Descubra como lidar com a gestão de conflitos em sua empresa

Redação Blog do EAD • 13 de junho de 2024

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit

Você sabia que existe uma área dos Recursos Humanos especializada em gestão de conflitos?  

A gestão de conflitos vai muito além de uma simples mediação de discussões entre colaboradores, fazendo parte de um trabalho contínuo e estratégico na prevenção de problemas.   

Ao fazer um diagnóstico sobre os conflitos entre as equipes e suas causas, o setor de RH assume, com atitudes proativas, a busca de uma melhor comunicação para lidar com divergências entre colaboradores.

Com isso, o resultado é um clima organizacional mais harmônico e colaborativo, devido à resolução eficiente e ágil.  

A seguir você vai aprender mais sobre a gestão de conflitos no meio corporativo.

Você vai conferir:

O que é gestão de conflitos?

Gestão de conflitos é uma área que desenvolve um planejamento de comunicação assertiva para lidar com divergências entre colaboradores, mantendo o respeito e o comprometimento profissional.

Em um ambiente coletivo, as divergências de opiniões entre pessoas que costumam trabalhar no mesmo ambiente podem gerar alguns conflitos.  

A má condução destes embates pode ocasionar um impacto negativo na empresa, como o atraso no cronograma de entregas das equipes e frustrações na relação com as partes interessadas.  

Por isso, é importante estabelecer soluções e estratégias, a partir de competências socioemocionais , para evitar problemas de relacionamento organizacional, de uma forma que se procure manter um ambiente de trabalho saudável e equilibrado.   

Tipos de conflitos

Inicialmente, existem duas categorias de conflitos – o interno, em que ocorre pela inter-relação entre pessoas da mesma empresa, e o externo, que pode ocorrer entre empresas ou até mesmo instituições.  

O consultor administrativo Idalberto Chiavenato identifica , dentro destes tipos, algumas categorias, como:   

  • Conflito manifestado: também chamada de “conflito aberto”, tal divergência é expressada por meio de interferência ativa ou passiva por pelo menos uma das partes.  
  • Conflito percebido: ocorre quando as partes envolvidas entendem que o confronto existe ao perceberem que seus objetivos divergem entre si e que podem acontecer interferências. É o conflito latente.  
  • Conflito experienciado: provoca sentimentos negativos como raiva, hostilidade e medo entre as partes. Por não se manifestar de modo claro e objetivo, pode ser chamado de conflito velado.  

O que gera conflitos dentro de uma organização

Dentro de um ambiente corporativo, os conflitos ocorrem principalmente por pressão do mercado, forçando a organização a adaptar-se às novas realidades.

Muitas vezes, mudanças organizacionais podem trazer demissões, reestruturações e espalhar medo e resistência, o que representa uma fértil fonte de conflitos.   

Outro motivo pode ser a escassez de recursos, devido a enxugamentos promovidos pelas organizações, pois podem limitar o desempenho de colaboradores e departamentos.

Também ocorrem embates nas equipes por conta do choque entre metas e objetivos, nos quais os impasses entre departamentos ou diretorias se evidenciam. 

A importância de saber gerir conflitos nas empresas  

Um bom mediador de conflitos dentro de uma empresa pode agregar muitos benefícios, ao fazer com que o ambiente se torne um espaço de escuta e diálogo .

Um gestor de conflitos eficiente faz com que o diálogo se torne cada vez mais produtivo e integrador, o que acaba fazendo inclusive parte da cultura da empresa  

Alguns dos benefícios identificados no trabalho com gestão de conflitos são:   

  • Melhoria no engajamento da equipe, pois os funcionários se sentem amparados pela gestão e pelo setor de RH , devolvendo a confiança com mais empenho e dedicação;
  • Fortalecimento da cultura empresarial, com sincronia entre os valores da organização e o perfil dos funcionários;
  • Gera resultados efetivos, uma vez que o engajamento e a motivação estão intimamente ligados ao grau de satisfação dos colaboradores;
  • Reduz a sobrecarga e o absenteísmo, além da importância da gestão de conflitos como uma ferramenta de atração de talentos e não somente de retenção.

Abordagens possíveis dentro da gestão de conflito

De acordo com o pesquisador e consultor Idalberto Chiavenato, há três maneiras de abordagens quanto a gestão de conflitos: 

Abordagem estrutural

O conflito se forma das percepções criadas pelas condições de diferenciação, recursos limitados e escassos e de interdependência. Se o gestor agir sobre algum desses elementos geradores, a situação conflitante poderá ser controlada mais facilmente.  

Abordagem de processo

Essa abordagem procura reduzir conflitos por meio da modificação de processos. Pode ser conduzida de três formas:  

  1. A desativação do conflito, em que uma das partes opta pela cooperação, promovendo o acordo;
  2. Reunião de confrontação entre as partes, em que são abertos os motivos do conflito de maneira mais direta entre os envolvidos;
  3. Colaboração, que ocorre após passadas as etapas anteriores, com as duas partes buscando uma resolução vantajosa para todos.  

Abordagem mista

Envolve tanto os aspectos estruturais como os de processo e pode ser feita por meio da adoção de regras para resolução de conflitos ou criação de papéis integradores.  

A adoção de regras cria regulamentos que delimitem a ação das pessoas.

Já a criação de papéis integradores cria terceiras partes dentro da organização disponíveis para auxiliar na busca de soluções favoráveis dos conflitos que possam surgir.  

É preciso lembrar que nem todo conflito é igual e não deve ser abordado da mesma forma, por isso as soluções devem ser pensadas dependendo da situação apresentada.

P or esta razão, o gestor precisa construir habilidades como negociação, litígio, arbitragem, ouvidoria e conciliação.  

5 formas de administrar conflitos

A administração de um ambiente mais harmonioso depende muito do gestor, que costuma ser a primeira pessoa procurada para conciliar equipes em torno de um mesmo objetivo.  

Então, é essencial que o gestor de conflitos desenvolva algumas capacidades essenciais, como:   

1. Assumir responsabilidades e exercer liderança

A gestão de conflitos cabe às lideranças da empresa, uma vez que os gestores conhecem melhor o perfil de cada profissional e seu comportamento.  

Dessa maneira, o líder não deve se abster do envolvimento com possíveis conflitos ou falhas na comunicação. Ele deve ter uma postura imparcial e buscar a melhor solução para ambos os lados e para a própria empresa.  

2. Estimular a comunicação

A boa comunicação é um dos pilares essenciais para a gestão de conflitos, tanto na resolução quanto na prevenção.  

Uma iniciativa eficaz é a criação de um canal interno, como plataformas colaborativas, intranet e aplicativos.  

Outra ação interessante é realizar conversas francas e periódicas sobre desempenho profissional, comportamento e posturas observadas, reforçando pontos fortes e a serem desenvolvidos.

3. Praticar a escuta ativa

Antes de colocar qualquer solução em prática, é necessário ouvir o que cada uma das partes envolvidas no conflito tem a dizer.  

Procure escutar com atenção, sem julgamentos e interrupções, tentando se colocar no lugar do outro, observando a linguagem não-verbal e estimulando uma maior abertura.  

4. Negociar e determinar prazos

Os conflitos podem tomar um tempo maior do que o esperado, mas é importante que todos os colaboradores da equipe estejam unidos em busca de um objetivo maior.  

Ao determinar um prazo para a solução, ele não deve ser apresentado como uma imposição, mas colocado como um desafio.  

5. Contar com uma metodologia de gestão de conflitos

É muito importante buscar uma maneira estratégica de gestão de conflitos dentro da empresa que evite comportamentos negativos que se repetem.

Ela deve contemplar abordagens práticas e padronizadas, que possam ser replicadas por todos os líderes.  

Outro ponto são práticas de recrutamento e seleção que garantam que os colaboradores se encaixem na cultura da empresa.   

Erros que devem ser evitados na gestão de conflitos

O gestor, na dissolução de conflitos, deve evitar se acomodar, se omitir, não dialogar com a equipe e cobrar os colaboradores.

Porém, a postura que deve ser realmente abolida na gestão de conflitos é o abuso de poder, no qual o gestor se torna uma liderança tóxica.  

O abuso de poder leva o líder a impor as suas decisões a todos os colaboradores, o que gera uma reação negativa por parte do time, com resultados desastrosos, a ponto de fazer com que a companhia perca talentos por desligamento voluntário.

Leia também

Por Redação Blog do EAD

Gostou deste conteúdo? Compartilhe com seus amigos!

Uma mulher usando fones de ouvido está sorrindo em um fundo azul.

Relacionados

sidebar-bottom

 Categorias

Entre na Faculdade

Cursos de Graduação

EAD

Guia das Profissões

Vida na Universidade

Estude para o ENEM

Carreira

Mercado de Trabalho