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A tecnologia é um tema muito presente nas nossas vidas. Nós a utilizamos nos estudos, no trabalho, no lazer e na vida social com muita frequência.
Seu uso vem aumentando cada vez mais ao longo dos anos. Por isso, não seria uma surpresa se o Enem pedisse uma redação sobre tecnologia.
O maior risco desse tema é acabar caindo em lugares-comuns e dar opiniões pessoais em vez de argumentos bem embasados .
Afinal, todos temos uma opinião sobre o uso de redes sociais ou sobre as fake news. O segundo maior risco é que o tema peça uma abordagem bem específica sobre a tecnologia.
Muitos tópicos sobre essa área passam batidos por nós, como a relação da tecnologia com o desemprego estrutural.
Pensando nisso, vamos tratar de alguns possíveis temas para uma redação sobre tecnologia.
Selecionamos alguns dos principais temas relacionados à tecnologia que podem aparecer na redação do Enem. Veja:
A tecnologia traz muita facilidade, eficiência e oportunidades para todos. Porém, seu uso excessivo pode trazer problemas, especialmente para a saúde.
Alguns exemplos desses prejuízos são:
Além disso, o uso excessivo de tecnologia, principalmente das redes sociais, está associado a problemas cognitivos e psicológicos.
Falta de atenção, problemas para se concentrar, aumento do estresse e o desenvolvimento de doenças como a ansiedade e a depressão podem estar relacionados ao tempo em excesso no computador ou no celular .
🔵Leia também: O que zera a redação do Enem?
Os riscos de desinformação são um tema provável para uma redação sobre tecnologia no Enem.
Esse assunto tem sido cada vez mais discutido porque a internet é uma das formas mais simples e eficientes de compartilhar informações.
E, mesmo com regras e legislações, muitas dessas informações acabam sendo falsas .
As técnicas de compartilhamento de fake news estão se tornando mais refinadas e, muitas vezes, mesmo quem entende de tecnologia tem dificuldades de saber se algo é real ou não.
A desinformação pode chegar de muitas formas. Por exemplo, uma notícia antiga anunciada como recente ou vídeos de um evento sendo mostrados como parte de um evento diferente.
A manipulação de imagens e vídeos também faz parte dessa discussão.
Hoje, é possível editar fotos e vídeos de forma a transformar completamente seus significados e contextos originais.
Nesse sentido, aprender a desvendar o que é real, e o que não é, é tão importante quanto saber onde buscar informações.
A tecnologia pode, realmente, substituir a mão de obra humana? Esse é um tema atemporal para uma redação sobre tecnologia.
Logo que o desenvolvimento tecnológico passou a ganhar força, já começamos a nos preocupar com essa questão.
O desemprego estrutural é aquele que acontece por conta da substituição da mão de obra humana por equipamentos e máquinas.
Hoje em dia, temos linhas de produção totalmente mecânicas, desde a indústria de automóveis até a indústria têxtil.
No Brasil, o desemprego estrutural é um problema recente, porque a modernização das nossas indústrias começou a ganhar mais força nos últimos vinte anos.
O desemprego aumenta a disparidade entre classes sociais e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade.
Em uma redação sobre tecnologia, é interessante apresentar possíveis soluções para isso, como a capacitação e o incentivo ao conhecimento tecnológico.
Você sabia que apenas 3% do lixo eletrônico da América Latina é descartado de forma correta?
É isso que diz uma pesquisa da Organização das Nações Unidas sobre os impactos ambientais da tecnologia.
Os outros 97% do lixo eletrônico descartado não são monitorados, ou seja, seu descarte acontece fora dos meios regulares.
Isso quer dizer que eles podem estar misturados a outros tipos de lixo, que prejudicam os materiais e impedem a reutilização.
O Brasil é o quinto maior produtor mundial de lixo eletrônico.
Quando descartadas corretamente, essas peças contêm materiais de alto valor, como ouro e outros metais, que podem ser recuperados e reutilizados.
Quando não são, o desperdício é imenso, chegando a quase US$ 2 bilhões por ano.
Além disso, os danos ao meio ambiente são imensuráveis. Afinal, estamos falando de materiais que podem levar centenas de anos para se decompor por completo.
Inclusão digital é um assunto de extrema importância que vem ganhando atenção devido aos acontecimentos da pandemia de COVID-19 na educação .
Durante o isolamento social, muitos estudantes se viram prejudicados porque não tinham acesso a computadores, celulares ou bons sinais de internet.
Nos dias de hoje, ter acesso à internet é importante para enviar currículos, participar de cursos, fazer pesquisas, estudar e se comunicar.
Não é apenas uma questão de estar ou não ativo nas redes sociais. Considera-se que usuários de primeira classe da tecnologia são aqueles que vão além das redes.
Ou seja, utilizam a tecnologia e a internet para criar, trabalhar e estudar com frequência, usando as ferramentas para se aperfeiçoarem.
Por isso, a inclusão digital não deseja apenas levar celulares e computadores para quem não tem.
Ela deseja ensinar mais pessoas a utilizar a tecnologia a favor do próprio desenvolvimento, além de permitir acesso mais amplo aos seus recursos.
🔵Leia também: Como fazer redação sem saber nada sobre o tema
Exemplos de redações do Enem nota 1000 que abordaram a tecnologia
Abaixo, vamos ver um exemplo de redação sobre tecnologia que tirou a nota mais alta no Enem.
Procure analisar todas as partes ( introdução , desenvolvimento e conclusão), compreender como os argumentos foram utilizados e perceber como o candidato ligou as ideias umas às outras.
Também é importante prestar atenção em como o candidato fez a proposta de intervenção.
A era digital revolucionou a forma de interagir, as relações de consumo e o acesso a todo tipo de serviço e comodidade. Se a evolução tecnológica foi capaz de proporcionar tanta facilidade e ganho de tempo e de recursos ao dia-a-dia das pessoas, por outro lado expôs, repentinamente, a vida de milhões ao universo de notícias, algoritmos e publicidade virtuais. Durante muito tempo, o alvo de críticas à falta de privacidade foram as redes sociais e o excessivo exibicionismo por parte de seus membros. Entretanto, o que dizer da utilização de dados pessoais por empresas, governos ou órgãos de imprensa, sem que o usuário esteja ciente do conteúdo oferecido e propositalmente direcionado?
Em 2018, Mark Zuckerberg assumiu, durante depoimento, o erro cometido pelo Facebook ao permitir o vazamento de dados de milhões de pessoas pela consultoria política Cambridge Analytics, que deles fazia uso para fins eleitorais. O episódio é significativo não apenas pelo vazamento de informações em si, que já não é mais uma novidade, mas principalmente pela grande repercussão social que teve. Ficou então demonstrado que há, de fato, uma preocupação crescente em torno do assunto e, mais do que isso: que as pessoas estão cada vez mais conscientes e incomodadas com as tentativas de manipulação que vêm sofrendo.
Além disso, é evidente que a insatisfação dos usuários se deve não só ao uso de dados para fins estranhos aos expressamente autorizados, mas também ao controle de suas preferências pessoais, culturais e até mesmo gastronômicas. Tal manipulação é exercida por sistemas de algoritmos que filtram, selecionam e omitem conteúdos de acordo com critérios preestabelecidos de “relevância”, que nada mais são do que a subtração do poder de decisão do indivíduo e sua transferência para o domínio de robôs munidos de inteligência artificial. A humanidade, pouco a pouco, tem se dado conta de que a web, há tempos, ultrapassara a linha que separa a difusão do conhecimento em larga escala da influência indiscriminada sobre o pensamento.
Sendo assim, é nítida a necessidade de uma mudança na forma de lidar com o acesso e coleta de informações online. Porém, ainda mais importante do que a criação de mecanismos que assegurem o seu sigilo, o que ainda tem se mostrado um desafio, é o desenvolvimento da capacidade de discernimento na assimilação do conteúdo oferecido pelas plataformas virtuais. Nesse sentido, a inclusão de alertas e avisos sobre o caráter político ou comercial de determinadas publicações seria uma forma de contribuir para tornar a postura do usuário menos passiva e vulnerável no meio cibernético. Além disso, o investimento em políticas educativas visando à orientação da população no uso de redes sociais, por exemplo, seria uma medida eficaz e eticamente viável frente à ausência de privacidade na internet.
A redação nota mil acima foi feita no Enem de 2018, em que o tema era “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”.
E então, você se sente mais preparado para fazer uma redação sobre tecnologia no Enem?
Por Redação Blog do EAD
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