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Você sabe a diferença entre angiospermas e gimnospermas?
Apesar de serem tipos de plantas, nem todas as características delas são idênticas e até o processo de reprodução é diferente.
É muito importante saber diferenciar cada uma delas, principalmente porque as angiospermas são um dos assuntos de Biologia e das Ciências da Natureza que mais aparecem no Enem.
Neste resumo, você vai entender as diferenças entre as angiospermas e as gimnospermas, além de entender de uma maneira descomplicada como cada uma delas se reproduz.
Confira:
As angiospermas e as gimnospermas são plantas vasculares, mas a primeira se diferencia por produzir flores e ter as sementes envoltas em um fruto. Nas angiospermas, a variedade de odores e cores das flores têm como principal função a de atrair animais polinizadores.
Basicamente, as flores proporcionam a oportunidade de expansão territorial, já que são conduzidas por animais e essa característica faz com que a fecundação possa acontecer distante da planta original.
Já os frutos podem ter as suas sementes dispersadas até a quilômetros de distância depois de serem consumidos, dependendo do animal.
As angiospermas são a divisão mais comum entre as plantas. Por isso, representam cerca de 90% das espécies existentes atualmente. Como elas são todas as plantas que têm frutos e flores, fica muito simples de dar exemplos:
As angiospermas se dividem em dois grupos: as monocotiledôneas e as dicotiledôneas. A seguir, você confere as diferenças entre elas.
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As angiospermas monocotiledôneas fazem parte de uma classe de plantas que se categorizam pela presença de um cotilédone terminal em cada uma das suas sementes. Elas são principalmente herbáceas e as veias das suas folhas são paralelas.
Além disso, as pétalas das flores das monocotiledôneas são em múltiplos de três e muitas delas apresentam células buliformes em suas folhas para regular a perda de água. Alguns exemplos desse tipo de angiospermas incluem:
As angiospermas dicotiledôneas são a classe de plantas caracterizadas por dois cotilédones laterais em cada uma das suas sementes.
As veias presentes nas suas folhas são reticuladas — ou seja, ramificadas — e o tipo das folhas é dorsiventral.
A raiz das dicotiledôneas podem ser pivotantes ou axiais e as pétalas se dividem sempre em múltiplos de quatro ou cinco. As suas folhas não apresentam células buliformes e os feixes de tecido vascular são dispostos em círculo.
Alguns exemplos desse tipo de angiosperma incluem:
Um fato bastante curioso é que existem cerca de 250 mil espécies dessa classe. Ou seja, é praticamente impossível decorar todas elas. Mas, com apenas alguns exemplos, já fica mais fácil diferenciá-las das angiospermas monocotiledôneas.
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O ciclo reprodutivo das angiospermas acontece de maneira independente da água.
O grão de pólen é produzido nas anteras, onde as células diploides sofrem uma meiose e formam vários micrósporos haploides. Estes vão passar pela mitose para se diferenciarem em grãos de pólen.
A partir daí, o grão de pólen se deposita sobre o estigma no aparelho reprodutor feminino da planta e dá origem a dois gametas — que são núcleos espermáticos.
Também é formado o tubo polínico, uma estrutura que se estende pelo estilete para conduzir os gametas até o óvulo. O primeiro gameta masculino fecunda o feminino e dá origem ao zigoto. O segundo se funde aos núcleos polares e forma uma estrutura triploide: o endosperma.
Nesse processo, o zigoto formará o embrião, que logo dará origem a uma plântula. Em seguida, crescerá em uma nova planta.
O óvulo, então, se desenvolve em semente e, nela, o endosperma está presente — que é o grande responsável pela nutrição do embrião nessa fase inicial do desenvolvimento.
O ovário, por fim, se desenvolve para formar o fruto que, como já sabemos, protege a semente.
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As gimnospermas são um grupo de plantas com sementes “nuas” , ou seja, sem frutos.
Fazem parte delas, por exemplo, as árvores coníferas — como os pinheiros e os cedros — que são encontradas mais facilmente em florestas com o clima temperado. Esse tipo de planta não apresenta flores, mas em alguns casos o estróbilo é chamado dessa maneira equivocadamente.
Os mesmos estróbilos também podem ser chamados de cones. Consistem basicamente em estruturas reprodutoras que têm as suas folhas modificadas a ponto de produzir esporos.
As plantas do grupo das gimnospermas produzem pólen e estróbilos que, por sua vez, conseguem produzir óvulos.
Entre as gimnospermas mais conhecidas, é possível citar:
É interessante citar que, devido ao clima ao qual estão mais bem adaptadas, as gimnospermas são mais encontradas na América do Norte e em algumas áreas entre a Ásia e a Europa. Ou seja, as regiões com clima mais frio ou temperado.
A reprodução das gimnospermas também acontece independentemente da água. Isso só é possível graças aos estróbilos, que podem ser masculinos ou femininos. No primeiro caso, os grãos de pólen são formados. No segundo, o que são formados são os óvulos.
Os grãos de pólen, então, são levados para os estróbilos femininos e isso acontece principalmente por meio do vento — ou seja, é uma anemofilia, ou polinização pelo vento. Quando eles chegam ao óvulo, desenvolvem o tubo polínico, que é o canal que leva o gameta masculino até o feminino.
Depois da fecundação, o zigoto é formado e é ele quem dará origem para o embrião. A partir daí, o óvulo se transforma em semente e protege o embrião contra a dessecação.
Nas espécies coníferas, as sementes são chamadas popularmente de pinhão. Já o estróbilo feminino é conhecido popularmente como pinha.
Aqui, é importante destacar que a fase dominante nas gimnospermas é a esporofítica. Ela é mais duradoura e mais desenvolvida que a fase gametofítica.
Hora de responder questões sobre angiospermas e gimnospermas para fixar o conteúdo!
Elas foram retiradas do banco de provas e gabaritos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pela realização do Enem.
Nas angiospermas, além da fertilização da oosfera, existe uma segunda fertilização que resulta num tecido triploide.
Essa segunda fertilização foi importante evolutivamente, pois viabilizou a formação de um tecido de
✅Gabarito: B
A irradiação e o sucesso evolutivo das angiospermas estão associados à ação de animais que atuam na polinização de suas flores, principalmente os insetos. Nessa relação, os insetos foram e ainda são beneficiados com alimento.
Para as angiospermas, essa coevolução foi vantajosa por
✅Gabarito: C
A ampla diversidade genética é uma característica presente nas plantas fanerógamas, que ocorreu em razão da presença de estruturas reprodutivas que lhes garantiram o sucesso adaptativo. Os insetos contribuem para a manutenção e o aumento da variabilidade genética, ao transportarem diretamente para o órgão reprodutivo da flor uma importante estrutura desse grupo vegetal.
Qual estrutura vegetal carregada pelos insetos está diretamente relacionada ao incremento do referido processo nesse grupo vegetal?
✅Gabarito: D
Durante sua evolução, as plantas apresentaram grande diversidade de características, as quais permitiram sua sobrevivência em diferentes ambientes. Na imagem, cinco dessas características estão indicadas por números.
Legenda:
➊ Embriões protegidos no gametófito.
➋ Tecidos condutores verdadeiros.
➌ Formação de tubo polínico.
➍ Polinização pelo vento.
➎ Produção de frutos.
CAMPBELL, N. et al. Biologia. São Paulo: Artmed, 2010 (adaptado).
A aquisição evolutiva que permitiu a conquista definitiva do ambiente terrestre pelas plantas está indicada pelo número
✅Gabarito: C
Por Redação Blog do EAD
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