filosofia moderna e esteja preparado para o Enem 
!
Por Redação Blog do EAD
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