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Se você acompanha os noticiários, é bem possível que já tenha ouvido falar que o agronegócio é um dos setores que mais cresce no Brasil.
Essa relevância da área faz com que nosso país seja um verdadeiro paraíso para o engenheiro agrônomo, profissional especializado nos processos agrícolas. O constante e rápido crescimento do agronegócio tem valorizado muito o trabalho do engenheiro agrônomo.
Atualmente, existem oportunidades em diversas áreas, principalmente nas cidades do interior do país. Com salários atrativos, a profissão desperta o interesse de um número cada vez maior de pessoas. Será esse é o seu caso?
Confira:
Conforme dados do Ministério da Agricultura e Pecuária , o agronegócio é um dos setores mais lucrativos da economia nacional, respondendo por 40,1% (2021) e 47,6% (2022) no total das exportações brasileiras. Os principais setores exportadores foram:
Em receita total, o agro brasileiro gerou US$ 159,09 bilhões em 2022, alta de 32% em relação ao ano anterior.
Segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) , da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em 2022 o setor alcançou participação de 24,8% no PIB brasileiro. Em valores monetários, o PIB do país totalizou R$ 9,9 trilhões em 2022.
Entre quedas e flutuações, o país é responsável pelo fornecimento de itens agrícolas para dezenas de países no mundo. Em 2022, os maiores importadores foram:
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Como quase todos os setores da sociedade, a expectativa é de que o agronegócio incorpore cada vez mais as novas tecnologias, automatizando processos e aperfeiçoando técnicas.
O objetivo dessas transformações é aliar antigas práticas com novas ferramentas tecnológicas para trazer mais produtividade e sustentabilidade para o setor. Ou seja, o campo está mudando.
Além de compreender os processos agrícolas, serão cada vez mais necessárias estratégias modernas e sustentáveis no dia a dia do setor. Nesse contexto, a engenharia agronômica é fundamental para o crescimento e desenvolvimento tecnológico do setor agrícola.
A engenharia agronômica é a área responsável pelo estudo e desenvolvimento de técnicas de melhoramento do plantio, combate a pragas, colheita, armazenamento e até a comercialização dos produtos de origem vegetal e animal.
Com conhecimento sobre biotecnologia , essa área é uma das principais responsáveis pelo aumento da produtividade do agronegócio, sempre prezando pela sustentabilidade e inovação nos processos.
Os estudos de engenharia agronômica capacitam profissionais para administrar com clareza os aspectos ambientais, climáticos, geográficos, sociais e técnicos da produção.
O engenheiro agrônomo é o profissional que realiza o planejamento, organização e manutenção dos processos agrícolas.
Para isso, ele estuda, planeja e supervisiona a aplicação de princípios e processos básicos da produção agrícola. Esse profissional combina conhecimentos de biologia , química e física aos estudos específicos sobre o solo, clima, culturas e rebanhos.
Entre atividades diárias, podemos destacar:
Os engenheiros agrônomos normalmente trabalham com diversos outros profissionais, como zootécnicos, médicos veterinários, gestores ambientais e fornecedores.
Abaixo, apresentamos as principais áreas em que um engenheiro agrônomo pode trabalhar. Confira:
Agora que você já sabe a importância e o que faz um engenheiro agrônomo, vamos apresentar as principais habilidades que esse profissional deve ter. Confira:
Você sabia que o agronegócio é um dos principais responsáveis pelo desmatamento do mundo?
Segundo o relatório " Colheita ilícita, bens coniventes ", da Forest Trends, a produção da agricultura comercial foi responsável por 60% de toda área florestal perdida no planeta, o que equivalente a 46,1 milhões de hectares.
O desmatamento traz graves consequências para o mundo todo, incluindo a extinção de espécies animais e vegetais e mudanças climáticas perigosas para saúde e existência humana.
Nesse sentido, cada vez mais tem se refletido sobre maneiras de atenuar o impacto da agricultura e da pecuária na natureza. Sendo assim, é papel dos engenheiros agrônomos prezar pela preservação do meio ambiente e propor uma forma sustentável de se relacionar com o planeta.
Para os profissionais que sonham em trabalhar na área, o compromisso com a sustentabilidade e a consciência ecológica são habilidades primordiais para o exercício da profissão.
A tecnologia vem revolucionando diversos setores da nossa sociedade – da educação à saúde. E no campo, essas mudanças também já estão chegando.
Nos próximos anos, a tendência é que cada vez mais processos automatizados sejam incorporados ao setor agrícola, buscando diminuir custos e aumentar a produtividade.
Em função disso, é indispensável que os engenheiros agrônomos dominem essas novas ferramentas e estejam constantemente atualizados das tecnologias que chegam ao mercado.
Já foi o tempo em que o engenheiro agrônomo se preocupava apenas com os processos agrícolas. Atualmente, é essencial que esses profissionais tenham também noções financeiras para gerenciar os recursos e entender como melhor aplicá-los.
Ter habilidades e controle financeiros são competências indispensáveis para um engenheiro agrônomo que busca ser um profissional mais completo e integrado ao negócio.
Os engenheiros agrônomos dificilmente trabalham sozinhos.
É muito comum que esses profissionais trabalhem em parceria com outros colegas, tendo que muitas vezes delegar funções e supervisionar atividades. Dessa forma, saber liderar é uma habilidade fundamental para esses profissionais.
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As oportunidades da Gestão de Agronegócio para sua carreira
De acordo com dados oficiais do Novo CAGED, eSocial e Empregador Web , um engenheiro agrônomo ganha R$ 7.799,09 , em média, no mercado de trabalho brasileiro.
É considerada uma jornada de trabalho de 42 horas semanais e foi feita no período de junho de 2022 a junho de 2023. Segundo a pesquisa, o teto salarial da profissão é de R$ 17.749,57.
A graduação em Engenharia Agronômica é um bacharelado , com duração média de 5 anos.
Ela pode ser cursada na modalidade presencial ou semipresencial , em que parte das disciplinas é ministrada de forma remota. A outra parte é presencial, com aulas práticas em laboratórios e fazendas-escola.
Para se formar, estudantes devem fazer estágio supervisionado e apresentar um trabalho de conclusão de curso (TCC).
Para que uma graduação em Engenharia Agronômica seja reconhecida pelo MEC , é preciso que a grade curricular contemple conteúdos básicos das engenharias e específicos da agronomia.
As disciplinas comuns a todas as engenharias que devem estar na grade curricular de Engenharia Agronômica são:
Já as matérias específicas devem abordar:
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Segundo José Otavio Menten, Presidente do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), Engenheiro Agrônomo e Professor Sênior da ESALQ/USP, não existem grandes diferenças entre as grades curriculares dos cursos de Agronomia e Engenharia Agronômica , ou pelo menos não deveriam existir.
No artigo intitulado “ Engenharia Agronômica ou Agronomia? Engenharia Agronômica! ”, o professor explica que o sistema CONFEA/CREAs prevê apenas o título de “Engenheiro agrônomo”, independente do nome da graduação onde o profissional se formou.
A Lei Federal 5.194/66 , que regula a profissão de engenheiro agrônomo, também não emprega o termo agrônomo.
Ainda conforme o professor, a solução seria que o Ministério da Educação (MEC) atualizasse a redação da Resolução CNE/CES nº 1, de 2 de fevereiro de 2006 , que define as Diretrizes Curriculares destes cursos, deixando claro que o curso é “Engenharia Agronômica”.
Por Redação Blog do EAD
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