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Afinal, se escreve “ansioso” ou “ancioso”? Certamente você já deve ter ficado em dúvida na hora de escrever essa e outras palavras da língua portuguesa.
Confundir determinados vocábulos do português é muito comum, afinal, nosso idioma possui diversas regras e palavras com muita semelhança entre si.
Contudo, por mais natural que seja cometer alguns erros, existem momentos em que eles não podem acontecer. Já imaginou escrever uma palavra de forma errada na redação do Enem ? Ou redigir “agente” no lugar de “a gente” no seu currículo? Pode pegar bem mal, não é mesmo?
Pensando nisso, vamos explicar, neste artigo, se o certo é “ansioso” ou “ancioso” e esclarecer outras seis dúvidas de português. Fique conosco! Confira:
Ficar em dúvida entre utilizar “ansioso” ou “ancioso” para se referir a uma pessoa inquieta é bem comum. Contudo, apenas uma das duas palavras está correta.
“Ansioso” escrito com “s” é a forma correta de escrever esse vocábulo, que é um adjetivo. Já “ancioso”, escrito com “c”, não existe na língua portuguesa, logo, é um erro ortográfico.
Confira alguns exemplos de uso da palavra ansioso:
Antes de explicarmos a diferença entre esses vocábulos, vale destacar que as duas grafias estão corretas. Ou seja, essas duas existem no português, mas são usadas em contextos distintos.
“Viagem", escrito com “g”, é um substantivo feminino e se refere ao ato de viajar. Por exemplo:
Já “viajem”, escrito com “j”, se trata de uma conjugação verbal de "viajar". Essa forma verbal aparece quando utilizamos a terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo ou quando aplicamos o verbo no imperativo. Por exemplo:
Ou seja, escrevemos “viagem” quando estamos nos referindo ao substantivo e “viajem” quando nos referimos ao verbo.
O termo correto para expressar uma situação que aconteceu de súbito é "de repente". Essa palavra é uma locução adverbial. Já o vocábulo "derrepente", não existe na língua portuguesa e seu uso configura erro ortográfico.
Confira alguns exemplos de uso da palavra “de repente":
Antes de tudo, saiba que tanto “agente” quanto “a gente” estão escritos corretamente e existem na língua portuguesa. Apesar disso, seus significados são diferentes, o que faz com que essas palavras sejam utilizadas em contextos distintos.
“A gente”, escrito separado, é uma locução pronominal equivalente ao pronome pessoal reto nós: Veja alguns exemplos:
"Agente", escrito junto, é um substantivo comum e se refere à pessoa que faz algo. Pode ser um agente secreto, um agente imobiliário, um agente da polícia, entre outros. Exemplo:
Ou seja, as duas formas estão corretas, mas é preciso identificar o contexto e a ideia que se quer passar ao utilizar cada uma dessas palavras.
Tanto “afim” ou “a fim” existem na língua portuguesa.
Contudo, esse é mais um caso de palavras que possuem significados diferentes e devem ser utilizadas em contextos distintos. “Afim” é um adjetivo e significa “semelhante”. Já “a fim de” é uma locução prepositiva e indica finalidade.
A palavra “afim” é um adjetivo, ou seja, caracteriza um substantivo. Semelhante, igual, análogo, parecido são alguns de seus sinônimos. Exemplos:
A expressão “a fim de” é uma locução prepositiva. Ela é utilizada para passar a ideia de finalidade, de um objetivo. Normalmente, pode ser substituída pela preposição “para”. Exemplo:
Quem nunca confundiu “mal” e “mau”?
Ambas as palavras existem na língua portuguesa e possuem sonoridades idênticas. Apesar disso, não são sinônimas e devem ser utilizadas contextos diferentes.
“Mau” é um adjetivo, indicando alguém ou alguma coisa que faz maldades. Exemplos:
Já “mal”, pode ser um advérbio, um substantivo ou uma conjunção. Como advérbio, “mal” se refere ao modo como algo foi feito, sendo sinônimo de incorretamente, insuficientemente, dificilmente, entre outros. Exemplos:
Como substantivo, “mal” se refere a uma desgraça, calamidade, dano, doença, enfermidade. Exemplos:
Já como conjunção, “mal” é uma conjunção subordinativa temporal. Tem sentido de “assim que” e “logo que”. Exemplos:
Ainda está confuso? Temos uma dica que pode ajudar.
Uma ótima maneira de entender a diferença entre “mal” e “mau” é pela oposição, ou seja, utilizando seus antônimos e vendo qual se encaixa na frase.
“Mau” é o contrário de “bom”, e “mal” é o contrário de “bem”. Se você estiver em dúvida entre “mal” e “mau”, utilize os antônimos para ver qual faz mais sentido.
“Você está sendo mal”, será que essa frase está correta? Vamos substituir pelo antônimo. Ficaria “Você está sendo bem”. Soa um pouco estranho, não é mesmo? Então, o correto seria “você está sendo mau”. Afinal, “bom” poderia ser utilizado nesse contexto.
Confira mais exemplos:
Já ficou em dúvida na hora de usar “de mais” e “demais”? As duas palavras existem na língua portuguesa, mas também são utilizadas em situações diferentes.
“De mais” é uma locução adjetiva e acompanha substantivos. Essa palavra corresponde a “a mais” e seu oposto é “de menos”. Exemplo:
Já “demais”, pode ser um advérbio ou pronome indefinido. Quando é um advérbio, a palavra passa ideia de excesso. Exemplo:
Já como pronome indefinido, o “demais” é antecedido de artigo. Exemplo:
Neste artigo, esclarecemos a dúvida sobre usar “ansioso” ou “ancioso” e explicamos outros seis questionamentos relacionados à língua portuguesa.
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Por Redação Blog do EAD
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