Tem medo de escrever? Conheça a grafofobia

Redação Blog do EAD • 13 de junho de 2024

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    Claustrofobia, fobia social e aracnofobia são medos que provavelmente você já ouviu falar. Mas e o medo de escrever? Você conhece? É a grafofobia!

    Por mais incomum que possa parecer, esse tipo de fobia afeta diversas pessoas — que muitas vezes até desconhecem a sua condição.

    Sabe aquela ansiedade inexplicável que praticamente o paralisa na hora de escrever uma redação? Ela pode ser fruto da grafofobia!

    Esse medo pode afetar principalmente os estudantes que estão se preparando para o Enem e para os vestibulares. Como já estão submetidos a muita pressão e estresse, eles acabam desenvolvendo um medo psicopatológico de escrever.

    Será que esse é o seu caso? Entenda mais sobre o assunto neste artigo.

    Mas lembramos: este texto não oferece nenhum tipo de diagnóstico, sempre procure ajuda médica para ter o acompanhamento adequado.

    Aqui você ver:

    O medo de escrever existe, sim

    Por mais incomum que possa parecer em um primeiro momento, é importante ressaltarmos: sim, o medo de escrever existe. Ele se chama grafofobia — ou seja, é a fobia à escrita.

    Existem pessoas que têm fobia ao escrever na frente de um público, como assinar um documento em cartório ou fazer uma redação em sala com outros candidatos, por exemplo.

    Já para outras, a mera ideia de escrever algo já pode ser aterrorizante.

    Essa fobia afeta muitas pessoas, mas especialmente aquelas que estão se preparando para ingressar no ensino superior.

    Nessa fase, é comum que os estudantes estejam sob muita pressão e cobrando demais a si mesmos.

    Além de estudar diversas matérias, eles ainda têm que se preparar para a redação, que faz parte importante da maioria dos processos seletivos.

    Nesse cenário, muitos estudantes acabam desenvolvendo um medo paralisante em relação à escrita, que pode evoluir para uma grafofobia.

    Quem sofre com a grafofobia dificilmente consegue desenvolver uma redação — na maioria dos casos, a pessoa trava antes mesmo de começar.

    E é exatamente por essa razão que reconhecer o problema é algo tão importante. Assim, é possível tratá-lo e, consequentemente, escrever com uma maior tranquilidade.

    Mas qual a diferença entre medo e fobia?

    Antes de prosseguirmos nossas explicações sobre grafofobia, é importante diferenciarmos medo e fobia.

    O medo é uma sensação e reação natural de todos os humanos. Ele atua como nosso aliado, sinalizando os perigos reais e sendo essencial para nossa sobrevivência.

    É um sentimento passageiro e que costuma estar ligado a determinados estímulos.

    Já a fobia, é a sensação de medo de forma acentuada, excessiva e até desmedida, que afeta o indivíduo antes mesmo da situação acontecer, causando graus de ansiedade muito elevados.

    A fobia traz prejuízos para a qualidade de vida das pessoas, é um medo desmedido e, em certos casos, até mesmo paralisante.

    A fobia nem sempre é considerada uma doença, ela pode também ser um sintoma ocasionado por outro transtorno.

    De toda forma, não devemos descartar essa sensação, pois é algo completamente diferente de uma ansiedade/medo natural.

    A seguir, trazemos alguns sinais que podem indicar que você está sofrendo de uma fobia.

    Sinais de grafofobia

    Identificar que uma pessoa tem grafofobia pode ser algo complexo.

    Afinal, muitas vezes, a pessoa sente receio de escrever por conta de uma ansiedade ou de algum outro transtorno, e não exatamente por sofrer de grafofobia.

    Por isso, o melhor caminho é sempre procurar um profissional especializado, como um psicólogo ou psiquiatra. São esses profissionais da área da saúde que podem fornecer um diagnóstico correto e orientar sobre o melhor tratamento.

    Abaixo, apresentamos alguns sinais que podem estar relacionados com a grafofobia:

    • medo acentuado, irracional, persistente e inevitável de escrever;
    • receio tão intenso que impede que a pessoa inicie o processo de escrita;
    • ansiedade;
    • suor excessivo;
    • enjoo;
    • batimento cardíaco acelerado;
    • respiração rápida;
    • choro;
    • gritos;
    • irritação;
    • desmaios.

    Como lidar com a grafofobia ao fazer sua redação do Enem

    Já sabemos que o melhor caminho é sempre procurar ajuda profissional, certo?

    Mas, existem algumas práticas que podem ajudá-lo a começar a lidar com essa fobia e diminuir os impactos que ela pode ter na preparação para o Enem.

    Abaixo, apresentamos algumas delas. Confira:

    Entenda do que você tem medo

    Ter medo de escrever não tem relação somente com o próprio ato da escrita. Normalmente, existem outros motivos por trás desse receio demasiado e, muitas vezes, eles não têm nada a ver com segurar a caneta e ficar diante do papel.

    Para quem está se preparando para o Enem, por exemplo, a grafofobia pode estar mascarando o medo do fracasso.

    Afinal, sabe-se que a redação tem um grande impacto na nota do Enem, e só a ideia de não se sair nem nessa etapa já causa uma grande angústia para os estudantes. E isso pode levar a grafofobia.

    É muito comum confundirmos a origem de todo o problema, então é essencial refletir sobre si mesmo e entender de fato o que leva a esse medo da escrita.

    Provoque essa curiosidade em si e, se precisar, anote e refaça todo o caminho até chegar na sua sensação de desconforto.

    Não guarde para si

    O processo de preparação para o Enem pode ser muito solitário, não é mesmo? Afinal, é comum que os estudantes passem horas estudando sozinhos.

    Mas, isso não quer dizer que você deva guardar suas angústias, medos e dificuldades para você.

    Conversar com outras pessoas e revelar as suas sensações pode ajudar muito.

    Além de ter um ponto de apoio, você desafoga e tira um peso dos seus ombros, em vez de guardar tudo que sente somente para você.

    Aprenda a relaxar

    As fobias, no geral, desencadeiam sensações de ansiedade e crises de pânico nas pessoas.

    Por isso, investir em algumas técnicas de respiração e relaxamento pode ser uma ótima forma de controlar essas sensações.

    Meditar ou praticar o mindfulness vai te dar ferramentas e habilidades para você utilizar em situações de descontrole emocional.

    Terapia

    Não tenha receio de buscar ajuda e fazer terapia.

    Você vai ver que, além de superar medos e fobias, você vai desenvolver habilidades sociais, inteligência emocional e ter mais autoconhecimento, fatores muito importantes para o nosso crescimento pessoal e até profissional.

    Tenha hábitos saudáveis

    Além de cuidar da sua saúde mental, dê uma atenção especial a sua saúde física. Para o nosso corpo funcionar bem, precisamos estar saudáveis de maneira integral.

    Por isso, pratique atividades físicas e tenha uma alimentação equilibrada. Tudo isso pode contribuir muito para alcançar o equilíbrio emocional.

    Por Redação Blog do EAD

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