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A autogestão foi identificada com uma das habilidades mais desejadas no profissional do futuro. Porém, você sabe o que é autogestão e o que ela exige?
O termo autogestão se refere à habilidade que um profissional tem de arcar com as responsabilidades de suas tarefas, fazer gestão de seu tempo e se comprometer com suas entregas.
A autogestão já era realidade para alguns times, mas devido à pandemia de Covid-19, ela se tornou desejável em todos os profissionais e um traço essencial ao futuro do trabalho.
Por isso, neste artigo nós vamos apresentar para você o que é autogestão, como você pode desenvolvê-la, quais são as vantagens para sua carreira e como ela se apresenta no mercado de trabalho.
Você vai conferir:
O termo autogestão se refere ao aumento da autonomia de cada profissional.
Nesse sentido, um profissional que tem autogestão planeja, executa e controla suas tarefas diárias, assumindo responsabilidade por elas e entregando resultados por conta própria.
Devido à popularização do trabalho remoto nos últimos anos, a autogestão se tornou um atributo desejável no mercado de trabalho.
Ela também pode ser definida como um modelo de gestão de equipes, onde tarefas são distribuídas entre colaboradores e eles as cumprem como e quando desejarem, sem a necessidade de cobrança e permissão de um gestor.
Para que a autogestão funcione na gestão de equipes e como habilidade individual, é necessário que o profissional e a empresa se comprometam com o modelo.
Dentro da autogestão, nós encontramos três conceitos: a autogestão pessoal, autogestão emocional e a autogestão empresarial.
As duas primeiras se referem ao indivíduo, enquanto a terceira fala sobre as organizações.
A autogestão pessoal é uma competência que se tornou um diferencial para o futuro do trabalho , como já falamos acima.
É ela que permite que colaboradores assumam como vão lidar com suas tarefas e prazos de entrega.
Na autogestão pessoal, o profissional ganha autonomia e liberdade, mas precisa ter algumas habilidades específicas para não se perder.
Por exemplo, pessoas desorganizadas, inseguras e que não conseguem se comunicar bem provavelmente não conseguirão aproveitar todas as vantagens da autogestão.
Nesses casos, o profissional precisa aprender a lidar com o desafio e ter aprendizado constante.
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Enquanto a autogestão pessoal fala sobre a capacidade de ter autonomia para lidar com entregas, a autogestão emocional se refere à capacidade de gerir sentimentos e habilidades.
É uma competência que fala sobre conhecer limites e alcances , potencializar características positivas e criar métodos para superar desafios.
Ter autogestão emocional ajuda a lidar com problemas como a gestão do tempo, tanto da vida profissional quanto pessoal, manter o foco e ter consciência de que sentimentos você está tendo.
O Instituto McKinsey entrevistou 18 mil profissionais de 15 países diferentes para identificar quais são as habilidades que o profissional do futuro deverá ter.
E a autogestão aparece na lista como uma das soft skills.
De acordo com o instituto, o profissional do futuro deverá agregar valor para além do que uma automação pode fazer, sendo capaz de operar no digital e se adaptar às novas tecnologias e a ambientes de trabalho diferentes.
A pesquisa identificou 56 competências e atitudes que compõe o profissional do futuro.
Elas foram divididas em quatro grupos (interpessoais, digitais, de autogestão e cognitivas) e nós vamos falar sobre elas em seis categorias. Confira:
Ou seja, fazer a gestão do seu próprio tempo, ter responsabilidade sobre suas funções e fazer a curadoria da sua própria carreira são habilidades essenciais para o profissional do futuro.
Além de ser uma habilidade essencial para o profissional do futuro, porque ajuda a lidar com as mudanças do mercado de trabalho, a autogestão é um diferencial para a sua carreira porque traz criatividade, agilidade e melhora nos relacionamentos.
Confira abaixo os principais benefícios de desenvolver a autogestão pessoal:
Quando as decisões são tomadas de forma centralizada, existe pouco espaço para interpretação e criatividade.
Porém, quando estamos agindo com autogestão, a responsabilidade de encontrar soluções é sua, portanto é um momento de treinar a criatividade e a capacidade de resolver problemas.
Novamente, quando uma decisão depende de um superior, o processo pode se tornar mais lento e demorado.
Mas quando quem toma as decisões é o profissional, de acordo com sua capacidade de resolver problemas, a decisão é mais ágil.
E isso resulta em problemas não tomarem todo o tempo de trabalho de um dia.
A autogestão pessoal também traz a melhora nos relacionamentos interpessoais. Isso porque exige responsabilidade individual, inclusive nas relações.
Ou seja, profissionais aprendem a sempre buscar relações ganha-ganha, que beneficiem todos os envolvidos.
Antes de começar sua jornada para compreender como desenvolver a autogestão pessoal, é importante entender que ela não é algo que você vai aprender e pronto.
É preciso estar sempre aprendendo e, além disso, é preciso ter um ambiente propício para colocá-la em prática.
Ou seja, aprender autogestão e tentar aplicar quando o seu ambiente de trabalho não proporciona isso é receita para dar errado.
Entendendo esse fator, preste atenção às dicas abaixo:
Agora, vamos sair do campo da autogestão pessoal e emocional para entrar no campo da autogestão empresarial.
Enquanto os outros dois tipos se referiam ao indivíduo, ao profissional, a autogestão empresarial se refere à organização e aos modelos de gestão de equipes.
Trabalhar a autogestão empresarial fala sobre construir uma cultura dentro da organização que estimule a autonomia dos indivíduos.
É um grande desafio, especialmente para empresas que já funcionam há muitos anos dentro do modelo tradicional de gestão, porém existem vantagens que não podem ser ignoradas, como melhora no desempenho, engajamento e capacidade de adaptação.
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Quando falamos sobre autogestão dentro de empresas, devido à novidade do termo, muitas pessoas podem confundir o conceito com o de gestão horizontal.
Porém, os dois são bastante diferentes.
A autogestão, como vimos, fala sobre a responsabilidade individual de cada colaborador e como ele faz a gestão de seu tempo e de suas tarefas.
Já quando estamos falando sobre gestão horizontal, estamos nos referindo a uma prática que contrapõe a estrutura tradicional e hierárquica de comando.
Em uma gestão horizontal, os cargos de gerentes e diretores perdem a importância e todos atuam com a mesma autoridade e poder de decisão.
Os dois conceitos, de autogestão e gestão horizontal, podem ser combinados, mas não são o mesmo.
Para que você consiga entender melhor o que significa a autogestão para uma organização e seus colaboradores, trouxemos 3 exemplos abaixo do que seria a autogestão na prática. Confira:
Nesse exemplo, os colaboradores são divididos em times de acordo com suas habilidades e funções e trabalham em paralelo para atingir seus objetivos.
Um exemplo pode ser o de uma clínica médica, onde um médico e um recepcionista cumprem suas funções de maneira separada, mas para chegar a um mesmo objetivo.
Nesse modelo, são os acordos entre os colaboradores que ditam como a equipe vai trabalhar.
Seguindo o exemplo, o médico e o recepcionista poderiam conversar entre si para definir como será feito o cadastro dos pacientes, como eles serão passados para a sala de exame e quanto tempo durará a consulta.
Nesse tipo, são definidas hierarquias de trabalho dentro das equipes e não hierarquias de pessoas. Isso significa que uma função pode ser mais relevante do que a outra, e não um cargo.
E essa relevância é ditada pelo core do negócio. Como, no nosso exemplo, para a clínica médica, o médico tem uma função mais relevante do que o recepcionista.
Isso não significa que o recepcionista não é importante, mas na hierarquia de trabalho diante do core do negócio, o médico é mais relevante.
E não é só para os profissionais que a autogestão traz vantagens. As organizações também podem se aproveitar do conceito para melhorar o desempenho de equipes, seu engajamento e adaptação.
Confira 3 vantagens (1 uma desvantagem) da autogestão empresarial abaixo:
Foi comprovado através de uma pesquisa feita pela Ernest & Young que empresas autogeridas têm desempenho melhor do que empresas tradicionais.
No caso analisado na pesquisa, duas empresas de mesmo segmento e na mesma região tinham diferenças significativas de desemprenho.
Uma empresa que utiliza da autogestão é capaz de fazer com que todos os seus colaboradores tenham sentimento de dono e senso de responsabilidade.
Isso aumenta o engajamento de colaboradores, mas também de diretores e gestores.
Uma equipe autogerida tem muito mais facilidade em se adaptar à novas realidades porque toma decisões com maior velocidade. Isso porque não é preciso esperar a decisão vir de cima, os profissionais são capazes de se adaptar.
Implantar a autogestão em uma organização não é um processo simples, por isso essa é a maior desvantagem para as empresas.
A transição depende de tempo e energia, e também de processos claros. É importante entender que quanto maior a empresa, mais complexo será o processo.
Como ainda é um termo novo, existem muitos mitos sobre autogestão, especialmente dentro das organizações.
Por isso, nós resolvemos trazer 7 deles abaixo e desmistificar. Confira:
Pelo contrário, na autogestão acredita-se que todos podem ser líderes em algum momento por conta de determinado conhecimento ou habilidade. Isso porque a imagem dos líderes de alto escalão são ultrapassadas nessa visão.
Dentro da autogestão existem líderes, mas eles ascendem naturalmente dentro do grande grupo.
Pelo contrário, quando trabalhamos com autogestão são as regras, métricas e estrutura que regem o nosso trabalho, dando diretrizes.
O que pode acontecer é que essas regras, métricas e estruturas mudem de figura quando aplicadas na autogestão, sendo mais amplas.
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Quando falamos sobre autogestão, estamos falando sobre a capacidade que um colaborador desenvolve de ter autonomia para realizar suas tarefas e responsabilidade sobre elas ou sobre o modelo de gestão.
Porém, isso não significa que todas as pessoas de um time terão o mesmo cargo e as mesmas tarefas. As pessoas não são iguais em um time justamente porque não possuem as mesmas competências e experiência.
É verdade que o ser humano costuma transferir muitas de suas responsabilidades.
Porém, quando estamos falando de autonomia, que está ligada à autogestão, a atitude de colaboradores muda.
Ainda mais no cenário de pandemia que vivemos hoje, muitas pessoas anseiam por liberdade para criar e trabalhar. Então, este é mais um mito.
Embora o termo ainda seja estranho à muitas pessoas, a verdade é que a autogestão já é uma realidade em muitas empresas e para muitos profissionais.
Sempre será necessário testar e experimentar o que funciona para a realidade de uma organização, mas existem relatos e pesquisas que apontam que a autogestão é o caminho a se seguir.
Chegando ao final deste conteúdo, esperamos que você tenha entendido o que é a autogestão, como ela se desdobra em autogestão pessoal e autogestão emocional, quais são os benefícios de ter autogestão e como desenvolver essa habilidade do futuro.
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Por Mariana Bortoletti
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