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A abordagem da urbanização vai além das definições técnicas na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias do Enem.
Mas antes de conhecer os aspectos socioeconômicos e históricos do processo, é preciso entender o conceito de urbanização e no que ele é diferente da ideia de crescimento urbano.
É o que você vai ver a seguir. Confira:
A urbanização é a transformação que ocorre por meio do crescimento da população urbana. Refere-se ao aumento proporcional das pessoas que moram na cidade em relação à população rural.
A urbanização também é um processo social que engloba as mudanças comportamentais que ocorrem na sociedade com o deslocamento de pessoas entre a cidade e o campo.
Já o crescimento urbano se refere ao crescimento de uma cidade do ponto de vista da infraestrutura. Esse crescimento tem o sentido de ampliação, como a construção de moradias, escolas e estruturas básicas para a sobrevivência.
O crescimento urbano pode ser horizontal ou vertical:
A urbanização tem como marco inicial a Revolução Industrial , de forma lenta até o início do século 20.
Após a Segunda Guerra Mundial , muitos países desenvolvidos conseguiram concluir o processo. É neste mesmo período que os países subdesenvolvidos aceleraram o processo de urbanização, entre eles, o Brasil.
Vale ressaltar que existem dois fatores ligados ao processo de urbanização:
Nos países desenvolvidos, muitas pessoas foram atraídas pelas oportunidades de emprego decorrentes da industrialização. Inclusive, no campo também ocorreu uma modernização trazida pela indústria, que fez o homem ser substituído por maquinários agrícolas.
🔵 Leia também: O que é Geopolítica e como esse conteúdo aparece no Enem
O processo de urbanização no Brasil tomou impulso após 1930, com a política industrial do governo Vargas.
Um forte êxodo rural aconteceu em consequência das precárias condições de vida no campo e da atração exercida pelas grandes cidades com melhores ofertas de empregos, principalmente nas indústrias.
No caso brasileiro, contribuiu ainda os benefícios das leis de proteção ao trabalhador urbano a partir de 1943.
Hoje, no Brasil, a população da zona urbana é muito maior do que a população da zona rural.
Para você ter uma ideia, em 2010, ano em que foi realizado o último Censo do IBGE , o país tinha uma população de aproximadamente 191 milhões de habitantes. Desses, cerca de 161 milhões viviam nas zonas urbanas, enquanto apenas 29 milhões viviam na zona rural.
Mas nem sempre foi assim. Até a década de 1960, a maioria da população morava no campo e a quantidade de cidades era bem menor do que a atual. Nesse período, as cidades existiam para atender às necessidades das atividades desenvolvidas no espaço agrário e das atividades mineradoras, principalmente da cana-de-açúcar, do ouro e do café.
Na década de 1970, o número de habitantes morando nas cidades foi, pela primeira vez, maior do que a população que vivia na zona rural.
Esse crescimento foi motivado, principalmente, pela:
A urbanização tem sido cobrada com frequência na prova do Enem de Ciências Humanas e suas Tecnologias e não se restringe apenas às questões de Geografia. O conteúdo também aparece em Sociologia, pela interdisciplinaridade do assunto.
A urbanização pode ainda ser associada a outros temas dentro da própria Geografia, no enunciado das questões.
Também ressaltamos o quanto é importante que o candidato compreenda as causas e a forma como a urbanização acontece nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Como resultantes do processo de urbanização, as características e a articulação dos espaços urbanos podem ser o tema central de algumas das questões, merecendo destaque:
Além disso, o Enem aborda as consequências do crescimento sem planejamento das cidades e os principais problemas estruturais, sociais e ambientais encontrados nos centros urbanos.
Listamos abaixo os assuntos com maior probabilidade de serem abordados na prova:
Existem alguns conceitos que, se bem compreendidos, podem ajudar bastante na resolução de questões do Enem sobre urbanização:
Hora de revisar o que você aprendeu até aqui com questões sobre urbanização que caíram no Enem.
As perguntas foram retiradas do banco de provas e gabaritos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela realização do Enem.
A participação social no planejamento e na gestão urbanos ganhou impulso a partir do Estatuto da Cidade (Lei n. 10.257/2001), que estabeleceu condições para elaboração de planos diretores participativos, instrumentos esses indutores da expansão urbana e do ordenamento territorial que, a princípio, devem buscar representar os interesses dos diversos segmentos da sociedade. No entanto, é notório o limite à representação dos interesses das camadas sociais menos favorecidas nesse processo. Este rumo deve ser corrigido e deve-se continuar buscando mecanismos de inclusão dos interesses de toda a sociedade.
Caderno Objetivos de Desenvolvimento Sustentável — ODS n. 11: tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Brasília: Ipea, 2019.
Qual medida promove a participação social descrita no texto?
Desde 2009, a área portuária carioca vem sofrendo grandes transformações realizadas no escopo da operação urbana consorciada conhecida como Porto Maravilha. Parte importante na tentativa de tornar o Rio de Janeiro um polo de serviços internacional, a “revitalização” urbana deveria deixar para trás uma paisagem geográfica que ainda recordava a cidade do início do século passado para abrir espaço, em seu lugar, à instalação de modernas torres comerciais, espaços de consumo e lazer inéditos e cerca de cem mil novos moradores, uma nova configuração socioespacial capaz de alçar a área portuária do Rio de Janeiro ao patamar dos waterfronts de Baltimore, Barcelona e Buenos Aires.
LACERDA, L.; WERNECK, M.; RIBEIRO, B. Cortiços de hoje na cidade do amanhã. E-metropolis, n. 30, set. 2017
As intervenções urbanas descritas derivam de um processo socioespacial que busca a
A vida das pessoas se modifica com a mesma rapidez com que se reproduz a cidade. O lugar da festa, do encontro quase desaparecem; o número de brincadeiras infantis nas ruas diminui — as crianças quase não são vistas; os pedaços da cidade são vendidos, no mercado, como mercadorias; árvores são destruídas, praças transformadas em concreto. Por outro lado, os habitantes parecem perder na cidade suas próprias referências. A imagem de uma grande cidade hoje é tão mutante que se assemelha à de um grande guindaste, aliás, a presença maciça destes, das britadeiras, das betoneiras nos dão o limite do processo de transformação diária ao qual está submetida a cidade.
CARLOS, A. F. A. A cidade. São Paulo: Contexto, 2011 (adaptado).
No contexto das grandes cidades brasileiras, a situação apresentada no texto vem ocorrendo como consequência da
O consumo da habitação, em especial aquela dotada de atributos especiais no espaço urbano, contribui para o entendimento do fenômeno, pois certas áreas tornam-se alvos de operações comerciais de prestígio com a produção e/ou a renovação de construções, diferente de outras porções da cidade, dotadas de menor infraestrutura.
SANTOS, A. R. O consumo da habitação de luxo no espaço urbano parisiense. Confins, n. 23, 2015 (adaptado).
O conceito que define o processo descrito denomina-se
O critério que rege a hierarquia urbana é a
Por Redação Blog do EAD
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