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Na Era da Informação, como formar cidadãos capazes de criar, interpretar e compartilhar conteúdo de forma ética e responsável?
A educomunicação fornece as ferramentas necessárias para professores ensinarem crianças e adolescentes a lidarem com as diferentes mídias.
Conheça os fundamentos dessa área transdisciplinar a seguir:
A educomunicação é um conjunto de práticas educacionais que visam a construir ecossistemas comunicativos nos mais diferentes ambientes de relacionamento humano, de acordo com a Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação ( ABPEducom ).
As práticas educacionais envolvem o planejamento, a execução e a avaliação de programas e atividades educomunicativas com crianças, adolescentes e adultos. Essas ações ampliam a capacidade de expressão do indivíduo e estimulam o pensamento crítico sobre o conteúdo veiculado nas mídias tradicionais e digitais. Elas podem ser planejadas e executadas por pedagogos , professores e comunicólogos consultores em educomunicação.
Já um ecossistema comunicativo é toda rede que conecta pessoas com interesses em comum. Ele deve ser aberto, participativo e democrático para que o potencial de expressividade de cada indivíduo seja ampliado. Pode ser a turma de uma escola, um grupo de pais ou uma comunidade em uma rede social.
A palavra “educomunicação” também denomina um campo do conhecimento transdisciplinar, que se consolidou nos cursos de Comunicação e Educação das universidades latino-americanas na década de 1990.
A ABPEducom coloca como objetivo da educomunicação o fortalecimento do protagonismo de crianças, adolescentes e adultos no exercício do direito à expressão, por meio da criação de ecossistemas comunicativos em espaços formais e informais de aprendizagem.
Esse objetivo macro norteia o planejamento de programas e projetos educomunicativos, que têm como metas principais:
O termo “intervenção” em educomunicação se refere à realização de atividades que ajudem crianças e adolescentes a se relacionarem com as mídias, além de contemplar ações de mediação e de inovação.
As intervenções na educomunicação têm como pilares o desenvolvimento pessoal do indivíduo, o bem-estar coletivo da sociedade e a vivência democrática plena. Elas são separadas em 7 categorias, mas compartilham os mesmos valores:
Conheça o foco de cada uma das intervenções:
Voltada para capacitar crianças, adolescentes e adultos a praticarem uma comunicação dialógica, usando ou não as novas tecnologias.
Estimula o uso de recursos da comunicação para facilitar a construção do conhecimento, como portais de notícias, podcasts, redes sociais e vídeos.
Implanta e otimiza fluxos de comunicação nos ecossistemas comunicativos.
Inserção das novas tecnologias na educação, o que inclui promover a alfabetização digital e o desenvolvimento das competências digitais.
Produção de conteúdo midiático para fomentar a aprendizagem de valores e conceitos.
Ensino do diálogo e da comunicação pela emoção por meio das linguagens artísticas.
Divulgação, pesquisa e estudo sobre educomunicação.
Pesquisadores já vislumbram a criação de uma oitava área de intervenção da educomunicação, relacionada à conscientização sobre as mudanças climáticas e a preservação do meio ambiente.
De qualquer modo, uma prática educativa pode ser categorizada em mais de uma área de intervenção da educomunicação.
Um jornal escolar produzido pela turma do 9º ano, por exemplo, pode ter como referencial a “pedagogia da comunicação”, pois ajuda as crianças a dominarem o uso da Língua Portuguesa. Ao mesmo tempo, é uma ação de “educação para a comunicação”, pois a produção de um jornal ajuda os estudantes a entenderem o papel que a imprensa tem na sociedade e quais critérios são adotados para definir o que é notícia ou não.
As iniciativas de educomunicação contribuem para o desenvolvimento das competências gerais previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) , em especial as de número 4 e 5:
Falando especificamente das etapas formais de ensino, a educomunicação contribui de maneira geral com os 6 direitos de aprendizagem e desenvolvimento da Educação Infantil, que são:
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A primeira área de intervenção da educomunicação, “Educação para a comunicação”, fica explícita na BNCC a partir da descrição da sexta competência específica de linguagens que deve ser desenvolvida ao longo do Ensino Fundamental:
Para o Novo Ensino Médio, a BNCC aborda a intervenção da educomunicação nas competências específicas 2 e 3 de Linguagens e suas Tecnologias:
Depois de conhecer os aspectos teóricos, hora de colocar a educomunicação em prática com a sua turma!
As atividades abaixo são um resumo dos planos de aula disponibilizados pelo projeto Nova Escola. No final de cada tópico, você vai encontrar o link para consultar o plano na íntegra.
Após explicar o tema da aula, o professor deve instigar a turma a pontuar as características que conhecem do gênero “diário” e dos vlogs que já acompanham na internet.
Em seguida, exemplos de vlog devem ser exibidos para as crianças. Aproveite para perguntar quais outros gêneros de conteúdo digital a turma conhece e quem já fez um vídeo nesse formato.
Por fim, separe a turma em duplas e peça para anotarem nas folhas pautadas as impressões que tiveram sobre os exemplos assistidos, como a linguagem utilizada e as expressões corporais. Também peça para descreverem quais etapas eles acham que são necessárias para produzir um vídeo no formato de diário.
O professor deve ler junto com a turma a entrevista digital com o grafiteiro Speto, publicado em 2017 no jornal O Povo.
Explique para a turma que vocês vão trabalhar um texto que aborda o grafite. Em seguida, projete algumas fotos desse tipo de ilustração.
Pergunte para os estudantes se eles sabem o que é um grafite e o que pensam sobre essa forma de expressão. Depois, fale que vocês vão ler em conjunto uma entrevista com um grafiteiro. Nesse momento é importante perguntar o que a turma sabe sobre o gênero “entrevista”.
Antes de passar a entrevista, mostre o título da matéria: “Entrevista com o grafiteiro Speto”. Incentive as crianças a falarem quais perguntas e respostas imaginam encontrar.
Elas devem ser divididas em grupos de 3 ou 4 pessoas. Cada um deles vai ler a entrevista e, em conjunto, responder as seguintes perguntas:
Comece a aula com a seguinte pergunta: existe diferença entre propaganda e publicidade?
Depois de a turma compartilhar as respostas, separe-a em grupos e entregue para cada um deles um conjunto de imagens. Os estudantes devem definir quais imagens são uma propaganda e quais são publicidade.
Enquanto os grupos de organizam, separe o quadro em duas grandes colunas, uma com o título “propaganda” e outra, “publicidade”. Peça para os estudantes separarem nas colunas as imagens que consideram os melhores exemplos de cada categoria.
Por fim, converse com toda a turma sobre os resultados da atividade. A ideia é que eles consigam pontuar as características de cada gênero.
💡Quer saber mais sobre educomunicação? Confira as fontes que consultamos para fazer este artigo:
Por Olívia Baldissera
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