Você sabe a diferença entre estudo ativo e estudo passivo?

Redação Blog do EAD • 13 de junho de 2024

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    Você sabe dizer a diferença entre o estudo ativo e o estudo passivo?

    Os dois métodos são importantes para os estudantes, principalmente para aqueles que estão se preparando para o Enem e o vestibular. Por isso, é preciso conhecê-los para saber qual combina mais c om o seu estilo de aprendizagem.

    Neste artigo, você encontrará as principais informações sobre cada um dos métodos e ainda algumas dicas de como é possível fixar melhor o conteúdo depois de estudar.

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    As características do estudo ativo

    O estudo ativo, como o próprio nome diz, é o oposto do método passivo — aquele que é utilizado nas escolas do Brasil, em que as aulas são explanativas.

    No modelo ativo, o estudante é considerado o protagonista da aula, pois é ele quem pesquisa, lê, analisa, questiona e resolve problemas relacionados ao conteúdo. O professor ocupa o papel de facilitador desse processo.

    A principal ideia do método ativo é que   o estudante se envolva completamente com o assunto   e que ele mesmo procure pelas respostas conforme as dúvidas forem aparecendo.

    Existem   diversas técnicas de memorização para utilizar o estudo ativo. A primeira delas é a resolução de questões, já que essa é uma ótima maneira de reter conhecimento. Além de ajudar a identificar o que domina sobre o assunto e as partes que ainda tem dificuldade, a técnica serve como um guia de estudos para o estudante se tornar um especialista no conteúdo.

    Outra técnica são os flashcards. Eles são mais usados para a revisão de conceitos, fórmulas e ideias que sejam um pouco mais complexas.

    Para utilizá-los, é só escrever os pontos mais importantes do assunto que está estudando em um pedaço pequeno de papel, de forma bem resumida e direta. Assim, conseguirá consultá-los sempre que precisar, inclusive no seu tempo livre, e fixar o conteúdo.

    Os flashcards são um exemplo de técnica de estudo ativo. Créditos: AnnasPhotography/Pixabay. Os flashcards são um exemplo de técnica de estudo ativo. Créditos: AnnasPhotography/Pixabay.

    Já os   mapas mentais   são a técnica perfeita para praticar a criatividade e ainda por cima conseguir retomar os assuntos que foram estudados. O objetivo é organizar os principais tópicos do conteúdo de uma maneira em que seja possível relembrar o que foi aprendido só de olhar rapidamente para o papel.

    Modelo de mapa mental disponibilizado pelo Canva. Modelo de mapa mental disponibilizado pelo Canva.

    Ensinar um assunto para outra pessoa também é uma ótima maneira de praticar o estudo ativo. Nessa técnica, basta dividir uma disciplina em pequenas partes e fazer uma aula — bem simples — sobre ela.

    O recomendado é fazer isso assim que estudar um determinado assunto enquanto as informações ainda estão frescas na memória. Se não tiver nenhuma pessoa disponível para aprender, uma solução é gravar um áudio para ouvir outras vezes no futuro.

    Também existem outras maneiras de praticar o estudo ativo, como o   Método Robinson   e o   Método Honey Alonso. Cabe a você descobrir qual é o melhor para seu estilo de aprendizagem e o único jeito de fazer isso é ao testá-los.

    Claro que você não precisa testar um por um, já que são muitos, mas estude um pouco sobre eles e filtre quais fazem mais sentido para você.

    O que é o estudo passivo

    O tipo de estudo passivo, como dito anteriormente,   é o mais utilizado nas escolas brasileiras. Nele, o estudante simplesmente recebe uma informação ao ler ou escutar um conteúdo, sem resolver questões para fixar o aprendizado ou sequer fazer anotações.

    O momento de apenas receber o conteúdo tem um papel considerado como fundamental em qualquer aprendizagem, mas é importante reconhecer as suas limitações.

    Ele é o primeiro contato do estudante com uma matéria específica, porém, sozinho, não é o suficiente para que o conteúdo seja absorvido.

    Por esse motivo, nos últimos anos o estudo passivo tem sido visto por professores mais como   um empecilho do que um facilitador da retenção de novas informações. Isso porque é muito mais fácil nos distrairmos enquanto apenas lemos ou escutamos algo, sem exercer qualquer atividade de fixação de aprendizado.

    O problema se torna maior ainda quando o estudante se acostuma a só assistir às aulas. Com isso, fica munido somente de teoria e pouca — ou nenhuma — prática.

    Em poucas semanas, isso pode se transformar em um problema, já que a memória começa a falhar e, consequentemente, os conteúdos passam a ser esquecidos.

    As aulas expositivas são um exemplo de estudo passivo. Créditos: Sam Bayle/Unsplash. As aulas expositivas são um exemplo de estudo passivo. Sam Bayle/Unsplash.

    A diferença entre estudo ativo e passivo

    Nos dois tipos de estudos há aprendizagem, mas as semelhanças param por aí.

    As diferenças começam quando, no estudo ativo, o estudante age para fixar o conteúdo que acabou de aprender — como quando faz perguntas pertinentes ou explica o que acabou de entender para outra pessoa.

    Já no estudo passivo, o estudante apenas recebe a informação e não faz nada com ela. Esse método ainda é muito utilizado por ser menos cansativo do que o ativo e dá a impressão — geralmente falsa — de que tudo já foi aprendido. Somente nos momentos de realizar provas ou exames vemos que não é bem isso que acontece.

    Quando usar o estudo ativo ou o passivo

    De uma maneira geral, não existe uma regra ou uma resposta cientificamente comprovada que mostre qual dos formatos deve ser usado e em qual momento é o melhor para usar cada um.

    O mais indicado, então, é alternar entre as duas técnicas de maneira natural enquanto estuda. O único perigo nessa situação é utilizar o mesmo formato todos os dias e para todas as disciplinas.

    Isso porque não existe a possibilidade de aprender um novo assunto sem passar pela parte mais teórica e já pular para a resolução de questões. Nesses casos, o estudo passivo se faz necessário para que o estudo ativo possa acontecer.

    Existem algumas dicas, no entanto, que podem ajudar a escolher qual método utilizar em determinados momentos dos estudos.

    Para os estudantes que estão em cursinhos pré-vestibulares presenciais, por exemplo, a principal vantagem é que eles podem escolher quais aulas vão assistir.

    Nesse momento, o autoconhecimento é uma ótima ferramenta para que possam optar por frequentar apenas as aulas que têm mais dificuldades e o tempo das outras pode ser utilizado   para treinar provas antigas e exercícios.

    Outra dica são as revisões mensais e os flashcards como maneiras de intensificar o estudo ativo.

    Já para os estudantes que fazem curso pré-vestibular de maneira online, esse formato permite que desenvolvam um esquema híbrido entre o estudo passivo e o ativo.

    Além de poder assistir às aulas que consideram mais necessárias, como os que fazem cursinho presencial, o estudante conta com a vantagem de poder decidir a velocidade da videoaula e de rever o conteúdo quantas vezes quiser.

    Uma maneira de mesclar os dois formatos em tempo real é pausar as aulas e verificar como aquele assunto específico é abordado e cobrado nos exames. Por isso a modalidade EAD é a que dá mais liberdade ao estudante de personalizar a maneira de estudar.

    Independentemente se você escolher usar o método ativo ou o método passivo para estudar, certifique-se de que vai conseguir entender o assunto. Depois disso, não se esqueça de colocá-lo em prática para fixá-lo.

    Por Redação Blog do EAD

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    Uma mulher usando fones de ouvido está sorrindo em um fundo azul.

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