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Ao começar um texto — seja de qual gênero for — é comum dar uma pequena contextualização da temática, apresentando o assunto que vai ser discutido.
Contudo, muitas vezes, as pessoas caem no erro de exagerar nessa abertura, fazendo trechos pouco objetivos e que acabam cansando o leitor. O nome dessa prática é nariz de cera.
É um termo muito conhecido no meio jornalístico, mas que também serve para pensarmos a redação do Enem .
Na ânsia de atingir o número de linhas exigidos pelo exame, muitos candidatos acabam caindo no nariz de cera, dando explicações e contextos desnecessários para construir a argumentação.
Esse tipo de prática demonstra certo despreparo dos estudantes e pode levar a uma pontuação menor em determinadas competências do Enem.
Quer entender mais sobre o nariz de cera? Continue neste artigo e descubra como evitar essa prática e alcançar uma boa nota no exame.
Nariz de cera é um trecho introdutório que retarda a entrada no assunto específico do texto .
Ou seja, é a conhecida prática de “enrolar” ao escrever um texto, trazendo informações desnecessárias para a compreensão da redação. É um sinal de prolixidade e que torna o texto cansativo e pouco objetivo.
É muito comum que as pessoas caiam no nariz de cera na tentativa de explicar e contextualizar o assunto abordado na narrativa, caindo no erro de trazer descrições excessivas e que não contribuem para o entendimento.
Para a redação do Enem, que segue o modelo dissertativo-argumentativo , é essencial ter objetividade na hora de escrever. Isso permite que os argumentos fiquem claros e bem estruturados no texto.
Contextualizações, exemplos e descrições são certamente bem-vindas na redação, mas somente se fizerem sentido e se realmente contribuírem na construção do texto. Caso contrário, é bem provável que você tenha caído no nariz de cera.
🔵 Leia também: O que zera a redação do Enem?
A redação do Enem é avaliada com base em cinco competências . A competência 3 analisa as seguintes habilidades: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
Ou seja, o candidato precisa elaborar um texto que apresente, claramente, uma ideia a ser defendida e argumentos que justifiquem a posição assumida em relação à temática.
Essa competência trata da coerência e da plausibilidade entre as ideias apresentadas no texto.
Nesse sentido, o nariz de cera vai no sentido oposto ao que propõe essa competência. Afinal, ele traz informações desnecessárias e que não se relacionam de forma direta com os argumentos e ponto de vista defendido na redação.
A competência 3 possui seis níveis de desempenho:
É por esses diferentes níveis de pontuação que, ao recorrer ao nariz de cera, o candidato pode acabar com uma pontuação mais baixa do que esperava.
Já sabemos que o nariz de cera deve ser evitado em uma boa redação, mas como se constrói um texto nota mil?
A primeira coisa para se atentar é que a estrutura da redação Enem segue o modelo dissertativo-argumentativo. Ele consiste na defesa de um ponto de vista por meio da discussão de argumentos e da análise crítica deles.
Esse texto se divide em introdução, desenvolvimento e conclusão.
Para você entender melhor cada uma dessas partes, vamos falar um pouco mais sobre a composição delas abaixo, confira:
A introdução é o parágrafo inicial da sua redação. O ideal é que ele contenha cerca de 5 linhas. Essa parte tem o objetivo de contextualizar o leitor sobre o assunto que você vai discutir ao longo do seu texto.
É nesse momento do texto que muitos candidatos acabam caindo no nariz de cera, por isso é fundamental focar no essencial para a compreensão do leitor.
Uma dica é sempre analisar o seguinte: se eu tirar a informação x, o texto ainda pode ser compreendido? Essa informação colabora para o raciocínio lógico que está sendo seguido? Se a resposta for não, é provável que você tenha feito um nariz de cera.
Abaixo, trazemos mais algumas dicas:
Por ser o início do seu texto, a introdução deve aguçar a curiosidade do leitor, fazendo com que ele se interesse pelo resto da redação.
Não esqueça que o corretor vai ler diversos textos sobre o mesmo assunto, então é importante chamar a atenção dele para conseguir uma boa nota.
Para isso, escolha citações, frases de efeito, definições, exemplos, alusões históricas ou dados que tornem a primeira frase do seu texto chamativa e interessante, instigando a leitura do restante da redação.
Agora que você já chamou a atenção do leitor, é hora de contextualizar a primeira frase com o tema proposto pela redação. Esse momento serve tanto para fazer essa relação, quanto para introduzir a ideia que será defendida no seu texto.
Ou seja, não adianta nada colocar uma frase de um filósofo famoso, se você não conseguir relacioná-la com o assunto da redação. É preciso ter lógica e conexão!
Aqui, é essencial ter cuidado para não cair no erro de contextualizar demais e acabar trazendo explicações desnecessárias, lembre-se que o nariz de cera deve ser evitado.
O texto dissertativo-argumentativo é do tipo opinativo. Ou seja, o autor defende um determinado ponto de vista.
Por isso, é essencial que já na introdução essa posição esteja marcada. Não é obrigatório deixar a sua opinião na última frase do parágrafo introdutório, mas é importante que você deixe evidente qual será a tese defendida.
Assim, fica claro para o corretor qual será o ponto de vista debatido ao longo da sua redação.
Depois da introdução, os próximos dois ou três parágrafos do seu texto devem ser dedicados ao desenvolvimento dos seus argumentos, com cerca de 7 linhas para cada.
Os parágrafos de desenvolvimento são aqueles onde você apresenta os argumentos que defendem a seu posicionamento sobre o assunto, com o objetivo de convencer o leitor.
Abaixo, apresentamos alguns pontos importantes na estrutura do desenvolvimento:
O principal de uma redação dissertativa-argumentativa é a argumentação. E para construir uma boa, é essencial ter fatos e dados sólidos e verídicos que comprovem a sua tese.
Você não deve apenas expor informações, mas analisá-las de forma crítica para convencer o leitor sobre elas e mostrar que você tem autoridade sobre aquilo que está abordando.
Esse é o principal objetivo do seu texto!
Além de ter bons argumentos, é essencial que essas ideias estejam bem conectadas. Isso é essencial para o encadeamento lógico do texto e para garantir uma plena compreensão do seu posicionamento.
Por isso, invista em conectivos e certifique-se de que todas as proposições conversem entre si.
Por fim, a conclusão é o parágrafo que finaliza a redação do Enem. Ela deve conter aproximadamente, 5 linhas.
Aqui, você não deve mais abordar novos argumentos, e sim relacionar o que já foi exposto e propor soluções para os problemas abordados ao longo do texto.
Algumas coisas importantes nesse parágrafo são:
Como a ideia do parágrafo de conclusão é finalizar tudo o que foi abordado ao longo da redação, sintetizar a sua ideia principal é uma forma de começar a finalização do texto.
A redação do Enem exige uma proposta de intervenção para o problema abordado no tema. Por isso, depois de introduzir o leitor ao parágrafo, você deve mostrar as intervenções que podem ser feitas para lidar com o problema.
Para receber uma pontuação boa, é muito importante que você detalhe o agente, o que fazer, como fazer e a finalidade da medida. E não esqueça que é essencial respeitar os direitos humanos , viu?
Por Redação Blog do EAD
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