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O Engenheiro de Produção é requisitado em quase todas as áreas do mercado. Da indústria ao setor de serviços, grandes e médias empresas contam com este profissional em seu quadro estratégico.
É ele que vai colocar a linha de produção em ordem e garantir a qualidade dos bens ou serviços disponibilizados pela empresa.
Mas você sabe quais são as atribuições da Engenharia de Produção? Continue a leitura e saiba mais sobre essa profissão!
A engenharia de produção é um ramo da engenharia cuja ocupação é planejar, implementar e monitorar processos produtivos nos mais diferentes segmentos de mercado.
Embora a Engenharia de Produção tenha se iniciado nas indústrias, hoje o profissional formado nessa área é requisitado tanto no setor de serviços quanto no de varejo, uma vez que possui um conhecimento profundo sobre o funcionamento das organizações.
O engenheiro de produção é responsável por gerenciar recursos humanos, físicos e financeiros da empresa, buscando sempre produtividade, eficiência e qualidade em todos os processos.
Para atingir esses objetivos, ele planeja, desenvolve e implementa sistemas produtivos com base em estudos de tempos e movimentos, sem descuidar da saúde do trabalhador.
Com base em seus conhecimentos, ele desenvolve fluxos de produção de otimizam o tempo e reduzem desperdícios, o que contribui para a rentabilidade da empresa na qual trabalha.
A Engenharia de Produção começou a se desenvolver junto com a Revolução Industrial. Naquela época, o trabalho artesanal começava a ser substituído pela produção em massa, representada pelas indústrias, e o campo de trabalho ficou conhecido como Engenharia Industrial.
Com uma série de atividades a serem coordenadas, era necessário organizar o trabalho dos operários de modo a aumentar a produtividade. Por isso, a atribuição principal do profissional era desenvolver processos de produção cada vez mais eficientes.
Podemos colocar como marco inicial do campo do conhecimento da Engenharia de Produção os estudos do engenheiro americano Frederick Taylor (1856-1915). Em 1911, ele publicou o livro " Os Princípios da Administração Científica ", que propunha aplicar o método científico da produção das fábricas na administração de empresas.
No Brasil, a Engenharia de Produção se tornou profissão reconhecida em 1975, com a publicação da resolução nº 235 pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). O documento colocou o ramo da engenharia na modalidade industrial.
Em 1983, o Confea divulgou a resolução nº 288 , que designou o título e as atribuições do engenheiro de produção.
Hoje a Engenharia de Produção está entre as graduações EAD mais procuradas pelos brasileiros , de acordo com o Censo da Educação Superior 2021.
A variar conforme o setor em que atua, o bacharel em Engenharia de Produção pode desempenhar as seguintes atividades, de acordo com a Associação Brasileira de Engenharia de Produção ( Abepro ):
Projetar, operar e aplicar melhorias nos sistemas de fabricação/produção da empresa.
Fazer a gestão eficiente do transporte, da movimentação, do estoque e do armazenamento de insumos e produtos, com objetivo de reduzir custos, garantir a disponibilidade do produto, assim como garantir os níveis de qualidade exigidos pelos clientes.
Resolver problemas reais por meio de modelos matemáticos. Consiste na aplicação de métodos científicos como lógica matemática, simulação, análise de redes, teoria de filas e teoria dos jogos, em geral a partir de processadores de dados.
Planejar, projetar e controlar os sistemas de gestão da qualidade do produto ou do serviço desenvolvido pela empresa.
Operar ferramentas e processos de projeto, planejamento, organização, decisão e execução na área de desenvolvimento de novos produtos.
Analisar resultados econômicos, avaliar cenários e alternativas e tomar decisões que impactam o negócio.
Fazer a gestão dos sistemas e ambientes de trabalho, tendo em vista as necessidades e habilidades dos colaboradores, visando a melhor qualidade e produtividade, bem como a preservação da saúde física das equipes.
Atribuições da área:
Garantir o uso adequado dos recursos naturais envolvidos nos diversos sistemas produtivos da empresa.
Também é sua responsabilidade dar a destino e o tratamento corretos aos resíduos e efluentes da produção, bem como implantar um sistema de gestão ambiental e de responsabilidade social dentro do negócio.
O engenheiro de produção também pode atuar como docente na educação superior em engenharia (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão) e suas áreas afins.
Segundo a Abepro , os principais setores que empregam engenheiros de produção são:
Dentro de uma empresa, os diferentes departamentos onde o engenheiro de produção pode atuar são:
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O software que o engenheiro de produção precisa dominar vai variar de empresa para empresa. Mas é preciso ter uma noção do funcionamento dos mais usados pela indústria.
Conheça os principais:
Sim, dependendo do papel que ele exerce em um projeto.
ART é a sigla para “ Anotação de Responsabilidade Técnica ”, instrumento legal exigido pela fiscalização de serviços e obras. O documento funciona como um resumo do contrato firmado entre profissional e cliente, além de apontar quem são os responsáveis técnicos pela execução de atividades da área tecnológica.
Na construção civil, o engenheiro de produção só pode assinar a ART se ela abordar a obra de uma perspectiva global. No caso de ARTs mais técnicas e específicas, o profissional que deve assiná-las é o engenheiro civil.
Já no ramo de estruturas metálicas, como na fabricação de porta-pallets, máquinas e equipamentos de grande escola, existem brechas na resolução nº 235 do Confea que permitem a assinatura da ART por um engenheiro de produção. No entanto, a prática não é recomendada.
Toda pessoa graduada em Engenharia da Produção precisa se registrar no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) do estado em que vai exercer a profissão.
Cada CREA oferece formas próprias para fazer o registro. Em São Paulo e no Rio de Janeiro , por exemplo, é possível fazer o cadastro online. Mas há estados em que é necessário ir presencialmente à sede do conselho para se registrar.
No site do Confea , você encontra todas as informações de contatos dos 27 CREAs do país.
Por ser considerado uma formação coringa, ou seja, que possibilita que o profissional atue em diversos setores da economia, a Engenharia de Produção tem taxas de empregabilidade que se aproximam a 100%.
Quem é graduado em Engenharia da Produção pode ocupar postos nas áreas de produção e operações de empresas da indústria extrativa, de transformação e de serviços. São áreas em que sobram vagas devido à falta de profissionais qualificados, segundo o Mapa do Trabalho 2022-2025 do Observatório Nacional da Indústria.
A formação abrangente da Engenharia da Produção permite que o profissional ocupe cargos de analista, supervisor, coordenação, gerente e diretor nas seguintes áreas de atuação:
O salário do engenheiro de produção varia conforme o nível de experiência e o porte da empresa contratante. De acordo com o site Salário.com.br , a média salarial do engenheiro de produção é de R$ 9.136,34 para uma jornada de trabalho de 43 horas semanais. O teto é de R$ 17.981,00.
Para chegar a essa conclusão, foram analisados dados do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web, entre dezembro de 2021 e novembro de 2022, considerando profissionais contratados no regime CLT de todo o Brasil.
Como dissemos, a área de atuação do engenheiro de produção é bastante ampla e a todo momento surgem novas vagas no mercado de trabalho.
Uma das maneiras mais práticas de ficar de olho nas oportunidades de trabalho para engenheiros de produção é nos seguintes sites:
Apesar de conter muitos processos administrativos na Engenharia de Produção, existem diferenças entre ambas as profissões.
O engenheiro de produção utiliza seus conhecimentos na área de exatas para desenvolver e otimizar procedimentos das mais variadas naturezas. Por isso a grade curricular da graduação traz disciplinas específicas de Física, Química e Matemática.
Já o administrador atua em uma frente mais voltada ao controle, à gestão e à execução de processos. Dá para ver a diferença na formação desse profissional ao analisarmos as diretrizes curriculares do Ministério da Educação (MEC) para o bacharelado em Administração. Toda instituição deve oferecer uma formação que contemple os seguintes conteúdos básicos:
De certa forma, podemos dizer que a Engenharia de Produção é mais técnica, enquanto a Administração tem um viés mais humano.
A Engenharia de Produção é perfeita para quem gosta de Gestão de Pessoas, Economia, Administração e disciplinas de exatas como Física, Matemática e Química.
Todas as citadas se encontram na grade da Engenharia de Produção.
Quem opta por esse curso precisa ser criativo e versátil, pois é esperado que se saiba como se relacionar bem com as pessoas.
Também é preciso ter mente aberta para liderar colaboradores e aprender novas tecnologias, além de ser proativo para encontrar soluções.
Além disso, é interessante que o estudante goste de estudar línguas, saiba inglês e, se possível, um terceiro idioma. Isso porque existem muitas multinacionais contratando engenheiros de produção.
Cada instituição de Ensino Superior pode montar uma grade curricular de Engenharia de Produção que esteja de acordo com a realidade da região em que está inserida.
No entanto, o MEC determina que todo bacharelado em engenharia deve abordar os seguintes conteúdos básicos:
Além do conteúdo teórico, toda graduação em Engenharia da Produção deve promover atividades práticas e de laboratório para os estudantes, em especial nas áreas de Física, Química e Informática.
No Brasil, o curso de Engenharia de Produção dura 10 semestres, ou seja, 5 anos.
Essa é uma graduação que dá o título de bacharel ao formado, que precisa fazer um estágio supervisionado e entregar um trabalho de conclusão de curso (TCC) para receber o diploma.
A graduação pode ser feita nas modalidades EAD, presencial e semipresencial.
O estágio é realizado em alguma empresa ou indústria parceira da instituição de ensino.
Por definição do MEC, o período trabalhado não precisa ser remunerado, a não ser que o estudante seja contratado neste modelo pela empresa em questão.
O estagiário é avaliado ao longo da experiência de trabalho e pode ser aprovado ou reprovado conforme a sua atuação.
A avaliação da disciplina consiste no relatório final do estágio, onde o professor responsável e o empregador avaliam o desempenho do estudante.
O TCC do curso de Engenharia de Produção é parecido com os TCCs de outras graduações.
Ainda é um trabalho acadêmico em que é necessário articular com a teoria e prática aprendida durante o curso. Porém, é interessante que você se informe na instituição que estuda sobre o formato em que o TCC precisa ser apresentado.
Existe a monografia, que é o formato mais tradicional, mas também podem existir outros formatos aceitos, como o artigo científico e o estudo de caso.
Oferecido pelo MEC, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) permite que pessoas que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) usem a nota para concorrer a uma vaga nas instituições de ensino superior públicas brasileiras.
A nota de corte do Sisu para o curso de Engenharia de Produção varia de universidade para universidade. Confira as menores e maiores notas:
Confira uma lista de instituições de Ensino Superior que oferecem a faculdade de Engenharia de Produção e contam com programas de bolsa de estudos:
Todas oferecem a faculdade de Engenharia de Produção na modalidade semipresencial. O curso é reconhecido pelo MEC e tem altos índices de qualidade nos principais indicadores da pasta.
Por Redação Blog do EAD
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