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A Geração Alpha compreende crianças e adolescentes nascidos depois de 2010 e se caracteriza por indivíduos hiperconectados, versáteis e questionadores.
As gerações são uma definição sociológica que busca compreender as características em comum entre um grupo de pessoas e como essas características se deram.
Os Baby Boomers , por exemplo, são uma geração que surgiu a partir da explosão de nascimentos pós segunda guerra mundial e sintetiza o pensamento progressista da época. Já os millennials são a primeira geração a crescer com as transformações trazidas pela internet, e que acabaram condensando a incerteza de crises econômicas.
Hoje, o mercado de trabalho está começando a ser dominado pela Geração Z , os nascidos entre 1995 e 2009, que são caracterizados por serem nativos digitais e engajados politicamente.
E embora todas essas gerações tenham traços marcantes e interessantes, o assunto do artigo de hoje é a Geração Alpha. Formada por crianças e adolescentes, essa geração está crescendo rodeada pela tecnologia, sem conseguir distinguir o online do offline e prometendo trazer uma visão de mundo totalmente nova.
Você vai conferir:
Segundo as definições sociológicas de geração, a Geração Alpha compreende indivíduos nascidos depois do ano de 2010. É ela quem segue a Geração Z.
Hoje, pessoas nascidas dentro desse grupo são crianças e adolescentes e o principal diferencial deles em relação às outras gerações é sua maneira de ver o mundo e sua relação com a tecnologia.
A Geração Alpha está hiperconectada, pois cresceu em um ambiente rodeado de tecnologia. Isso faz com que essas crianças e adolescentes desenvolvam habilidades de maneira acelerada e que não consigam ver diferença entre o online e o offline.
Para a Geração Alpha, os dispositivos de acesso à internet não são apenas ferramentas, eles são parte de suas vidas e uma das principais maneiras de interagir com o mundo.
Nascidos principalmente dos millennials, algo interessante é que essa geração é mais apegada aos pais e vê neles seus ídolos. Isso porque os pais dessa geração estão, de maneira geral, mais presentes no dia a dia da criança e participando muito mais de brincadeiras e jogos com eles.
Outro ponto que pode contribuir para essa conexão entre pais e filhos é o fato de que a Geração Alpha nasceu de pais mais velhos, já que a média de idade de um casal ao ter seu primeiro filho aumentou bastante nos últimos anos .
Algo a se notar também é a visão de mundo que a Geração Alpha tem. Foi entendido que, para essas crianças e adolescentes, não existe barreira entre pessoas porque o diferente é visto por eles como a norma.
Assim como o papel dos estereótipos de gênero é cada vez mais deixado de lado. Para os Alphas, não existe “coisas de menino” e “coisas de menina”. Tudo é para todos. Segundo estimativas , até 2025 essa geração terá um total de 2 bilhões de pessoas.
Não existe um consenso sobre a existência de uma geração após a Alpha, porém já existem profissionais falando sobre uma possível Geração C .
Segundo esse grupo, a Geração C abrigaria as crianças nascidas a partir de 2016. O principal acontecimento que moldaria essa geração seria a pandemia de Covid-19 e todas as modificações sociais, de trabalho e nas relações familiares que ela trouxe.
Porém, talvez o mais acertado seja ver a pandemia de Coronavírus como mais um dos acontecimentos que moldaram a Geração Alpha, assim como foi o bug do milênio para os millennials e a queda do muro de Berlim para a Geração X .
Confira abaixo uma listagem com as principais características que marcam a Geração Alpha:
Agora que já entendemos quem é a Geração Alpha e o que os fazem ser como são, vamos tentar entender como essas crianças e adolescentes enxergam o processo de aprendizagem.
Algo a se levar em consideração na hora de montar um plano de aula ou propor uma atividade é que essa geração já tem todas as respostas na ponta dos dedos por causa dos seus celulares.
Quando surge alguma dúvida, é mais provável que essas crianças busquem a resposta no Google (ou perguntem para a Siri ou Alexa) do que ir até um professor.
Por isso, pode ser que provas que peçam conceitos ou atividades de perguntas e respostas muito fechadas sejam vistas como enfadonhas por eles.
Essa característica pode ser vista de maneira negativa por muitos professores, especialmente de gerações anteriores, porque pode dar a impressão de que o aluno está usando o smartphone como um cérebro auxiliar, porém, esse comportamento traz oportunidades de ir além com o conteúdo.
A verdade é que estamos vivendo uma era em que toda a informação está disponível para ser buscada na internet.
E o papel do professor será cada vez de guiar, ajudar o aluno a entender qual é a melhor maneira de buscar essa informação e como filtrar o que é enriquecedor e o que pode atrapalhar. Por isso, prefira atividades que vão além da memorização de conceitos, traga mais experimentos e oportunidades de invenção para a sala de aula.
Como cresceu tendo acesso a todas as informações que precisa, a Geração Alpha tem muito mais interesse pela experimentação do que pela teoria. Eles gostam de aprender fazendo, gostam de criar e inventar, gostam de interagir.
E essa abordagem pode ser uma aliada em sala de aula, especialmente porque esse grupo de crianças e adolescentes precisará ser muito mais inventivo e crítico quando sair da escola .
Estima-se que metade dos trabalhos que conhecemos hoje terão desaparecido em 2035 por conta da tecnologia e do uso da inteligência artificial para fazer tarefas repetitivas. Isso significa que a Geração Alpha precisará crescer sendo desafiada a sempre pensar fora da caixa. Assim, ela se tornará o diferencial humano no mercado de trabalho.
E desenvolver esse diferencial humano também passa por atividades que estimulem a criatividade, trabalho em grupo e resolução de problemas. Enquanto professor, você pode ter um papel essencial nisso propondo atividades que desafiem a Geração Alpha a colocar a mão na massa e a ir além.
Outro ponto importante a se ter em mente é que a Geração Alpha não será um grupo workaholic ou que se define enquanto sua profissão, assim como a Geração X ou os Millennials.
Pelo contrário, já foi observado que a saúde mental e o bem-estar é uma prioridade para essas crianças e adolescentes. E essa priorização traz uma desaceleração. Isso significa que o jeito “slow” de fazer as coisas será cada vez mais comum.
Por isso, é importante que seu plano de aulas passe por atividades que envolvam mindfullness, consumo sustentável e atividades que gerem autenticidade e conexão.
Como você percebeu, a Geração Alpha é um grupo que está desafiando a abordagem da educação. Em sala de aula, é preciso ser muito mais experimental e aberto às tecnologias.
Além disso, a maneira com que essas crianças e adolescentes veem o mundo desafia também a maneira com que o professor expõe um conteúdo ou escolhe seus suportes. Por isso, algo que pode ajudar é utilizar a neurociência como aliada.
Existem cursos de especialização em educação pensados exatamente para auxiliar o professor a entender como utilizar metodologias ativas e fundamentos neurocognitivos para potencializar o aprendizado de seus alunos.
Esses cursos podem ser feitos na modalidade EAD, com aulas 100% online e reconhecimento do MEC.
Por Mariana Bortoletti
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