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Para conseguir o Fies, o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, é preciso ter concluído o Ensino Médio e ter renda per capita mensal familiar de até 5 salários mínimos.
Também é preciso ter realizado alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, ter obtido pontuação mínima de 450 pontos e não ter zerado a redação.
Ah! E ainda é necessário atingir a nota de corte da graduação que você deseja cursar. São muitos critérios, não é? Continue a leitura para conhecê-los em detalhes:
O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) foi criado pelo governo federal em 1999. O objetivo desse programa é também viabilizar o ingresso ao Ensino Superior. Contudo, seu funcionamento é diferente do Prouni.
O Fies é um programa destinado ao financiamento da graduação de estudantes que não têm condições de pagar as mensalidades das faculdades privadas.
Os selecionados no Fies contam com o auxílio do Governo Federal para o custeamento das mensalidades do curso até a conclusão da graduação.
Após a formatura, o beneficiado deverá devolver o valor financiado pelo governo em parcelas mensais. Ou seja, é como se fosse um empréstimo, já que ao concluir o curso o estudante beneficiário terá de pagar a dívida.
Com o Fies, é possível solicitar o financiamento de 10% a 100% do valor da mensalidade. Contudo, vale lembrar que o valor mensal total a ser pago à instituição não pode ser superior a R$ 7.000.
Ao longo dos anos, o programa de financiamento passou por diversas reformulações e, em uma das suas últimas mudanças, passou a ser conhecido como o Novo Fies.
Em linhas gerais, a principal novidade do Novo Fies são as diferentes modalidades de crédito, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.
O modelo convencional costumava ter juros bem mais altos que o atual.
Além disso, no Novo Fies, o financiado começa a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda, fazendo com que os encargos a serem pagos diminuam consideravelmente.
Desde 2018, o Fies oferece três modalidades de financiamento, uma delas a juros zero. Confira quais são e os critérios para ser completado por cada uma delas:
Essa modalidade é voltada para estudantes de todo o Brasil, com renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. São oferecidas 100 mil vagas sem cobrança de taxa de juros.
Os ingressantes por esta modalidade têm, no mínimo, 50% do valor total do seu curso financiado — parcela que pode chegar aos 100%, de acordo com as necessidades do estudante.
Essa modalidade é destinada para estudantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos.
São 150 mil vagas com taxa de juros variável, de acordo com a instituição financeira responsável pelo financiamento.
É destinada para estudantes de todo o Brasil, com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. São 60 mil vagas com taxa de juros variável, de acordo com a instituição financeira responsável pelo financiamento.
No Novo Fies, podem participar estudantes graduados e não-graduados de todo o Brasil, com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos.
Também é necessário que o candidato tenha participado de alguma edição do Enem a partir de 2010 e obtido pontuação mínima de 450 pontos, além de não ter zerado a redação.
Além dos critérios estabelecidas para a obtenção do Fies, vale também ficar por dentro do que impede a inscrição no programa:
Para obter o financiamento do Fies, é necessário que o candidato tenha um fiador. Ou seja, alguém que se responsabilize pelo pagamento das parcelas caso o candidato não possa cumprir com o contrato sozinho.
Com exceção de cônjuges e outros beneficiários do Fies e do Programa de Crédito Educativo, qualquer cidadão brasileiro ou português pode ser um fiador.
Diante da necessidade de cadastrar um fiador, existem duas possibilidades disponíveis aos candidatos: fiança convencional e fiança solidária.
Na fiança convencional, o candidato deve selecionar até duas pessoas que possuam renda mensal equivalente ao dobro da parcela a ser paga.
Na fiança solidária, podem ser escolhidas de três a cinco pessoas para se tornarem fiadores. Não é necessário comprovar renda, mas não podem ser da mesma família.
Abaixo, apresentamos as médias das menores e maiores notas de corte dos últimos anos para passar nos cursos mais concorridos do Fies. Confira:
O cálculo da nota de corte considera o número de vagas disponíveis e o total de candidatos inscritos. Portanto, a nota é divulgada somente após o preenchimento de todas as vagas do grupo de preferência do candidato.
A nota de redação é um dos principais fatores utilizados como critério de desempate, caso dois candidatos conquistem a mesma nota de classificação.
Após a redação, avaliam-se as pontuações das provas de Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, nessa ordem. Se ainda assim permanecer o empate, a prioridade é do candidato que ainda não possui uma graduação.
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As inscrições para o Fies são semestrais e gratuitas. Elas devem ser feitas no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC).
O estudante pode escolher uma opção de curso e deve aguardar sua aprovação na pré-seleção para prosseguir com o cadastro.
Caso não seja aprovado nessa etapa, o aluno terá uma segunda chance, desde que outro candidato desista da oportunidade. Ou seja, é preciso aguardar em uma fila de espera.
Conseguiu o Fies? Ótimo! É a hora de separar a documentação para o contrato de financiamento, geralmente feito pela Caixa Econômica Federal ou pelo Banco do Brasil.
A documentação necessária é:
O estudante também deve levar ao banco a seguinte documentação dos fiadores:
Após a emissão do contrato pela instituição financeira, o documento deve ser encaminhado à instituição de ensino escolhida para avaliação do CPSA.
CPSA é a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento.
Trata-se de uma unidade presente em cada instituição de ensino que participa do Fies, responsável por todos os assuntos relativos ao programa.
À CPSA compete também a avaliação e validação dos dados informados pelo candidato na inscrição, além da renovação dos contratos a cada semestre.
Para os estudantes que conseguiram bolsas parciais no Prouni , é possível financiar o restante da mensalidade através do Fies. Para isso, é preciso que a faculdade em que o estudante está matriculado também participe do Fies.
Fies e Prouni podem ser requeridos ao mesmo tempo, desde que sejam utilizados para pagar o mesmo curso, na mesma instituição em que o estudante tem a bolsa do ProUni.
É importante lembrar que a soma dos dois benefícios não pode ser superior ao valor dos encargos educacionais, com desconto.
Para conferir quais faculdades têm Prouni e Fies, você deve acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do MEC.
Nas seções do Prouni e do Fies , é possível conferir as instituições da sua região e em qualquer lugar do Brasil que aceitam os programas.
Lembrando que o Fies é válido para cursos de graduação que sejam reconhecidos pelo MEC e que tenham conceito igual ou superior a três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
A resposta é: sim! Você pode fazer a transferência de curso ou faculdade mesmo se for um beneficiário do Fies.
O programa permite que o estudante transfira o benefício tanto para outro curso quanto para outra instituição de ensino. Mas é importante se atentar às regras: o Fies não permite que o beneficiário faça as duas alterações ao mesmo tempo.
Ou seja, você não pode mudar de curso e de faculdade, é preciso escolher um dos dois.
Se você está buscando outras alternativas além do Fies, pode contar com instituições que oferecem bolsas de estudo.
Existem instituições de Ensino Superior que oferece programas próprios de bolsas, voltados para quem fez o Enem, está em busca de uma segunda graduação ou quer fazer a transferência de faculdade.
Confira uma lista de universidades e centros universitários que oferecem esses tipos de bolsa para cursos EAD:
São instituições com reconhecimento do MEC e tiraram notas máximas na avaliação da pasta.
Por Redação Blog do EAD
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