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Você já ficou em dúvida sobre quando usar vírgula na sua redação? O uso desse sinal gráfico causa confusão em muita gente, mas seu emprego é bem mais fácil do que parece.
Com algumas regras simples, é possível identificar em quais momentos o uso da vírgula é obrigatório, facultativo ou incorreto.
Abaixo, explicamos detalhadamente quando usar a vírgula para evitar erros e ter uma escrita muito melhor. Confira:
Para entender quando usar a vírgula, é preciso primeiro compreender para que serve esse sinal gráfico.
A principal função da vírgula é marcar as pausas em uma frase, deslocando determinados termos.
Afinal, a pontuação é essencial para representar graficamente uma entonação e ajudar a construir o sentido desejado.
Dessa forma, a vírgula é uma pontuação essencial para que os leitores consigam compreender de forma plena o sentido de um determinado texto.
Uma vírgula mal colocada, ou fora do lugar, pode deturpar completamente a ideia que deveria ser passada.
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Na língua portuguesa , a ordem canônica de uma frase é sujeito, verbo e complementos. Confira o exemplo:
Nesse caso, “Mariana” é o sujeito, “comprou” é o verbo e “duas bananas” é o complemento.
Quando essa sequência de elementos é respeitada, ou seja, nenhum elemento está deslocado na frase, não utilizamos vírgula alguma.
Dessa forma, podemos dizer que não usamos vírgula para separar o sujeito do predicado nem predicado dos complementos.
Em uma frase pequena, como a do exemplo, é muito mais fácil notar os elementos sintáticos, ou seja, quem é o sujeito, o predicado e os complementos. Frases maiores podem requerer um pouco mais de atenção.
Confira mais exemplos em que não usamos vírgula:
Agora que você já sabe quando não empregar a vírgula, vamos explicar em quais situações devemos usá-la.
Abaixo, separamos alguns elementos que compõem as frases e explicamos como a vírgula deve ser utilizada diante deles. Confira:
Adjunto adverbial é um termo acessório da oração. Ele costuma indicar alguma circunstância do fato expresso pelo verbo, ou intensifica o sentido dele, de um adjetivo ou de um advérbio. Confira:
A palavra “amanhã” é um adjunto adverbial de tempo na frase, por exemplo.
A posição padrão do adjunto adverbial é ao final da frase. Nesses casos, o uso da vírgula é facultativo.
Confira os exemplos:
No entanto, se mais um adjunto adverbial for adicionado à oração, é obrigatório fazer pelo menos uma quebra através do uso da vírgula. Confira:
Além disso, nem sempre os adjuntos adverbiais estão ao final da frase. Eles podem estar deslocados no meio ou no começo da oração. Nesses casos, também é obrigatório fazer o uso da vírgula.
Confira os exemplos:
Mas e os adjuntos adverbiais em forma de oração? Eles seguem a mesma regra!
Quando estão na posição padrão, ou seja, ao final da frase, a vírgula é facultativa. Caso contrário, o uso da vírgula é obrigatório.
Confira os exemplos:
As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações ou dois termos de mesma função sintática.
Eles estabelecem uma relação de dependência ou de simples coordenação entre esses termos e orações.
Existem diversos tipos de conjunções, mas, para falar sobre o uso de vírgulas, nos deteremos apenas as adversativas e as conclusivas, que são as que demandam essa pontuação.
Mas, todavia, porém, entretanto são algumas das conjunções classificadas como adversativas.
Quando as conjunções adversativas aparecem em uma oração, elas devem ser sempre antecedidas por uma vírgula em uma frase.
Confira os exemplos:
"Logo", "por isso" e "então" são algumas das conjunções conclusivas. Elas também precisam ser obrigatoriamente antecedidas por vírgula em uma frase.
Confira os exemplos:
Contudo, quando essas conjunções estiverem deslocadas na frase, devem ficar entre vírgulas.
Confira os exemplos:
Quando temos em uma frase mais de um elemento com mesma função sintática, é obrigatório o uso de vírgulas para separá-los.
Confira os exemplos:
"Ana, Luiza e Maria" exercem a função de sujeito na frase, nesse caso os nomes devem ser separados por vírgulas.
"Ovo, leite, frutas e atum" exercem a função de objeto direto na frase, dessa forma devem ser obrigatoriamente separados por vírgulas.
É muito comum que na hora de formular uma frase queiramos intercalar alguma informação, pensamento ou explicação.
Esses fragmentos destacam-se da oração e devem ser sempre separados por vírgula.
Confira os exemplos:
Orações adjetivas explicativas são aquelas que acrescentam uma informação sobre o termo antecedente, ampliando dados e detalhes.
São informações acessórias, mas que são importantes para a construção de sentido em uma frase.
Essas orações devem ser marcadas com vírgulas.
O uso da vírgula é fundamental para a desambiguação do sentido, uma vez que, sem essa separação, a oração passa a ser restritiva.
Confira o exemplo:
Datas e endereços costumam exigir o uso de vírgula.
Na caso das datas, a vírgula é colocada após o substantivo que indica o local.
Confira o exemplo:
Já nos casos em que precisamos isolar o número de um endereço, usa-se a vírgula antes dos algarismos
Confira o exemplo:
Vocativo é o termo da oração por meio do qual chamamos ou interpelamos o nosso interlocutor, real ou imaginário.
A função do vocativo é chamar o elemento a que se está dirigindo.
O vocativo, seja qual for sua posição na frase, deve ser sempre separado por vírgula.
Confira o exemplo:
Aposto é um termo acessório utilizado para esclarecer ou exemplificar uma expressão precedente a ele.
O aposto também é sempre isolado por vírgulas, mesmo que no início da frase.
Confira o exemplo:
A língua portuguesa oferece a possibilidade de omitir um verbo que já apareceu na oração anterior, isso se chama elipse.
Essa ausência do verbo deve ser assinalada pelo uso da vírgula.
Confira o exemplo:
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Neste artigo, explicamos quando usar a vírgula, trazendo as principais regras de emprego dessa pontuação.
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Por Redação Blog do EAD
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