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Afinal, se escreve viagem ou viajem? Mal ou mau? Mas ou mais? Provavelmente, você já deve ter se deparado com algumas dessas dúvidas na hora de escrever.
Afinal, a língua portuguesa pode ser bem confusa muitas vezes.
Nosso idioma é repleto de regras e palavras muito semelhantes, tanto na pronúncia quanto na escrita, o que torna um pouco difícil lembrar de todas as especificidades do português.
Erros são comuns e super normais, mas, em certos contextos, podem trazer muitos problemas.
Já imaginou aplicar de forma errada os porquês na redação do Enem ? Ou “aonde” no lugar de “onde” em uma frase no seu currículo?
Pensando nisso, esclarecemos neste artigo algumas das principais dúvidas de português, incluindo a diferença entre “viagem e viajem”.
Fique conosco e não cometa mais erros na hora de escrever!
Confira:
Antes de explicarmos a diferença, é importante ressaltar que tanto “viajem” quanto “viagem” existem na língua portuguesa. Ou seja, as duas grafias estão corretas.
Contudo, cada uma dessas palavras é utilizada em contextos distintos.
“Viagem", escrito com G, é um substantivo feminino e indica a ação de viajar.
Por exemplo:
Já “viajem”, escrito com J, se trata de conjugação verbal de "viajar" .
Essa forma verbal aparece quando utilizamos a terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo ou quando aplicamos o verbo no imperativo.
Por exemplo:
Ou seja, escrevemos “viagem” quando estamos nos referindo ao substantivo e “viajem” quando nos referimos ao verbo.
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Quem nunca confundiu “mal” e “mau”? As duas palavras existem na língua portuguesa e possuem sonoridades idênticas. Contudo, não são sinônimas e cada uma deve ser utilizada em um contexto diferente.
“Mau” é um adjetivo , indicando alguém ou alguma coisa que faz maldades, não tem competência, é inconveniente ou impróprio.
Exemplos:
Já “mal”, pode ser um advérbio, um substantivo ou uma conjunção.
Como advérbio, “mal” se refere ao modo como algo foi feito, sendo sinônimo de incorretamente, insuficientemente, dificilmente, entre outros.
Exemplos:
Como substantivo, “mal” se refere a uma desgraça, calamidade, dano, doença, enfermidade.
Exemplos:
Já como conjunção, “mal” é uma conjunção subordinativa temporal. Tem sentido de “assim que” e “logo que”.
Exemplos:
Ainda está confuso? Temos uma dica que pode ajudar.
Uma ótima maneira de entender a diferença entre “mal” e “mau” é pela oposição, ou seja, utilizando seus antônimos e vendo qual se encaixa na frase.
“Mau” é o contrário de “bom” , e “mal” é o contrário de “bem” . Se você estiver em dúvida entre “mal” e “mau”, utilize os antônimos para ver qual faz mais sentido.
“Você está sendo mal”, será que essa frase está correta? Vamos substituir pelo antônimo. Ficaria “Você está sendo bem”, certo? Soa um pouco estranho, não é mesmo?
Então, o correto seria “você está sendo mau”. Afinal, “bom” poderia ser utilizado nesse contexto.
Confira mais exemplos:
“Eu” e “mim” são duas palavras que também causam muita confusão. Afinal, é “para eu” ou “para mim”? A resposta é depende. Os dois usos existem na língua portuguesa.
Devemos utilizar “para eu” quando a expressão tem função de sujeito e está acompanhada de um verbo no infinitivo que indique uma ação.
Exemplos:
Já o “para mim”, devemos usar quando a expressão assume a função de objeto indireto em uma oração.
Exemplos:
Já ficou em dúvida se usava “mas” ou “mais” em uma frase? Saiba que essas duas palavras existem na língua portuguesa e estão corretas.
No entanto, os seus significados são distintos e elas devem ser usadas em situações diferentes.
“Mas” é usado, principalmente, com sentido de porém, todavia, contudo. Já “mais”, indica, principalmente, o aumento da quantidade, sendo antônima de “menos”.
Exemplos de “mas”:
Como observamos nos exemplos, “mas” é usado principalmente como conjunção adversativa , indicando uma ideia de oposição.
Exemplos de “mais”:
Como podemos observar nos exemplos, “mais” transmite uma noção de maior quantidade ou intensidade.
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As palavras “onde” e “aonde” pertencem à classe dos advérbios.
Ambas fazem parte da língua portuguesa e são utilizadas para se referir a um lugar, o que pode causar confusão.
O uso dessas palavras depende do contexto. Confira abaixo:
A palavra “onde” faz referência a um lugar fixo e pode ser substituída pelas expressões na “qual” e “no qual”.
Exemplos:
Já o termo “aonde”, tem o sentido de “a que lugar”, indicando movimento.
Exemplos:
Na língua portuguesa, existem quatro tipos de porquês: “por que”, “porque”, “por quê” e “porquê”.
Cada um deles é utilizado em um contexto diferente, embora soem idênticos.
“Por que”, separado e sem acento, utilizamos no começo de perguntas ou em frases interrogativas indiretas.
Exemplos:
“ Porque”, junto e sem acento, é utilizado em respostas.
Exemplo:
“Por quê”, separado e com acento, também é utilizado em perguntas, mas apenas quando está no final das frases.
Exemplos:
Por fim, “porquê”, junto e com acento, é utilizado quando a palavra possui o valor de substantivo e indica motivo ou razão.
Exemplos:
Já ficou em dúvida na hora de usar “de mais” e “demais”? As duas palavras existem na língua portuguesa, mas também são utilizadas em situações diferentes.
“De mais” é uma locução adjetiva e acompanha substantivos. Essa palavra corresponde a “a mais” e seu oposto é “de menos”.
Exemplo:
Já “demais”, pode ser um advérbio ou pronome indefinido.
Quando é um advérbio, a palavra passa ideia de excesso.
Exemplo:
Já como pronome indefinido, o “demais” é antecedido de artigo.
Exemplos:
Uma dúvida muito frequente é quanto ao uso de “há” ou “a” em uma frase, sendo comum confundir os termos.
O primeiro passo para saber quando usar cada palavra é entender a diferença entre os termos.
O “há” vem do verbo haver, já o “a” funciona como preposição.
Por isso, o “há” pode ser substituído pelo verbo existir ou indicar tempo decorrido. Já o “a”, deve ser usado quando existe uma referência à distância ou ao tempo futuro na frase.
Confira os exemplos:
Se mesmo assim ainda estiver difícil de entender, trazemos um macete que pode ajudar.
Quando você estiver em dúvida, tente substituir o “há” por “faz”. Se fizer sentido, use “há”. Se não, use “a”.
Por exemplo:
Se funcionou a substituição do “há” pelo “faz”, como no exemplo acima, o correto é usar “há”.
Agora confira o segundo exemplo:
No exemplo acima, percebemos que o uso do “faz” não é possível, logo o correto é utilizar “a”.
Por Mariana Moraes
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