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Você já ouviu falar em coesão referencial e sequencial? Se você vai fazer o Enem, esse é um assunto que não pode faltar na sua lista de estudos da redação.
Para você ficar craque no assunto, vamos te explicar a importância da coesão referencial e sequencial e exemplos desses recursos para produzir um ótimo texto.
Continue com a gente!
Podemos resumir a coesão textual como um recurso da Língua Portuguesa que cria vínculos entre as palavras, as orações e entre diferentes partes de qualquer gênero textual.
Esses recursos dispõem de dois tipos de coesão no texto: a coesão referencial e a coesão sequencial.
Ambos os modelos são de essencial importância para a construção de um bom texto, que deve passar as informações necessárias e ser claro e coeso ao leitor da introdução até o final.
Dessa forma, saber bem sobre coesão referencial e coesão sequencial te coloca na frente na hora de produzir sua redação do Enem ou em qualquer outro vestibular do Brasil. Por isso, vale a pena gravar os conceitos que falaremos a seguir.
A coesão referencial é responsável por criar um sistema de relações entre as palavras e expressões de um texto, permitindo ao leitor identificar os termos a que se referem.
O termo chamado de referente é o que indica a entidade ou situação a que quem fala se refere. De forma mais prática, a coesão referencial é usada como um substituto de termos, evitando, assim, repetições ou uma construção confusa de um texto.
Para o conceito ficar mais claro, leia a frase abaixo:
Usando a frase acima como exemplo, notamos que o termo referente é “Clara”, pois o nome é substituído por “ela” para não repetir a palavra “Ana” e fazer a frase fluir melhor.
Sempre que o referente é retomado no texto, é possível usar palavras para orientar os leitores, indicando se devem voltar atrás para recuperar algo que foi escrito ou se devem procurar a informação mais adiante no texto.
É possível encontrar a coesão referencial com algumas figuras de construção ou sintaxe, tais como as anáforas, catáforas e elipses, e as correferências não anafóricas (contiguidades, reiterações).
Existem 6 tipos de coesão referencial:
Vamos falar detalhadamente sobre cada um desses tipos a seguir.
A anáfora retoma o referente usando elementos coesivos, tais como: artigos, advérbios, pronomes e numerais.
Um exemplo:
Nesse caso, o pronome “Ela” retoma o substantivo próprio “Fernanda”.
Diferentemente da anáfora, a catáfora antecipa o referente. Ou seja, o referente é encontrado somente depois do termo coesivo. É comum que a catáfora seja empregada por meio de pronomes demonstrativos e indefinidos.
Confira o exemplo:
Veja que o pronome oblíquo “a” introduz o substantivo próprio “Bruna”, que só aparece depois.
Esse modelo ocorre quando há utilização de algum termo com valor coesivo correspondente ao de outro elemento do texto.
Veja o exemplo:
O substantivo “cachorro” é retomado posteriormente pelo termo “amigo de quatro patas”. Com isso, evitou-se a repetição desnecessária da palavra.
Esse caso diz respeito a uma maneira de dar ênfase em algum termo e, com isso, mantém-se o sistema de referências no interior do texto.
Note o exemplo:
A repetição do nome do ex-presidente brasileiro serve para reforçar sua ação.
A chamada contiguidade é vista quando existe o uso de termos que são do mesmo campo semântico.
Exemplo:
Note que os substantivos em negrito criam no fragmento um campo semântico relacionado a rio. Conforme cada um desses substantivos é usado, retoma o assunto central e faz com que o texto progrida.
A elipse serve para omitir um ou mais termos da oração, que são facilmente identificáveis pelo leitor. Ou seja, não há necessidade de repetição visto que o leitor já sabe sobre o que o autor está falando.
Confira o exemplo:
No trecho do poema, acontece a omissão do pronome “eu” no terceiro verso. Com isso, essa omissão é justificada pelo fato de o leitor conseguir entender a quem o autor se refere.
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Agora que já falamos sobre a coesão referencial, vamos falar um pouco sobre a sequencial.
Este modelo cria nos textos as condições para sua progressão, garantindo a articulação entre as partes do escrito para estabelecer relações entre as informações utilizando, por exemplo, flexões de tempo e de modo dos verbos, e também as conjunções. Com isso, o autor evita a falta de coesão textual.
Podemos elencar 8 tipos de coesão sequencial. São eles:
Veja exemplos de termos que se encaixam em cada uma das oito definições, além de uma frase em que é possível empregá-los:
Além disso; também; vale lembrar; pois; outrossim; agora; de modo geral; por iguais razões; inclusive; até; é certo que; é inegável; em outras palavras; além desse fator…
Exemplo:
Embora; não obstante; entretanto; mas; no entanto; porém; ao contrário; diferentemente; por outro lado…
Exemplo:
Felizmente; infelizmente; obviamente; na verdade; realmente; de igual forma; do mesmo modo que; nesse sentido; semelhantemente…
Exemplo:
Somente; só; sequer; senão; exceto; excluindo; tão somente; apenas…
Exemplo:
Em primeiro lugar; a princípio…
Exemplo:
Como se nota; com efeito; como vimos; portanto; pois; é óbvio que; isto é; por exemplo; a saber; de fato; aliás…
Exemplo:
Em suma; por conseguinte; um última análise; por fim; concluindo; finalmente; por tudo isso; em síntese, posto isso; assim; consequentemente…
Exemplo:
Em seguida; depois; no geral; em termos gerais; por sua vez; outrossim…
Exemplo:
Agora que você já sabe como funciona a coesão referencial e sequencial, não deixe de reforçar o conceito com a ajuda de mapas mentais ou resumos que englobem os tipos de coesão, suas principais aplicações e, até mesmo, os exemplos apresentados.
Ter esse conteúdo na ponta da língua (e da caneta esferográfica preta) vai te destacar entre os candidatos do Enem, pois te deixará ainda mais preparado para produzir um texto dissertativo-argumentativo de qualidade, além de auxiliar na resolução das questões de Linguagens e suas Tecnologias.
Por isso, não dê bobeira! Estude bem este e outros conteúdos que vão te ajudar a tirar uma nota boa na redação do Enem. Com isso, é sucesso garantido. Bons estudos!
Por Redação Blog do EAD
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