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A prova de história no Enem é uma das mais exaustivas, isso porque envolve leitura, interpretação de texto e imagens e conhecimento sobre acontecimentos históricos.
Dentre o que mais cai em História no Enem estão a História do Brasil, História Geral e tópicos interdisciplinares, além de outros assuntos.
E pensando em ajudar você a estar preparado para a prova, trouxemos um conteúdo com as principais matérias que caem em história no Enem, dicas de como se dar bem na prova e algumas questões para você praticar.
Confira:
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) reúne conteúdos presentes no currículo escolar do ensino médio divididos em quatro grandes áreas do conhecimento:
As questões de História estão dentro da prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Existe um documento elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), a Matriz de Referência do Enem , que determina os conteúdos abordados por essas questões. Segundo esse material, estes são os conteúdos que podem cair na prova de História:
Além desses tópicos, questões sobre Revolução Francesa, História da África e historiografia também podem cair. E como essa disciplina conversa bastante com Geografia e Sociologia, é possível que a prova de História também traga alguns tópicos interdisciplinares, como:
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A História do Brasil é o maior foco da prova do Enem, e é comum que praticamente todos os períodos da história brasileira caiam na prova com, pelo menos, uma questão. Abaixo, reunimos os principais conteúdos desse assunto que caem no Enem. Confira:
Questões sobre o Brasil Colônia costumam abordar organização social, escravização indígena e negra e economia. Alguns dos principais assuntos deste período são:
Já o Brasil Império é um período que se estende de 1822, data da Independência, até 1889, quando aconteceu a Proclamação da República. As questões envolvendo esse período costumam abordar temas como:
Já o período republicano no Enem se concentra em conteúdos que vão desde a Proclamação da República, em 1889, até a Ditadura Militar, em 1964, passando pela Era Vargas e oligarquias estaduais. Veja o que mais cai em História no Enem sobre esse assunto:
O período em que o Brasil esteve sob a Ditadura Militar (1964-1985) tem um espaço importante no Enem. E os principais assuntos sobre esse período costumam ser:
Além disso, as questões de história no Enem têm uma característica mais crítica.
Ou seja, é necessário refletir sobre símbolos nacionais, a importância de preservar construções antigas e cultura e o privilégio que um dos lados da história sempre ganha. Nesse tipo de questão, é importante ter excelente interpretação de texto.
As questões que abordam a História Mundial costumam representar cerca de 20% das questões de história, o que não significa que o candidato não deva dar atenção a elas.
Os temas mais recorrentes são os grandes acontecimentos mundiais, dos quais falamos abaixo:
Por tradição, história antiga não costuma cair em vestibulares e no Enem. Porém, percebeu-se que questões sobre as relações socioeconômicas do período começaram a aparecer. Portanto, alguns conteúdos interessantes para estudar são:
Questões sobre feudalismo costumam focar nas relações sociais e culturais do período. Alguns exemplos de conteúdos são:
Esse é um dos tópicos mais cobrados no Enem, assim como o iluminismo e os pensadores da época. Então, é essencial estudar os tópicos abaixo:
A Revolução Industrial é um assunto que pode ser abordado na prova por ângulos diferentes. Além disso, esse também é um assunto tratado em questões de Geografia. Por isso, fique atento aos seguintes assuntos:
Vivemos tempos de mudanças políticas muito fortes, então questões sobre ideologias e movimentos políticos são recorrentes no Enem. Atente-se aos seguintes tópicos:
As questões sobre o continente americano no Enem acabam focando especialmente no processo de colonização e emancipação da América Latina. Por isso, pesquise sobre estes assuntos:
Este é um assunto que tem ganhado cada vez mais destaque no Enem por conta de sua aproximação com a história do Brasil. Alguns assuntos interessantes são:
Agora que você já conhece o que mais cai em História no Enem, vamos falar sobre algumas dicas de como você pode aproveitar a prova ao máximo.
A principal característica da prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias é a capacidade de análise e interpretação, que não se limita à textos, mas abrange também ilustrações e gráficos.
Mas além dessas duas capacidades, de análise e interpretação, é essencial ter conhecimento sobre os principais tópicos cobrados. Isso porque as questões de História costumavam ser mais interpretativas, mas hoje cobram mais conteúdos.
O principal desafio que o candidato enfrenta nessa prova é o tempo. Em média, cada questão conta com três minutos para ser respondida. Por isso, além de treinar a sua interpretação e análise, também é essencial treinar as capacidades dentro desse intervalo de tempo.
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Agora que você conhece o que mais cai em História no Enem e já conferiu nossas dicas, vamos praticar com algumas questões de edições passadas do Enem:
Na Mesopotâmia, os frutos da civilização foram partilhados entre diversas cidades-estados e, no interior delas, entre vários grupos sociais, se bem que desigualmente. No Egito dos faraós, os frutos em questão concentraram-se quase somente na Corte real e, secundariamente, nos centros regionais de poder. Se na Mesopotâmia o comércio cedo começou a servir também à acumulação de riquezas privadas, no Egito as trocas importantes permaneceram por mais tempo sob controle do Estado.
CARDOSO, C. F. Sociedades do antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 1986 (adaptado).
Um fator sociopolítico que caracterizava a organização estatal egípcia no contexto mencionado está indicado no(a)
Mas era sobretudo a lã que os compradores, vindos da Flandres ou da Itália, procuravam por toda a parte. Para satisfazê-los, as raças foram melhoradas através do aumento progressivo das suas dimensões. Esse crescimento prosseguiu durante todo o século XIII, as abadias da Ordem de Cister, onde eram utilizados os métodos mais racionais de criação de gado, desempenharam certamente um papel determinante nesse aperfeiçoamento.
DUBY. G. Economia rural e vida no campo no Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1987 (adaptado).
O texto aponta para a relação entre aperfeiçoamento da atividade pastoril e avanço técnico na Europa ocidental feudal, que resultou do(a)
Dois grandes eventos históricos tornaram possível um caso como o de Menocchio: a invenção da imprensa e a Reforma. A imprensa lhe permitiu confrontar os livros com a tradição oral em que havia crescido e lhe forneceu as palavras para organizar o amontoado de ideias e fantasias que nele conviviam. A Reforma lhe deu audácia para comunicar o que pensava ao padre do vilarejo, conterrâneos, inquisidores — mesmo não tendo conseguido dizer tudo diante do papa, dos cardeais e dos príncipes, como queria.
GINZBURG, C. O queijo e os vermes o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição São Paulo Cia das Letras. 2006
Os acontecimentos históricos citados ajudaram esse indivíduo, no século XVI, a repensar a visão católica do mundo ao possibilitarem a
A década que se segue ao fim da guerra constitui praticamente uma continuação desta com a acomodação difícil de seus resultados. A ruptura do sistema internacional com a Revolução Soviética, a ascensão dos Estados Unidos, o recuo da Europa e o início da contestação anticolonial marcam uma década que para muitos foi de pessimismo e para alguns de ilusão, que bruscamente se encerra com a quebra da bolsa de Nova Iorque. Com a crise de 1929 terá início a preparação de uma nova guerra mundial.
VIZENTINI, P. G. F. Primeira Guerra Mundial. Porto Alegre: UFRGS, 2006 (adaptado).
Os eventos mencionados no texto contribuíram fortemente para a ascensão de regimes propensos a um novo conflito armado, pois
A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem
Compreende-se assim o alcance de uma reivindicação que surge desde o nascimento da cidade na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira.
VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992 (adaptado).
Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir o seguinte princípio:
O cristianismo incorporou antigas práticas relativas ao fogo para criar uma festa sincrética. A igreja retomou a distância de seis meses entre os nascimentos de Jesus Cristo e João Batista e instituiu a data de comemoração a este último de tal maneira que as festas do solstício de verão europeu com suas tradicionais fogueiras se tornaram “fogueiras de São João”. A festa do fogo e da luz no entanto não foi imediatamente associada a São João Batista. Na Baixa Idade Média, algumas práticas tradicionais da festa (como banhos, danças e cantos) foram perseguidas por monges e bispos. A partir do Concílio de Trento (1545-1563), a Igreja resolveu adotar celebrações em torno do fogo e associá-las à doutrina cristã.
CHIANCA, L. Devoção e diversão: expressões contemporâneas de festas e santos católicos. Revista Anthropológicas, n. 18, 2007 (adaptado).
Com o objetivo de se fortalecer, a instituição mencionada no texto adotou as práticas descritas, que consistem em
Sempre que se evoca o tema do Renascimento, a imagem que imediatamente nos vem à mente é a dos grandes artistas plásticos e de suas obras mais famosas, amplamente reproduzidas e difundidas até os nossos dias, como a Monalisa e a Última ceia, de Leonardo da Vinci, o Juízo final, a Pietá e o Moisés, de Michelangelo, assim como as inúmeras e suaves Madonas, de Rafael, que permanecem ainda como modelo mais frequente de representação da mãe de Cristo. Como veremos, de fato, as artes plásticas acabaram se convertendo num centro de convergência de todas as principais tendências da cultura renascentista.
SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Atual, 1988 (adaptado).
Esse movimento cultural, inserido no processo de transição da modernidade europeia, caracterizou-se pela
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral da ONU na Resolução 217-A, de 10 de dezembro de 1948, foi um acontecimento histórico de grande relevância. Ao afirmar, pela primeira vez em escala planetária, o papel dos direitos humanos na convivência coletiva, pode ser considerada um evento inaugural de uma nova concepção de vida internacional.
LAFER, C. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). In: MAGNOLI, D. (Org.) História da paz. São Paulo: Contexto, 2008.
A declaração citada no texto introduziu uma nova concepção nas relações internacionais ao possibilitar a
O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional”.
(CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado).
Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido de
Sexto rei sumério (governante entre os séculos XVIll e XVIl a.C.) e nascido em Babel, “Khammu-rabi” (pronúncia em babilônio) foi fundador do Império Babilônico (correspondente ao atual Iraque), unificando amplamente o mundo mesopotâmico, unindo os semitas e os sumérios e levando a Babilônia ao máximo esplendor. O nome de Hamurabi permanece indissociavelmente ligado ao código jurídico tido como o mais remoto já descoberto: O Código de Hamurabi. O legislador babilônico consolidou a tradição jurídica, harmonizou os costumes e estendeu o direito e a lei a todos os súditos.
Disponível em: www.direitoshumanos.usp.br Acesso em: 12 fev 2013 (adaptado)
Nesse contexto de organização da vida social, as leis contidas no Código citado tinham o sentido de
A cidade medieval é, antes de mais nada, uma sociedade da abundância, concentrada num pequeno espaço em meio a vastas regiões pouco povoadas. Em seguida, é um lugar de produção e de trocas, onde se articulam o artesanato e o comércio, sustentados por uma economia monetária. É também centro de um sistema de valores particular, do qual emerge a prática laboriosa e criativa do trabalho, o gosto pelo negócio e pelo dinheiro, a inclinação para o luxo, o senso da beleza. E ainda um sistema de organização de um espaço fechado com muralhas, onde se penetra por portas e se caminha por ruas e praças e que é guarnecido por torres.
LE GOFF, J.; SCHMITT, J.-C. Dicionário temático do Ocidente Medieval. Bauru: Edusc, 2006.
No texto, o espaço descrito se caracteriza pela associação entre a ampliação das atividades urbanas e a
A conquista pelos ingleses de grandes áreas da Índia deu o impulso inicial à produção e venda organizada de ópio. A Companhia das Índias Orientais obteve o monopólio da compra do ópio indiano e depois vendeu licenças para mercadores selecionados, conhecidos como “mercadores nativos”. Depois de vender ópio na China, esses mercadores depositavam a prata que recebiam por ele com agentes da companhia em Cantão, em troca de cartas de crédito; a companhia, por sua vez, usava a prata para comprar chá, porcelana e outros artigos que seriam vendidos na Inglaterra.
SPENCE, J. Em busca da China moderna. São Paulo: Cia. das Letras, 1996 (adaptado).
A análise das trocas comerciais citadas permite interpretar as relações de poder que foram estabelecidas. A partir desse pressuposto, o processo sócio-histórico identificado no texto é
No sistema capitalista, as muitas manifestações de crise criam condições que forçam a algum tipo de racionalização. Em geral, essas crises periódicas têm o efeito de expandir a capacidade produtiva e de renovar as condições de acumulação. Podemos conceber cada crise como uma mudança do processo de acumulação para um nível novo e superior.
HARVEY, D. A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2005 (adaptado).
A condição para a inclusão dos trabalhadores no novo processo produtivo descrito no texto é a
Getúlio libertou o povo, e são 8 horas de trabalho e só. Não tinha que trabalhar dia e noite mais não. Getúlio é que fez as leis. A princesa Isabel assinou a libertação, mas quem nos libertou do jugo da escravatura, do chicote, do tronco, foi Getúlio, Getúlio Dornelles Vargas. Papai falava assim: “Meu filho. Nunca houve no mundo governo igual a esse, meu filho”. Relato de Cornélio Cancino, 82 anos, descendente de ex-escravos, Juiz de Fora (MG), 9 maio 1995.
In: MATTOS, H.; RIOS, A. L. (Org.). Memórias do cativeiro: família, trabalho e cidadania no pós-Abolição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005 (adaptado).
A construção da memória apresentada no texto remete ao seguinte aspecto da referida experiência política:
Neste artigo, falamos sobre o que mais cai em História no Enem e apresentamos alguns exemplos de questões sobre os conteúdos.
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Por Mariana Bortoletti
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