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Português é uma das disciplinas básicas do ensino médio. Por isso, é claro que ela não ficaria de fora do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem.
As questões de português fazem parte da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, que costuma assustar candidatos.
E não é por menos, essa prova apresenta enunciados extensos e exige muita atenção e capacidade de interpretação de textos.
Porém, a verdade é que não existe com o que se preocupar.
Estando com os estudos em dia e se dedicando a entender quais são os assuntos de português que mais caem no Enem, você consegue se sair bem na parte de linguagens!
Neste artigo, nós reunimos tudo o que você precisa saber sobre o que cai em português no Enem. Também reunimos exemplos de questões e dicas de como se preparar.
Confira:
Como você viu acima, as questões de língua portuguesa no Enem aparecem dentro da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Essa prova conta com 45 questões objetivas, com cinco alternativas cada, e aborda não apenas português, mas uma língua estrangeira (espanhol ou inglês), literatura, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação.
A questões de língua portuguesa representam 60% dessa prova.
A maior parte delas é acompanhada de enunciados longos, como trechos de livros, reportagens, músicas e poemas, mas também podem aparecer quadrinhos, tirinhas, tabelas e anúncios publicitários.
Por isso, as duas principais exigências da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias são a atenção e a interpretação de texto.
O candidato precisa estar atento para entender exatamente qual é o objetivo da questão.
A prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias é aplicada sempre no primeiro dia de Enem, aquele que é considerado o mais concorrido.
Nele também é aplicada a prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias e a redação.
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Agora que você já sabe como é a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, chegou o momento de falar sobre os assuntos de português que mais caem no Enem.
Analisando as mais de duas décadas de aplicação da prova, conseguiu-se notar que existem sete conteúdos recorrentes, assuntos que sempre aparecem entre as questões.
São eles:
Abaixo, você confere uma explicação detalhada sobre cada um desses assuntos de português que mais caem no Enem:
A interpretação de texto é uma habilidade esperada do candidato no Enem em todas as provas, porém ela é ainda mais exigida na prova de Linguagens.
Isso porque grande parte das questões exige a leitura de um texto e sua interpretação. Por isso, esse é o principal assunto recorrente dentre as questões de português.
Então, não deixe de treinar sua leitura e interpretação de texto. Faça exercícios, leia muito e se acostume com diferentes tipos de texto para aumentar sua capacidade de compreensão.
A variação linguística também um dos assuntos que mais caem no Enem por ser o movimento natural e comum de uma língua. Ela acontece por fatores históricos e culturais.
De modo geral, a variação linguística acontece devido ao contexto geográfico e sociocultural de um grupo de falantes. E como o Brasil é um país de dimensões continentais, essa é uma realidade muito viva na nossa nação.
Por isso, não deixe de colocar a variação linguística na sua lista de conteúdos para estudar.
Assim como a variação linguística, o debate entre o uso da linguagem culta e da linguagem coloquial é uma queridinha do Enem.
Esse assunto costuma ser bastante explorado na prova de Linguagens especialmente através de questões que abordam o preconceito linguístico.
🔵 Leia também: Linguagem culta e coloquial: como o assunto aparece no Enem?
Se você já está estudando para o Enem, sabe que a língua portuguesa possui diferentes tipos de gêneros textuais.
E ter essa diversidade na ponta da língua é essencial para se sair bem na prova.
Então a dica é estudar cada um deles e fazer exercícios para conseguir entender como identificá-los e diferenciá-los.
Chamamos de intertextualidade a criação de um texto a partir de outro já existente.
Ou seja, quando um texto apresenta elementos semânticos e/ou formais que se referem a outros textos produzidos anteriormente.
Um bom exemplo de intertextualidade é uma paródia. Isso porque ela é um novo texto que referencia uma produção anterior.
A intertextualidade pode aparecer de forma explícita ou implícita em um texto ou imagem.
Esse também é um assunto recorrente porque o Enem gosta de explorar a função de uma determinada expressão ou texto.
Por isso, entender as funções da linguagem é essencial para fazer uma boa prova.
Para entender suas funções, é preciso entender que a linguagem serve para comunicar algo a alguém. Sendo assim, ela tem as seguintes funções:
Estude o que cada uma dessas funções representa e quais são os elementos da mensagem aos quais correspondem cada função.
Por fim, as figuras de linguagem também são um dos assuntos de português que mais caem no Enem. Isso porque elas são uma constante na comunicação.
As figuras de linguagem servem para dar ênfase à mensagem, relacionando-se com aspectos de semântica, fonologia ou sintaxe das palavras.
Alguns exemplos de figuras de linguagem mais comuns são:
Para entender as figuras de linguagem, estude todas elas, como elas funcionam e como modificam o texto onde aparecem.
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Mesmo sendo objetivas, as questões do Enem exigem uma série de competências.
E saber quais são essas competências é uma boa forma de entender exatamente o que as provas esperam do candidato.
Pensando nisso, reunimos abaixo as nove competências da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Ou seja, aquilo que o Enem espera de você. Confira:
Confira abaixo exemplos de questões de português que caem no Enem. Separamos uma questão para cada um dos assuntos que mais aparecem na prova.
A língua tupi no Brasil
Há 300 anos, morar na vila de São Paulo de Piratininga (peixe seco, em tupi) era quase sinônimo de falar língua de índio. Em cada cinco habitantes da cidade, só dois conheciam o português. Por isso, em 1698, o governador da província, Artur de Sá e Meneses, implorou a Portugal que só mandasse padres que soubessem “a língua geral dos índios”, pois “aquela gente não se explica em outro idioma”.
Derivado do dialeto de São Vicente, o tupi de São Paulo se desenvolveu e se espalhou no século XVII, graças ao isolamento geográfico da cidade e à atividade pouco cristã dos mamelucos paulistas: as bandeiras, expedições ao Sertão em busca de escravos índios. Muitos bandeirantes nem sequer falavam o português ou se expressavam mal. Domingos Jorge Velho, o paulista que destruiu o Quilombo dos Palmares em 1694, foi descrito pelo bispo de Pernambuco como “um bárbaro que nem falar sabe”. Em suas andanças, essa gente batizou lugares como Avanhandava (lugar onde o índio corre), Pindamonhangaba (lugar de fazer anzol) e Itu (cachoeira). E acabou inventando uma nova língua.
Os escravos dos bandeirantes vinham de mais de 100 tribos diferentes”, conta o historiador e antropólogo John Monteiro, da Universidade Estadual de Campinas. “Isso mudou o tupi paulista, que, além da influência do português, ainda recebia palavras de outros idiomas.” O resultado da mistura ficou conhecido como língua geral do sul, uma espécie de tupi facilitado.
ÂNGELO, C. Disponível em: <http: //super.abril.com.br>. Acesso em: 8 ago. 2012. (Adaptado).
Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a
interseção de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequência de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios.
CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).
Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não!
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.
POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado).
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
A vida ao redor é a pseudorrealidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica e público.
Disponível em: www.odevoradordelivros.com. Acesso em: 24 jun. 2014.
TEXTO I
Mama África Mama África (a minha mãe)
É mãe solteira
E tem que fazer
Mamadeira todo dia
Além de trabalhar
Como empacotadeira
Nas Casas Bahia
Mama África tem tanto o que fazer
Além de cuidar neném
Além de fazer denguim
Filhinho tem que entender
Mama África vai e vem
Mas não se afasta de você
Quando Mama sai de casa
Seus filhos se olodunzam
Rola o maior jazz
Mama tem calos nos pés
Mama precisa de paz
Mama não quer brincar mais
Filhinho dá um tempo
É tanto contratempo
No ritmo de vida de MamaCHICO CÉSAR. Mama África. São Paulo: MZA Music, 1995.
TEXTO II
Fonte: IBGE A nova família brasileira. Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 17 dez. 2012 (adaptado).
A pesquisa, realizada pelo IBGE, evidencia características das famílias brasileiras, também tematizadas pela canção Mama África. Ambos os textos destacam o(a)
Deficientes visuais já podem ir a algumas salas de cinema e teatros para curtir, em maior intensidade, as atrações em cartaz. Quem ajuda na tarefa é o aplicativo Whatscine, recém-chegado ao Brasil e disponível para os sistemas operacionais iOS (Apple) ou Android (Google). Ao ser conectado à rede wi-fi de cinemas e teatros, o app sincroniza um áudio que descreve o que ocorre na tela ou no palco com o espetáculo em andamento: o usuário, então, pode ouvir a narração em seu celular.
O programa foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Carlos III, em Madri. “Na Espanha, 200 salas de cinema já oferecem o recurso e filmes de grandes estúdios já são exibidos com o recurso do Whatscine!”, diz o brasileiro Luis Mauch, que trouxe a tecnologia para o país. “No Brasil, já fechamos parceria com a São Paulo Companhia de Dança para adaptar os espetáculos deles! Isso já é um avanço. Concorda?”
Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 25 jun.2014 (adaptado).
Por ser múltipla e apresentar peculiaridades de acordo com a intenção do emissor, a linguagem apresenta funções diferentes. Nesse fragmento, predomina a função referencial da linguagem, porque há a presença de elementos que
Cidade grande
Que beleza, Montes Claros.
Como cresceu Montes Claros.
Quanta indústria em Montes Claros.
Montes Claros cresceu tanto,
ficou urbe tão notória,
prima-rica do Rio de Janeiro,
que já tem cinco favelas
por enquanto, e mais promete.(Carlos Drummond de Andrade)
Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se a
Agora, confira as respostas corretas para as questões:
E agora que você já sabe quais assuntos de português mais aparecem no Enem e como são as questões, vamos falar rapidamente sobre como se sair bem na prova.
Como você viu acima, treinar a sua leitura e interpretação de texto é essencial. Essa é a principal habilidade cobrada pelo exame.
Mas lembre-se de que esse treinamento tem que ser constante. Isso porque você não vai se tornar um especialista em interpretação de texto de um dia para o outro.
Por isso, a dica é ter uma lista de leitura e dar ritmo a essa lista.
Além disso, é importante não colocar apenas um tipo de texto na sua lista de leitura, mas vários. Isso ajuda a reconhecer todos os gêneros textuais que existem.
Outra dica é ter um calendário de estudos para cada um dos assuntos de português que mais caem no Enem. Tenha compromisso de estudar todos eles!
E, claro, fazer simulados é uma forma de treinar se seus estudos estão dando certo.
Para isso, vale refazer provas antigas do Enem para entender não só como os conteúdos se transformam em questões, mas também para testar o tempo de prova.
Seguir todas essas dicas vai ajudar a alcançar o seu objetivo! Então, não deixe esse conteúdo apenas na teoria, coloque em prática!
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Por Mariana Bortoletti
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