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11/22/2024
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“Como se escreve?” é uma das perguntas mais comuns da língua portuguesa. Afinal, nosso idioma é repleto de regras que podem dificultar a memorização.
É muito fácil e comum confundir palavras e cometer alguns erros. Mas para quem está se preparando para uma prova, como o Enem, por exemplo, é essencial estar com o português afiado para garantir uma boa nota.
Pensando nisso, o BLOG DO EAD esclarece 8 dúvidas comuns de português, explicando como se escreve e como utilizar determinadas palavras.
Confira:
Uma dúvida muito frequente é quanto ao uso de “há” ou “a” em uma frase, sendo comum confundir os termos.
O primeiro passo para saber quando usar cada palavra é entender a diferença entre os termos.
O “há” vem do verbo haver, já o “a” funciona como preposição.
Por isso, o “há” pode ser substituído pelo verbo existir ou indicar tempo decorrido. Já o “a”, deve ser usado quando existe uma referência à distância ou ao tempo futuro na frase.
Confira os exemplos:
Se mesmo assim ainda estiver difícil de entender, trazemos um macete que pode ajudar.
Quando você estiver em dúvida, tente substituir o “há” por “faz”. Se fizer sentido, use “há”. Se não, use “a”.
Por exemplo:
Se funcionou a substituição do “há” pelo “faz”, como no exemplo acima, o correto é usar “há”.
Agora confira o segundo exemplo:
No exemplo acima, percebemos que o uso do “faz” não é possível, logo o correto é utilizar “a”.
É bem possível que você já tenha ficado confuso ao se deparar com as palavras “viagem” e “viajem”. Afinal, qual está escrita corretamente? As duas!
As duas grafias existem na língua portuguesa, mas são utilizadas em contextos distintos.
“Viagem", escrito com G, é um substantivo feminino e indica a ação de viajar.
Por exemplo:
Já “viajem”, escrito com J, se trata de uma forma verbal de "viajar". Ela pode aparecer conjugada na terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo ou no imperativo.
Por exemplo:
Ou seja, escrevemos “viagem” quando estamos nos referindo ao substantivo e “viajem” quando nos referimos ao verbo.
Senão ou se não: afinal, qual é a forma correta? Esse é mais um caso em que as duas formas são aceitas, mas cada uma é utilizada em uma situação diferente. Confira:
Senão
Utilizamos esse termo em frases que tenham o significado de “a não ser”, “exceto que”, “mas sim”, “do contrário” ou também como substantivo que remeta a um defeito.
Por exemplo:
Se não
Já o “se não” , deve ser usado em frases que tenham o mesmo sentido de “caso não” ou "quando não".
Por exemplo:
Sessão, seção, secção e cessão são palavras de sonoridade idêntica, mas significados distintos.
Abaixo, explicamos o significado de cada uma para ninguém errar na hora de aplicá-las em uma frase. Confira:
Sessão
Essa palavra é utilizada para indicar um intervalo de tempo em que algo acontece.
Exemplos:
Seção e Secção
As duas palavras possuem o mesmo significado, porém uma é utilizada no português do Brasil (seção) e a outra no português de Portugal (secção).
O termo é utilizado para indicar a parte de um todo, uma divisão. Além disso, costuma ser empregado para se referir a repartições públicas ou privadas.
Exemplos:
Cessão
Esta palavra é utilizada para indicar o ato de ceder/transferir/renunciar um direito ou bem.
Exemplos:
É muito comum errar na conjugação do verbo “haver”, afinal ele pode ter mais de uma aplicação.
Existe o "haver" no sentido de "existir", "ocorrer", "acontecer" e o “haver” no sentido de "ter".
Quando traz o sentido de "existir", "ocorrer" ou "acontecer", o verbo "haver" é impessoal. Verbos impessoais não possuem sujeito e, por isso, não são flexionados.
Portanto, sempre permanecem no singular e são conjugados na terceira pessoa, independente do tempo verbal. Ou seja, é nessa situação que usamos apenas “havia”.
Exemplos:
Já quando o verbo "haver" possui o significado de "ter", ele se torna auxiliar e é acompanhado do verbo principal. Nesse caso, sua conjugação segue o sujeito, sendo flexionada tanto no singular quanto no plural.
Exemplos:
Os pronomes demonstrativos causam confusão em muita gente, sendo muito comum aplicá-los de forma incorreta.
Abaixo, explicamos quando usar cada um deles:
Esse/essa
Esse pronome é utilizado para retomar um termo ou algo que já foi citado anteriormente em um texto ou oração.
Exemplo:
Além disso, ele também é utilizado para indicar algo que está perto de quem está ouvindo a mensagem.
Exemplo:
Este/esta
Ao contrário dos termos citados acima, “este/esta” é usado para falar de algo que não foi citado ainda no texto ou na oração.
Exemplo:
Também é uma forma de apontar algo que está perto de quem fala a mensagem.
Exemplo:
As palavras “onde” e “aonde” pertencem à classe dos advérbios.
Ambas fazem parte da língua portuguesa e são utilizadas para se referir a um lugar, o que pode causar confusão.
O uso dessas palavras depende do contexto. Confira abaixo:
Onde
A palavra “onde” faz referência a um lugar fixo e pode ser substituída pelas expressões na qual e no qual.
Exemplos:
Aonde
Já o termo “aonde”, tem o sentido de “a que lugar”, indicando movimento.
Exemplos:
Tanto o “para eu” quanto o “para mim” existem na língua portuguesa. No entanto, as expressões possuem diferentes situações de uso. Confira:
Quando usar “para eu”
A expressão “para eu” deve ser utilizada quando tem função de sujeito e está acompanhada de um verbo no infinitivo que indique uma ação.
Exemplos:
Quando usar “para mim”
Já o “para mim” deve ser usado quando assume a função de complemento em uma oraçã o. Nesse caso, ele será um objeto indireto.
Exemplos:
Por Redação Blog do EAD
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