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Escrever uma boa redação é preocupação constantemente para quem está em busca de uma vaga no ensino superior. Esta etapa – especialmente em provas do Enem ou de concursos públicos – é considerada a de maior peso para o cálculo da nota final.
Por isso, dominar as principais normas ortográficas da língua portuguesa é essencial. E uma das regras que mais geram dúvidas para os alunos é a utilização correta do uso da crase.
O tão temido acento grave ( ` ) gosta de pregar peças porque é constituído de diversas regrinhas e exceções. Por isso, nem sempre é fácil lembrar a maneira correta de utilizá-lo. Mas não se preocupe, porque com algumas dicas e macetes fica mais fácil de aplicar a crase sempre que ela for solicitada.
Preparamos um material completo para você nunca mais errar na hora de utilizar a crase
, além de trazer 12 mandamentos indispensáveis para o seu uso. Vamos nessa?
Aqui você vai conferir:
Antes de entrarmos nas regras propriamente ditas, que tal um pouquinho de história? A origem da crase vem da Grécia: a palavra significa mistura ou fusão. Dessa forma, você já pode imaginar todo o conceito por trás dessa regra gramatical.
Na língua portuguesa, o “acento agudo invertido”, como alguns gostam de chamar, indica a junção de duas vogais idênticas. Ficou confuso? Fica tranquilo, porque vamos apresentar vários exemplos.
Mas é importante ter em mente que a crase representa a fusão da preposição “a” com o artigo feminino “a”, e com o “a” do início de pronomes. Portanto, sempre que houver essa situação, será exigida a utilização do acento grave – também chamado de acento indicador de crase.
Note que, ao falarmos sobre a crase, é comum surgirem outros termos e regras da língua portuguesa que se entrelaçam para formar uma grande cadeia de normas. A preposição nada mais é que uma ligação entre dois termos.
O “de” liga o verbo ao substantivo.
Já o artigo remete à indicação do uso de a, o, as, os ou um, uma, uns, umas.
E é com toda essa salada de regras que chegamos à crase, a junção de dois termos “a” que se transformam em “à”.
O bom uso da crase indica que o utilizador está em dia com os ensinamentos da língua portuguesa. Utilizar corretamente as normas gramaticais é papel fundamental para redigir redações convincentes no Enem, em concursos públicos e aplicações para o mercado de trabalho
E uma boa dica para você aprimorar a sua escrita e acostumar-se com o uso da crase é investir na leitura! Ao ler, assimilamos melhor a língua portuguesa e aprendemos na prática a melhor forma de utilização de cada regra ortográfica.
Entretanto, não pense que são apenas os materiais didáticos que servem para este fim: livros, artigos da internet, publicidades e textos do seu interesse também são uma excelente opção para incrementar suas habilidades de leitura e escrita.
Agora que você já sabe da onde surgiu e por que ela é empregada na escrita, vamos para o que mais importa: a maneira correta de utilizá-la na prática. Mas aí vai uma dica que ajuda e muito na hora de decorar as regrinhas principais: comece pelas regras de NÃO utilização.
Ao definir em quais situações a crase não é utilizada, você elimina boa parte das sentenças e, dessa forma, fica mais fácil compreender em quais situações a crase será aplicada depois disso.
Por isso, pegue uma caneta e um papel e anote a seguir os casos em que a crase nunca é utilizada:
Já sabemos que a crase não será utilizada antes do sujeito masculino, portanto ficou mais fácil de entender as suas regras de aplicação. A principal delas está óbvio, não é mesmo? A crase sempre será empregada antes de palavras femininas!
Outra dica importante é que não basta apenas decorar o momento ideal para utilizar a crase, mas também entender a estrutura e o enunciado das frases. Para que haja crase, é preciso que exista uma sequência de duas vogais iguais, que sofrem contração. Mas não pense que para por aí: há diversas outras formas de empregá-la em frases e sentenças.
Pra entender tudinho, temos aqui as explicações e alguns exemplos para você não ter mais dúvidas na hora de utilizá-la. Anota aí!
O portal Folha Dirigida conversou com o Professor Leo
, do canal Português Play, que deu várias dicas para um matéria especial na plataforma.
Sobre essa regra, ele afirma que a crase é utilizada antes de palavras femininas pois essas palavras aceitam a presença do artigo feminino “a”, ocorrendo a fusão de preposição mais o artigo feminino. Veja os exemplos.
Dica: está em dúvida se a sentença leva crase ou não? Então invista no macete de substituir a palavra feminina por um sinônimo masculino: se o artigo “a” virar “ao”, ele receberá a crase. Veja como ficariam os exemplos acima, caso substituíssemos por uma palavra masculina.
Usamos a crase na indicação de horas, exceto se o artigo definido feminino (a/as) estiver precedido das preposições até, desde, após, entre e para.
Dica: “A reunião foi marcada para as 11h” não leva crase, por conta da preposição “para”. Também não cabe utilizar a crase quando falamos de um tempo ocorrido, como por exemplo em: “Ela mal percebeu que as horas haviam passado.”
A crase sempre será utilizada em casos de advérbios e locuções prepositivas que se referem a ideias de tempo, lugar e/ou modo.
Dica: nas expressões adverbiais a pé, a cavalo e a lápis, por exemplo, o uso da crase não é permitido por uma questão que você já deve imaginar: as palavras que formam as sentenças são masculinas. Logo, não há a ocorrência de crase.
Essa é uma dúvida muito frequente para quem se depara com a crase. E ainda não há um consenso absoluto sobre o uso do acento grave neste caso. Isso ocorre porque algumas gramáticas dizem que a crase só deve ser utilizada quando a palavra distância estiver determinada. Veja o exemplo:
Note que a palavra distância está especificada, portanto, você deve sim utilizar a crase. No entanto, há momentos em que a palavra distância aparece sem que nada a determine. E, como nos casos a seguir, é recomendado que não seja utilizada a crase.
A esta altura do campeonato, você já deve ter observado que a dificuldade de empregar a crise não reside na preposição, mas no artigo! E isso fica mais claro quando falamos de nomes próprios ligados à Geografia.
Quando falamos de cidades, a regra geral é nunca utilizar a crase, porque os substantivos rejeitam o uso dos artigos a, as, o, os.
Já para estados, lembre-se de que, se tratando de Brasil, apenas dois deles permitem o uso da crase: Bahia e Paraíba. O motivo é claro: são os únicos designados por artigo feminino.
No caso dos países, vale a mesma regra utilizada para os estados. Mas, como a lista é bastante abrangente, não dá para decorar tudo sozinho, não é mesmo? O Manual de Comunicação da Secom, disponibilizado pelo governo federal, apresenta uma lista de países e seus determinados artigos.
Mas é claro que você não precisa decorar. Existe um macete muito legal que você já deve até ter escutado na escola. Consiste no dizer: “Se vou a e volto da, então, crase há. Se vou a e volto de, então crase para quê?”
Quer ver como fica fácil de identificar? Confira alguns exemplos.
Além de todas as regras que já conhecemos a respeito da crase, existem aquelas que fogem de alguns conceitos pré-estabelecidos. Lembre-se que a língua portuguesa passou por atualizações ao longo da sua história, e com novas regras, surgem novas dúvidas. Portanto, confira alguns exemplos de casos.
Por via das dúvidas, a crase NÃO deve ser utilizada antecedendo pronomes de tratamento, como você e Vossa Excelência.
Mas há alguns casos em que os pronomes de tratamento, admitindo o determinante, exigem o acento grave indicativo da crase quando o termo regente pede a preposição a: senhora(s), senhorita(s), dona(s), madame(s). Vamos aos exemplos:
Essas duas palavras são exemplos clássicos de ambiguidade na hora de empregar a crase. Isso porque casa e terra podem ser interpretadas com significados diferentes, dependendo do contexto em que são utilizadas.
A preposição “a” antes da palavra casa (no sentido de lar) só recebe o acento grave quando vier acompanhada de um modificador, caso contrário não ocorre a crase. Se você quer dizer que voltará para a SUA casa, o correto é não utilizar crase.
Neste caso, vale a mesma regra utilizada para locais geográficos no mapa. Se você vem DE casa, ou se ficou EM casa, voltará a casa, sem crase. Qualquer outra casa vem antecedida de artigo definido, isso é: haverá crase. Confira os exemplos a seguir.
Já a palavra terra pode remeter a duas coisas: o solo firme ou a um lugar – se estivermos falando do planeta onde vivemos, sempre com letra maiúscula. E aí os exemplos ficam assim:
No caso dos pronomes relativos, tudo depende do verbo utilizado para acompanhar a sentença. Se o verbo for acompanhado da preposição “a”, levará crase. E aqui vai uma dica: para ter certeza se usa ou não, substitua o pronome feminino pelo seu equivalente masculino e veja se faz sentido. Confira um exemplo:
O bom uso do português é fundamental não apenas na vida acadêmica, mas principalmente para quem deseja alcançar boas oportunidades no mercado de trabalho.
Por isso, nunca deixe de atualizar seus conhecimentos para fazer bonito tanto na hora de redigir textos como para conversar, participar de reuniões, apresentações etc.
Dominar as regras ortográficas abre portas no universo acadêmico, mas principalmente para o seu futuro profissional.
Por Redação Blog do EAD
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