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Estudar para tirar uma boa nota na redação do Enem envolve acompanhar o noticiário, ler notícias relacionadas a eixos temáticos, escrever um texto dissertativo pelo menos uma vez por semana e... Dominar as regras gramaticais da Língua Portuguesa.
Pode parecer que saber a norma culta tem menos importância do que construir um amplo repertório sociocultural ou pensar em uma solução para a conclusão.
Mas seguir a gramática faz parte da estratégia de alcançar a tão sonhada nota 1000 na redação do Enem. Afinal, ela tem uma competência inteira dedicada a ela, que já garante 200 pontos ao candidato.
A seguir, você vai conhecer os erros gramaticais mais comuns que devem ser evitados na sua redação. Confira:
A gramática é um sistema que regula a linguagem e estabelece padrões de escrita e fala para quem usa determinado idioma. Logo, um erro gramatical implica não seguir esse padrão, de forma não intencional.
Os principais tipos de erros de gramática são:
O “não intencional” é importante, pois desrespeitar as normas de gramática pode ser usado como recurso literário em romances e poesias. Isso mostra como esse conjunto de regras é complexo e não deve ser reduzido a um amontoado de regras definidas por intelectuais.
Mais do que estabelecer padrões, a gramática deve ser capaz de preservar um idioma e ser útil para os falantes, considerando fatores sociais, culturais e históricos.
Isso não significa que podemos escrever uma palavra ou uma frase de qualquer jeito. As regras gramaticais são fundamentais para a fluidez do processo de comunicação, pois facilitam que uma pessoa entenda o que a outra está dizendo ou digitando.
Por que é importante evitar erros gramaticais na redação do Enem?
O domínio da norma culta da Língua Portuguesa é avaliado na Competência 1 da redação do Enem. Essa competência orienta os corretores a avaliarem se o candidato conhece a grafia correta de palavras, o uso da pontuação, a separação silábica e o emprego de letras maiúsculas e minúsculas. Também é avaliada a forma como as frases do texto são construídas , o que é chamado de estrutura sintática.
De acordo com a Cartilha do Participante do Enem , a Competência 1 aponta como desvios da norma culta não respeitar as seguintes normas:
Cometer esses desvios, o que inclui os erros gramaticais, leva à perda de pontuação. O candidato que demonstra domínio pleno da norma culta já tem garantido 200 dos 1000 pontos da redação do Enem, conforme os níveis de desempenho estabelecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pela realização do Exame:
Com tanto conteúdo para estudar para o Enem, o indicado é se concentrar nos principais erros de gramática cometidos pelas pessoas ao escreverem um texto. Por isso adaptamos parte do Manual de Redação e Estilo do jornal O Estado de S. Paulo , que reúne os deslizes mais comuns.
1. “Houveram” muitos casos
O correto é “houve muitos casos”. O verbo haver é invariável quando tem o sentido de “existir”, “acontecer” ou “tempo decorrido. Por isso, ele sempre deve ser escrito na 3ª pessoa do singular, sem flexionar em número.
Exemplos:
❗ATENÇÃO: “houveram” pode ser usado quando for um verbo auxiliar, flexionando de acordo com o sujeito. Mas esse tipo de uso é raro, pois o verbo se torna dispensável na frase.
Exemplos:
O correto é “faz dois anos”. O verbo “fazer” é impessoal quando exprime a noção de tempo.
Exemplos:
Tanto o “há” quanto o “atrás” indicam passado, por isso usar os dois torna a frase redundante. Sempre opte por um ou outro.
Exemplos:
O pronome “mim” não pode assumir a função do sujeito de uma frase. Por isso o correto é “para eu fazer”.
Para saber quando usar “para mim” ou “para eu”, é preciso identificar qual a função da expressão na oração:
Exemplos:
Pronomes pessoais oblíquos (mim, ti, ele, nós, vós e eles) devem ser usados após preposições, assumindo a função de objeto indireto. Os pronomes pessoais retos, como o “eu”, só são usados depois da preposição para indicar ação.
Ou seja, o correto é “entre mim e você”.
O correto é escrever “mau cheiro” e “mal-humorado". A dica para saber quando usar “mal” ou “mau” é pensar nos antônimos e trocar as palavras para ver se faz sentido:
Exemplos:
O correto é “por que ele fez isso?”. É comum a confusão entre os 4 tipos de porquês que existem na Língua Portuguesa, por isso é importante conhecer a regra para usar cada um deles:
Exemplos:
Na frase, o certo seria “queria ficar, mas viajo amanhã”. O conectivo “mas” dá o sentido de oposição a uma ideia, enquanto o advérbio “mais” se refere à noção de intensidade, quantidade ou adição.
Exemplos:
Apesar de terem um som parecido, “trás” e “traz” são de categorias completamente diferentes. O primeiro é um advérbio de lugar que indica uma situação contrária, de frente ou posterior. O segundo é um verbo (“trazer”) que remete à ideia de levar algo para perto de quem fala.
Então, o correto seria “banco de trás do carro”.
Exemplos:
Esse é um exemplo de erro de concordância verbal: o correto é “eles têm até amanhã para entregar o trabalho”.
“Tem” e “têm” são conjugações do verbo “ter”, mas para sujeitos diferentes. O primeiro se refere à 3ª pessoa do singular, enquanto o segundo à 3ª pessoa do plural.
Exemplos:
O certo seria “elas veem a lua”. “Vem” e “veem” são dois verbos diferentes:
Exemplos:
Forma conjugada do verbo “haver”, o “há” faz referência ao passado e equivale ao uso do verbo “faz”. Já o “a” indica distância ou tempo futuro e NÃO deve ser substituído por “faz”.
Assim, o jeito correto de escrever a frase é “chegou há duas horas e partirá daqui a cinco minutos”. Confira outros exemplos:
“À medida que” e “à medida em que” existem, porém seu uso varia de acordo com o sentido da frase:
Exemplos:
“Mesmo” não deve ser usado no lugar de um pronome ou substantivo. O certo seria escrever “antes de entrar no elevador, verifique se ele se encontra no andar”.
A palavra tem diferentes funções, dependendo do sentido da frase:
Exemplos:
O uso de “de encontro ao” ou “ao encontro de” vai depender do sentido que se quer dar à frase:
Exemplos:
Por Redação Blog do EAD
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