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Sabemos que a escola é um momento intenso para os pequenos na educação infantil, seja nos anos iniciais ou na volta às aulas. Afinal, é uma mudança de rotina, um tempo de descobertas e novas experiências fora da zona de conforto que é a casa e a companhia dos responsáveis.
Se você é professor, sabe do desafio que pode ser e como é preciso um preparo para lidar com as adversidades do momento, além de pensar em formas de melhorar isso.
O acolhimento possui uma importância ímpar nessa hora, promovendo uma fase muito mais tranquila para as crianças e também para os educadores, tornando o dia a dia mais satisfatório para todos.
Entenda nesse artigo os principais pontos a respeito do acolhimento na educação infantil e como manejar esse período de maneira eficaz.
O que você vai ver a seguir:
Conforme Fabíola da Costa Farias em seu artigo “ Pode entrar a casa é sua! O acolhimento na educação infantil e a relação família-escola ”, divulgado no Congresso Nacional de Educação de 2015:
O acolhimento na educação infantil é um dos pilares para a construção de uma relação de parceria entre família e escola, além de constituir-se como elemento fundamental na rotina do trabalho pedagógico em diferentes espaços e tempos na educação infantil.
Sendo assim, o acolhimento é um momento para assegurar aos envolvidos que eles terão afeto e cuidado e que eles têm a segurança esperada para atingir objetivos satisfatórios de aprendizagem e convivência.
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Por mais que seja preciso acolhimento na adaptação, as palavras possuem diferenças entre si.
A adaptação diz respeito ao momento em que criança e família começam ou retomam a ida à escola. É o momento em que o pequeno se depara com um ambiente novo, com expectativas sobre o comportamento dos adultos, das outras crianças e até mesmo sobre a forma de se relacionar com os objetos e brinquedos.
Ele também constrói referências a partir de suas vivências e experiências, independentemente se for um bebê ou uma criança maior.
A adaptação é um processo individual, pois cada criança possui um tempo específico para sentir confiança e segurança na escola, de ver as semelhanças e diferenças desse lugar com a sua casa e aprender as regras dispostas.
A chamada “ansiedade de separação” é comum e natural, e também é uma fase particular. Há meninos e meninas que sofrem mais com esse momento e outros que passam por ele de maneira mais distraída e tranquila.
É em tudo isso que entra o acolhimento. Ele pode fazer uma enorme diferença nessa fase da Educação Infantil e em como a pessoa vai lembrar da sua entrada na vida escolar.
O acolhimento, então, se difere da adaptação porque faz parte dela. Ele diz muito mais respeito ao papel do educador e da escola com criança e família.
Trata-se de como o estudante será tratado, fazendo-o se sentir amado e protegido, enquanto a adaptação é um processo construído entre os pares educativos (pais, crianças, professores e escola) para se ajustar no local e rotina novos.
Yan Krukov/Pexels
Como a pesquisadora e educadora Fabíola da Costa Farias escreveu no artigo que citamos acima, “acolher as famílias em sua diversidade e acolher as crianças em suas singularidades são atitudes fundamentais para a efetivação do trabalho da escola”.
Cada criança possui um comportamento. É difícil padronizar esse processo. Sendo assim, o acolhimento deve ter um olhar mais específico para cada estudante.
Há os que possuem rituais para comer, dormir e executar atividades, e todo esse comportamento deve ser compreendido e levado em consideração, adaptando a criança à nova rotina e respeitando seu tempo e seus limites.
Afinal, como já dissemos aqui, a introdução na Educação Infantil pode ser assustadora, visto que tudo é novo, incluindo para a família, que também precisa se integrar na nova fase.
Não se deve rotular o estudante por suas características rotineiras, mas, sim, acolher essas manifestações e entender as reações possíveis.
Um exemplo clássico são crianças que possuem dificuldade em se despedir dos pais: não forçar a separação e dar uns minutinhos a mais pode ser uma forma efetiva de acolhimento.
Outro exemplo é conversar com os pequenos, acolher seus sentimentos, explicar o motivo de eles estarem ali, o quão benéfico aquela experiência vai ser e quantas coisas legais farão durante o dia. Esse diálogo é de extrema importância e faz diferença.
No que diz respeito ao projeto pedagógico para a Educação Infantil, é preciso que ele atue para garantir uma boa segurança emocional às crianças.
As escolas podem se apoiar na orientação das diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) , que afirma que as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estruturantes as interações e as brincadeiras. Estes dois pilares são o foco que a escola precisa para cumprir seu dever de assegurar aos estudantes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, se expressar e se conhecer.
A partir dos eixos estruturantes, é possível organizar atividades que ajudem a proporcionar o sentimento de acolhida e sejam aliadas no processo de adaptação ao ambiente escolar.
É muito importante a participação da família nesse momento de adaptação e, também, de acolhimento.
A escola precisa estar preparada para dar suporte aos pais e responsáveis que também passam por esse período, assegurando que será algo tranquilo e que podem confiar plenamente na estrutura pedagógica ali presente.
Uma dica de ouro é começar o acolhimento já no início do ano letivo, promovendo reuniões nesse começo, mostrando a proposta da escola, estipulando as principais regras, explicando as atividades que os pequenos farão nos processos de adaptação e acolhimento e o papel de escola e família em tudo isso. As reuniões devem acontecer mais vezes durante o ano, tornando um compromisso de importância e transparência.
Uma boa comunicação entre responsáveis e escola coopera e muito na parte de acolhimento às famílias, construindo uma relação de confiança e clareza, assegurando de que será uma experiência acolhedora aos seus pequenos. Esse tipo de atitude ajuda a gerar menos estresse entre todas as partes envolvidas.
Quando falamos de retomada à escola após o ensino remoto, o papel da família se torna ainda mais importante, visto que as crianças conviviam ainda mais com os responsáveis durante o período de aulas online. Como citamos anteriormente, é preciso analisar caso a caso para manejar melhor cada situação.
Seguindo os eixos estruturantes da BNCC para a Educação Infantil, sugerimos quatro atividades que promovem o acolhimento e podem ser muito divertidas de serem feitas no ambiente escolar. Confira!
A primeira proposta estimula o convívio entre as crianças da turma. Para muitos estudantes, o espaço de troca e convívio com os colegas, principalmente fora do círculo familiar, pode ser uma novidade.
Considerando que muitas passaram grande tempo dentro de casa devido a pandemia, seja em ensino remoto ou não, suas habilidades sociais não estão tão bem desenvolvidas. Por isso a importância de estimular o convívio saudável entre a turma.
Divida os estudantes em pares ou pequenos grupos. Dê a tarefa de contarem uns para os outros o que mais chamou a atenção num tema específico. Você pode passar um desenho educativo curto, por exemplo, ou levar as crianças para conhecer toda a escola (veja a atividade 2) e pedir para que dividam as percepções sobre o que mais gostaram.
Outra sugestão é pedir para que desenhem sobre isso e compartilhem com os colegas numa espécie de mural na sala de aula.
O objetivo da atividade é incentivar o convívio social e dar espaço para que cada estudante se sinta protagonista e importante naquele espaço. Caso haja algum conflito, medie a situação de maneira calma e acolhedora. Essa atitude fará com que a criança deposite mais confiança no educador.
Para começar o acolhimento, é interessante apresentar às crianças o local que irão frequentar dali em diante. Fazer uma espécie de “tour guiado” pela escola é uma atividade lúdica que fará os estudantes se sentirem acolhidos e seguros de estarem ali.
Essa experiência estimula a familiarização com o espaço e um fortalecimento ou criação de vínculo com o ambiente escolar. Após essa circulação, é possível fazer uma conversa com os pequenos pedindo para que eles contem ou desenhem o que mais gostaram no passeio, após interagir com o espaço e os objetos ali dispostos.
Créditos: Izzy Park/Unsplash.
Apesar de, aos poucos, estarem perdendo a obrigatoriedade nos lugares, as máscaras ainda são eficazes dispositivos de proteção na pandemia e várias instituições de ensino exigem seu uso durante a permanência escolar.
Sabemos que muitas crianças não gostam de usá-las e, num local que exige seu uso, é importante saber manejar a situação de maneira lúdica.
A atividade aqui proposta é personalizar essa máscara com enfeites de bichinhos ou personagens, por exemplo, visto que nessa fase as crianças criam identificação com figuras. Assim elas vão se sentir mais seguras e confortáveis usando o acessório.
Uma atividade que sempre rende ótimos frutos, a contação de histórias também é uma sugestão. É possível reunir as crianças em uma roda, promovendo conceitos de organização no espaço, e contar uma história – esta que pode ser escolhida em conjunto pela turma, deixando a atividade ainda mais interativa.
A contação de histórias estimula a atenção e o envolvimento das crianças no que está sendo contado, além de que, no final, pode-se abrir uma roda de conversa para que cada um compartilhe uma opinião sobre o que acabou de ouvir ou, até mesmo, fazer uma atividade que se relacione com o tema da historinha.
São várias nuances a serem analisadas no processo pedagógico de adaptação e acolhimento, não é mesmo?
A principal delas é aprender a lidar com as inseguranças dos estudantes, ter escuta ativa e diálogo constante com os pequenos, mostrando o mundo novo que estão se inserindo.
Para isso, é importante que o educador se atualize e esteja cada vez mais preparado para formar futuros cidadãos do século 21, além de se especializar em assuntos que vão aprimorar o seu conhecimento.
Isso é possível com cursos rápidos e especializações , que têm uma ementa alinhada às demandas atuais da sociedade. Cursos de pós-graduação em Educação Infantil oferecem disciplinas ainda mais específicas, que podem ser realizadas na modalidade EAD.
O importante é fortalecer vínculos com os estudantes e continuar a aprender sempre.
Por Redação Blog do EAD
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