A evolução dos modelos atômicos [Química no Enem]

Mariana Bortoletti • 13 de junho de 2024

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    Os modelos atômicos nos ajudam a entender a constituição, as propriedades e o comportamento dos átomos. 

    A necessidade de entender o átomo remonta da Grécia Antiga, mas foi apenas no século XIX, com o avanço da tecnologia, que os testes experimentais se tornaram mais precisos. 

    Desde então, tivemos a evolução dos modelos atômicos. 

    Ou seja, quando as descobertas de um cientista substituem as do que veio anteriormente, mantendo conceitos corretos. 

    A evolução dos modelos atômicos é um conteúdo recorrente dentre as questões de química no Enem, por isso trouxemos aqui um guia sobre o assunto. 

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    O que são os modelos atômicos?  

    Os modelos atômicos são uma maneira criada por cientistas para entender como funciona o átomo.  

    Ainda na Grécia Antiga, filósofos  como Leucipo e Demócrito , acreditavam que toda matéria era formada por partes pequenas, partículas minúsculas que eles chamaram de átomo.  

    Em grego, átomo significa “não parte” (a = não, tomo = parte).  

    Isso porque  eles acreditavam que o átomo não se dividia , que ele era a última parte da matéria a conseguir se partir.  

    Os modelos atômicos, então, começaram a ser pensados nesta época.  

    Porém, devido à falta de tecnologia para comprovar os experimentos, os estudos de átomos foram esquecidos e apenas voltaram ao foco no século XIX.  

    A evolução dos modelos atômicos  

    A partir do século XIX, os estudos sobre modelos atômicos se tornaram mais frequentes.  

    Nessa época, descobriu-se que os gregos estavam certos e que toda matéria é mesmo formada por partículas pequenas, e que, ao contrário do que eles pensavam, o átomo podia se dividir.  

    Dessa forma, começou a acontecer a evolução  dos modelos atômicos .  

    Isso significa que uma descoberta era substituída por outra quando se descobria novas partes do átomo ou uma nova estrutura.  

    Aquilo que estava certo em um modelo continuava para o próximo, mas o que estava errado era substituído por algo novo.  

    Fonte: todamateria.com.br  

    Hoje, nós temos uma série com cinco modelos atômicos para estudar:  

    • Modelo atômico de Dalton , de 1803, também chamado de “modelo bola de bilhar”  
    • Modelo atômico de Thomson , de 1898, chamado de “modelo pudim de passas”  
    • Modelo atômico de Rutherford , de 1911, o conhecido “modelo nuclear”  
    • Modelo atômico de Bohr , de 1913, que seguia um “modelo planetário”  
    • Modelo atômico quântico , de 1926, o mais recente, conhecido por “nuvem eletrônica”  

    Confira um detalhamento sobre cada um dos modelos abaixo:  

    Modelo Atômico de Dalton

    John Dalton foi o primeiro a retomar  as ideias de Leucipo e Demócrito para criar o primeiro modelo atômico em 1803.  

    Chamado de modelo atômico de Dalton ou Modelo bola de bilhar, esse modelo via o átomo como uma esfera indivisível, maciça e indestrutível, assim como os gregos antigos.  

    Dalton entendia que toda matéria era formada por essas pequenas partículas.  

    Fonte: todamateria.com.br  

    Ele também declarou que os átomos dentro de um elemento químico tinham o mesmo tamanho, mas que esse tamanho podia ser diferente do tamanho de átomos dentro de outros elementos químicos.  

    O modelo atômico de Dalton foi desbancado quando Thomson descobriu os elétrons.  

    Modelo Atômico de Thomson  

    Em 1898, Joseph John Thomson descobriu os elétrons e mudou a maneira como o átomo era visto.  

    Os elétrons são partículas de carga negativa que fazem parte dos átomos e, percebendo a existência deles, Thomson desbancou o modelo de Dalton, provando que o átomo pode se dividir.  

    Fonte: todamateria.com.br  

    Dessa forma, o modelo atômico aceito nesse período era o de Thomson, o modelo pudim de passas, isso porque ele foi desenhado como uma esfera positiva com elétrons marcados ao longo dela.  

    O que a descoberta de Thomson trouxe, então, foi que os átomos eram formados por partículas ainda menores do que ele e que havia carga positiva e negativa dentro da esfera.  

    Porém, enquanto Thomson trabalhava em seu modelo, Eugene Goldstein, em 1886, identificava a existência de outra partícula, o  próton .  

    Mas isso só seria confirmado por Rutherford, anos mais tarde.  

    Modelo Atômico de Rutherford  

    Aquilo que tinha sido especulado e identificado por  Eugene Goldstein  em 1886, foi confirmado por  Ernest Rutherford  em 1911.  

    Ele conseguiu demonstrar em seus experimentos que o átomo não era indivisível, mas formado por um núcleo de energia positiva e elétrons ao redor dele.  

    Fonte: todamateria.com.br  

    Mesmo que Thomson já tivesse identificado que o átomo não era indivisível, foi o modelo de Rutherford que quebrou o átomo em pedaços de vez.  

    Isso porque o modelo de Thomson ainda imaginava o átomo como uma esfera. Já o modelo de Rutherford imaginava o átomo como um sistema e não como uma esfera.  

    O modelo de Rutherford, apesar de disruptivo, não era definitivo.  

    Modelo Atômico de Bohr   

    Em 1913, dois anos depois,  Niels Bohr  propôs uma teoria baseada em uma pergunta que não saía de sua mente.  

    Ele estava se perguntando o motivo de os elementos emitirem cores próprias ao serem expostos a certas condições.  

    Através de experimentos, ele descobriu que isso acontecia porque os elétrons não ficavam parados na eletrosfera ao redor do núcleo do átomo, mas que eles se moviam.  

    Fonte: todamateria.com.br  

    Bohr identificou que os átomos se movem dentro das camadas da eletrosfera e que, para fazer isso, eles precisam liberar energia ou absorver energia.  

    Para se aproximar do núcleo, eles absorvem energia e para se afastar, liberam.  

    Por isso, esse modelo também pode ser chamado de “modelo planetário” porque imagina o núcleo como o sol no centro do sistema solar e os elétrons como planetas.

    Modelo Atômico Quântico  

    Embora o modelo de Bohr parecesse complexo e completo o suficiente, novamente descobriu-se que ele não era definitivo.  

    Isso porque em 1926, cientistas chegaram ao modelo atômico que ainda é aceito hoje em dia.  

    Fonte: todamateria.com.br  

    Neste modelo, chamado de modelo quântico ou “nuvem eletrônica”, o átomo contém um núcleo formado por prótons (carga positiva) e nêutrons (carga neutra), e elétrons (carga negativa) formando uma nuvem eletrônica ao seu redor.  

    Como diversos cientistas contribuíram para o desenvolvimento da  mecânica quântica , a descoberta deste modelo atômico não recebe o nome de um cientista específico.  

    Questões do Enem sobre modelos atômicos para praticar  

    Agora que você já fez um tour pela evolução dos modelos atômico, chegou a hora de treinar. E não existe forma melhor do que com questões que já caíram no Enem.  

    Assim, você consegue não apenas praticar o conteúdo, mas também entender e mecânica das questões. Por isso,  acesse aqui  as edições anteriores do Enem!  

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    Por Mariana Bortoletti

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