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Se você está se preparando para o Enem, certamente já se perguntou como acontece a correção da redação do Enem. Será que ela é feita por uma máquina ou um algoritmo? Será que é corrigida por professores? O que é levado em consideração?
Neste artigo, você vai tirar todas as suas dúvidas sobre a correção da redação do Enem. Confira:
Ao contrário da correção das questões objetivas do Enem, que é feita por um algoritmo , a correção da redação do Enem é feita de forma individual e manual.
Os avaliadores recebem as redações sem identificação através de uma plataforma online, e devem fazer a correção do texto tendo as competências da redação como parâmetro.
Todas as redações são corrigidas por dois avaliadores que não se conhecem e não conversam entre si. Eles leem o texto, avaliam e inserem as notas na plataforma online.
As notas dadas por cada um deles são comparadas e, se houver uma divergência de mais de 100 pontos entre as notas, um terceiro avaliador é chamado. E se, ainda assim, a divergência persistir, a redação será corrigida por uma banca presencial de três professores.
A nota final da redação é definida através da média aritmética. Ou seja, as duas notas são somadas e, depois, divididas por dois.
Como você viu acima, a correção da redação do Enem é feita usando cinco competências como parâmetro. Elas são o norte que guia o olhar do avaliador.
Cada competência atribui um ponto entre 0 e 200 para o candidato.
O que significa que, somando a pontuação tirada em cada uma das cinco competências, o candidato pode ter uma nota de até 1000 pontos na redação.
Existem seis níveis de desempenho em cada uma das competências e cada um atribui uma pontuação: 0, 40, 80, 120, 160 e 200 pontos. Isso significa que quanto mais um candidato conhece e utiliza bem uma competência, maior é a pontuação que ele tira.
Abaixo, você conhece todas as competências:
Esta primeira competência avalia se a redação do participante está adequada às regras de ortografia, como acentuação, uso de hífen, letras maiúsculas e minúsculas e separação silábica.
É a partir dessa competência também que se avalia a regência verbal e nominal, concordância verbal e nominal, pontuação, paralelismo, emprego de pronomes e crase.
Na segunda competência, avalia-se as habilidades integradas de leitura e de escrita do candidato. Ou seja, é a partir desta competência que o avaliador vai entender se você entendeu a proposta da redação e se fez bom uso dos dados apresentados no enunciado.
Essa competência avalia se um candidato elabora um texto que apresente, claramente, uma ideia a ser defendida e argumentos que justifiquem a posição assumida na proposta.
Esta é uma competência que fala sobre coerência entre as ideias apresentadas no texto, o que mostra se você planejou o que iria escrever e fez um argumento conversar com o outro.
Nesta competência são avaliados itens relacionados à estruturação lógica e formal entre as partes da redação. Basicamente, será avaliada a coesão e coerência do seu texto.
No modelo exigido, dissertativo-argumentativo, é necessário que as frases e os parágrafos estabeleçam relação entre si. Então, a competência olhará para o uso de preposições, conjunções, advérbios e locuções adverbiais, além do fluxo entre eles.
Por fim, a última competência olha para a proposta de intervenção para o problema abordado avaliando se o candidato respeitou, ou não, os direitos humanos. Além disso, é necessário que o candidato apresente uma proposta de intervenção mesmo que ela seja mínima.
Os avaliadores são profissionais selecionados pelo Inep para corrigir as redações.
Eles devem ser formados em Letras e ter experiência comprovada coordenação de correção de produção textual em avaliação educacional, exames ou concursos. Dentre diversos pré-requisitos, os avaliadores não podem ter grau de parentesco com candidatos.
Existe um processo seletivo para se tornar avaliador da redação do Enem e, nele, os profissionais passam por duas etapas eliminatórias.
A primeira etapa é um treinamento online, no qual precisam responder questões sobre as competências da redação. Já a segunda etapa é um teste, no qual os profissionais precisam corrigir trinta redações em três horas.
Além disso, os avaliadores precisarem realizar um curso de capacitação para correção da redação, que é ministrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV ), membro do consórcio aplicador responsável por operacionalizar as correções dos textos do exame.
Todo o processo é supervisionado pelo Inep.
Como você viu, o processo de correção da redação do Enem é bastante rigoroso. Mas e se você não concordar com a nota que tirou, será que pode pedir nova correção?
E a resposta curta é que: não.
Diferente de como acontece nos vestibulares e concursos, o órgão responsável pelo Enem, o Inep, não concede aos candidatos um prazo para que um recurso seja solicitado em relação ao resultado do Enem.
Ou seja, você não pode entrar com recurso para pedir que uma questão seja revisada ou que sua redação seja corrigida novamente.
No caso das questões objetivas, isso não é possível porque, de acordo com a instituição, as questões são elaboradas e testadas muitos meses (ou até mesmo anos) antes de serem selecionadas para fazer parte da prova.
E quanto a redação, a revisão de possíveis discrepâncias e divergências de nota já estão previstas no processo de correção. Logo, não haveria porquê pedir nova correção.
Todas essas informações estão presentes no edital do Enem , que pode ser consultado por todos os candidatos. Recomendamos que você faça a leitura atenta do edital no site do Inep.
Por Redação Blog do EAD
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