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A passagem de carreiras e cargos estáveis e mais previsíveis para formas colaborativas e interdisciplinares de trabalho, freelas, gig economy …
São divergências comportamentais nítidas, mas todas gerações possuem algo em comum: almejam uma carreira de sucesso e um bom currículo para contar suas histórias!
Os setores de recursos humanos das instituições já sacaram essas mensagens e, provocados por essas discussões, estão se adaptando a partir destes recortes etários!
Afinal de contas, são outras formas de pensar sobre o vínculo com o local de trabalho, a carreira e as motivações profissionais. Pensando nisso, várias questões novas surgiram e colocaram em xeque antigas fórmulas.
Como por exemplo: os líderes devem apenas delegar, como ocorria antigamente?
Ou precisam também colocar a mão na massa ou no mínimo entender verdadeiramente como funciona o processo técnico que eles delegam para não criarem expectativas e prazos inviáveis?
Para resolver essa e outras questões, a chamada carreira em W surge para combinar conhecimentos técnicos e específicos com cargos e perfis de liderança e gestão.
Acredita-se, nessa perspectiva, que habilidades técnicas e de gestão não são excludentes, mas complementares.
É, portanto, uma forma de conciliar novas perspectivas e desejos dos profissionais com o desenvolvimento da própria instituição. Trata-se de uma nova perspectiva sobre desenvolvimento profissional e plano de carreira.
Mas até aqui o conceito de carreira em W ainda está abstrato, certo?
Por isso você vai encontrar as seguintes informações a seguir:
O plano de carreira trata-se de uma trajetória em potencial que é possível ter dentro da organização . É um planejamento feito pelo profissional a partir do que ele entende ser possível dentro daquela instituição, uma espécie de mapa.
É, portanto, uma forma do colaborador entender que tem futuro naquele espaço.
Geralmente esse sentimento ocorre a partir da combinação:
Essa fórmula que resultará em novos cargos dentro do organograma da empresa.
Ou seja: um caminho de ascensão, geralmente exemplificado na figura de alguém que começa na base e vai conquistando posições diferentes na hierarquia da instituição.
Devemos sempre lembrar que esse caminho de sucesso só é possível com qualificação continuada, ou seja: não dá para parar de estudar.
Hoje em dia uma graduação, por exemplo, é super importante para conseguirmos colocar em prática o que estamos trazendo nesse texto.
E, nesse sentido, um plano de carreira é essencial para atração e retenção de profissionais qualificados que estão em busca de oportunidades.
Mas você sabia que existem diferentes tipos de planos de carreira, marcados temporalmente? Com qual você já teve contato e em qual se encontra hoje?
Não sabe? Então vejamos:
Esse é o tipo mais tradicional, aquele com o qual nossos pais e avós provavelmente tiveram contato. Trata-se de uma trajetória vertical, da base para o topo. Nesse caso, o tempo de empresa conta muito!
Profissionais que se desenvolveram na lógica bottom-up levam muito em consideração a estabilidade de um emprego para a vida toda.
A carreira em Y parte do pressuposto que é necessário um movimento contínuo de especialização para você se destacar. Possui apenas o Ensino Médio? Não é o bastante, busque uma graduação .
Após a graduação é importante manter-se atualizado com uma pós e por aí vai. Esse é o cerne da carreira em Y, crescimento linear a partir de qualificação formal!
Nesse caso os cargos técnicos e administrativos representam vias separadas de desenvolvimento. Em certo momento o colaborador deverá optar por um cargo gerencial de liderança ou de especialização, sem a possibilidade de coexistência entre ambas habilidades.
🔵Leia também: O que é fit cultural e por que é tão importante para sua carreira
Já na carreira em W, foco do nosso texto, a palavra-chave é polivalência! Ela representa um zigue-zague em que é preciso conciliar os interesses das empresas e dos funcionários.
A carreira em W (visualmente a junção de dois Y. Y+Y=W) surge, portanto, como uma solução à carreira em Y. Mas por quê?
O modelo em Y possibilita apenas dois caminhos: liderança ou especialização ao invés de liderança e especialização.
Com o modelo em W defende-se que é possível um terceiro caminho. Veremos a seguir a estrutura da carreira em W e qual caminho é esse.
🔵Leia também: Profissional generalista ou especialista: qual é a diferença?
Para entendermos melhor como funciona a estrutura de carreira em W precisamos novamente rever as formas de carreira que precederam esse modelo.
Visualmente, o modelo bottom up (em tradução livre, algo parecido com “debaixo para cima”) representa essa forma de ascensão vertical.
Já ouviu falar sobre as gerações mais antigas ficarem em um emprego a vida toda ao passo que os jovens têm, atualmente, uma mobilidade bem maior?
Pois bem, essa relação dos boomers com o mercado de trabalho tem a ver com a lógica do modelo bottom up. Tempo e dedicação ao trabalho e à organização geram essa ascensão “de baixo para cima”. Funcionava, de forma resumida, assim.
Podemos dizer que o Y, por sua vez, representa um funil, ou seja: topo largo e base estreita. Por isso, a estrutura de carreira em Y trata de um processo de aprofundamento.
Nessa perspectiva, os profissionais especializam-se cada vez mais dentro da instituição, aperfeiçoando-se e conquistando cargos mais complexos e técnicos.
Eles fazem um movimento de funil (Y) pois partem de um topo largo e genérico para uma base cada vez mais específica e estreita.
Já o modelo em W, como já citamos brevemente antes, é a junção de dois Y que forma um zigue-zague.
O que isso quer dizer?
Que o modelo de carreira em W permite ao colaborador passar por diferentes setores da sua empresa, tornando-se um profissional multifuncional.
E como isso funciona na prática?
Podemos usar como exemplo o cargo de gerente de projetos. Essa pessoa pode gerenciar projetos em diferentes áreas da organização, do marketing ao financeiro, por exemplo. Ou seja, o profissional consegue atuar tanto em cargos mais técnicos quanto em posições gerenciais.
Isso faz com que ele entenda as diferentes formas de trabalho e transite bem entre elas, tornando-se um profissional multifacetado.
🔵Leia também: Feedforward: de olho no futuro da sua carreira
Mas e porque ocorreram essas transições? Existem objetivos nítidos por parte das instituições e que beneficiam também os colaboradores, são eles:
Após todas essas explicações, vale colocarmos a carreira em W na balança, afinal de contas, na nossa vida toda escolha significa também uma renúncia, ou seja: existem vantagens e desvantagens.
Confira abaixo:
🔵Leia também: Profissional em T: por que é tão valorizado no mercado de trabalho
A principal desvantagem da carreira em W, uma característica à qual empresas devem estar sempre atentas, é a questão do foco! Pode-se facilmente perder o foco diante de tantas atribuições.
Os mercados estão cada vez mais competitivos e as demandas não param de chegar, ou seja: o acúmulo de funções pode levar a grandes transtornos, impactando na produtividade da corporação e na saúde mental do colaborador.
Um ditado popular diz que a vida imita a arte, por isso selecionamos três filmes que mostram os choques entre gerações quando pessoas com diferentes concepções sobre carreira convivem.
Veja a seguir:
O viúvo Ben, interpretado por Robert de Niro, tem 70 anos e resolve encarar um desafio: voltar a trabalhar. Ele vai parar no cargo de estagiário de uma grande empresa de moda. Spoiler: o espaço que abriga a empresa moderna onde Ben estagia era, no passado, o local onde Ben trabalhou a vida inteira.
Além disso, é interessante observar a relação dele com seus colegas mais novos.
Disponível em: HBO Max
Esse filme já virou um clássico! Andrea Sachs, interpretada por Anne Hathaway, é uma jovem que conseguiu emprego na Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York. Ela passa a trabalhar como assistente de Miranda Priestly, eternizada por Meryl Streep, a principal executiva da revista.
Apesar da chance que muitos sonhariam em conseguir, logo Andrea nota que trabalhar com Miranda não é tão simples assim e o choque geracional se faz presente. Vale a pena rever com um olhar aguçado e mais atento sobre esse assunto!
Disponível em: Star+
Uma Manhã Gloriosa (2010)
Recém-contratada como produtora de um programa de notícias matutino, Becky Fuller, interpretada por Rachel McAdams, decide revitalizá-lo devido à baixa audiência e traz o lendário âncora Mike Pomeroy, que se recusa a seguir as suas ideias.
Por Redação Blog do EAD
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