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A meditação para crianças traz muitas vantagens com relação ao rendimento escolar, promovendo maior capacidade cognitiva, concentração e redução do estresse.
É recorrente falar sobre meditação para adultos, porém, no mundo atual, as crianças também sofrem dificuldades com os muitos estímulos a que são submetidas. Além do acesso excessivo a tecnologias digitais, como a internet, o uso de aplicativos e de brinquedos eletrônicos, a rotina de uma criança no mundo contemporâneo pode ser bastante exaustiva, com aulas extras, cursos, esportes. Atualmente elas têm pouco tempo para brincar livremente.
Esse excesso pode ocasionar à criança uma desconexão de si mesma, podendo desenvolver fobias e sintomas físicos, como crises de pânico e de ansiedade. Isso impacta no desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos estudantes, devido à desorganização de seu estado de atenção e do aumento do nível de estresse.
É por causa desse contexto que profissionais da educação vêm repensando sua maneira de atuar, criando outras maneiras inovadoras de docência, ao apresentar uma educação mais voltada para o século 21.
Exatamente por isso, muitas escolas estão acrescentando em seu programa escolar um momento exclusivo para meditação em sala de aula.
Neste artigo, você vai saber como a meditação pode auxiliar nesse processo, quais são as práticas mais indicadas para as crianças e adolescentes, assim como vai entender melhor de que forma os estudantes podem se beneficiar destas técnicas milenares no ambiente escolar.
Confira:
A meditação é uma prática ancestral, seguida há anos por muitas culturas do mundo oriental e que envolve técnicas de concentração, relaxamento e foco no presente.
Embora seu objetivo principal seja de obter mais autoconhecimento, assim como plenitude emocional e espiritual, há benefícios cientificamente comprovados para a saúde física, tais como a melhora da cognição, diminuição do estresse, o aumento da imunidade e a redução de sintomas relacionados à depressão, principalmente em crianças e adolescentes.
A prática é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera que os cuidados com a saúde devem contemplar um “estado de completo bem-estar físico, mental e social” .
O parlamento inglês realizou um estudo sobre meditação em salas de aula em 2015, requisitando a três escolas de referência que desenvolvessem modelos de ensino. O relatório apontou que, além de melhorar o desempenho dos estudantes, a meditação pode ajudar na construção de competências socioemocionais , como perseverança, resiliência, confiança e colaboração.
Meditar também melhora o gerenciamento de capacidades cognitivas e emocionais, porque revela que quem está aberto a entender o outro se torna mais colaborativo.
Para começar a meditação, a escola deve iniciar com algo simples, breve e lúdico. Elementos sonoros, respiração e objetos para aliviar ansiedade, como bolas de massagem e materiais com texturas diferentes, podem ajudar.
O ideal é realizar a prática antes das aulas começarem, assim a turma ficará mais disposta a aprender durante o dia e vai realizar as atividades com mais atenção.
A preparação dos docentes quanto a esse tipo de atividade também é fundamental. É sempre importante destacar que a prática de meditação não se trata de algo religioso, assim como é fundamental explicar aos pais os benefícios desta experiência para os estudantes e como ela funciona.
Existem diversas possibilidades de trabalhar a meditação nas atividades escolares, e a instituição de ensino deve buscar uma melhor orientação de como realizá-la de uma maneira que esteja em sintonia com o seu planejamento escolar.
O contexto pós-pandêmico estimulou com que as escolas procurassem novas formas de relacionamento e aprendizado no ambiente escolar . Um exemplo bem-sucedido é o desenvolvido na escola Matias de Albuquerque, em Porto Alegre.
Por meio do projeto “Vivendo valores na escola” , foi introduzida durante a pandemia no currículo escolar a atividade de meditação mindfulness, atividade que acabou por se tornar presencial e que virou um sucesso entre estudantes e pais.
Na cidade de Esteio, zona metropolitana de Porto Alegre, o Colégio Camilo Alves também desenvolve desde 2016 a prática do mindfulness, além de exercícios respiratórios, em um projeto que foi primeiro pensado para os professores e que se estendeu aos estudantes.
Em São Paulo, a rede de escolas bilíngue Maple Bear, que atende alunos da educação infantil até o fundamental, adotou a prática de meditação entre as aulas, também uma época pós-pandemia, o que resultou em um ambiente mais tranquilo de estudo.
No Rio de Janeiro, o Colégio Dom Pedro II introduziu a Meditação Laica Educacional , método que faz parte do programa de formação da instituição, nas aulas de educação física, pensando em reduzir os níveis de estresse dos estudantes, mas com resultados evidentes em relação a concentração e níveis de aprendizado.
É fundamental que as instituições de ensino procurem pesquisar sobre o assunto e busquem, com a ajuda de uma formação em novas práticas pedagógicas, um melhor direcionamento destas atividades.
Com este artigo, você aprendeu mais sobre como a meditação para crianças podem auxiliar no ambiente escolar, seus benefícios e as melhores práticas que podem ser trabalhadas com estudantes em sala de aula.
Além de melhorar a capacidade de concentração e memória, a meditação é uma atividade inovadora que está sendo incluída por muitas escolas , a partir do desenvolvimento de uma nova forma de ensino mais sintonizada com as mudanças que estamos vivendo na sociedade e que dialogam diretamente com as novas tendências educacionais voltadas às novas gerações.
Os benefícios desta prática beneficiam professores e estudantes, repercutindo em um ambiente mais calmo e melhores relações cognitivas e de aprendizado.
Por Redação Blog do EAD
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