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Afinal, qual a diferença dos porquês? Essa é uma das dúvidas mais comuns entre os estudantes, afinal existem quatro porquês na língua portuguesa.
Sonoramente falando, todos os porquês são idênticos. Contudo, cada um deles possui uma escrita e emprego diferente no português.
Na linguagem coloquial, a do dia a dia, é muito comum que os porquês sejam empregados incorretamente sem que existam grandes prejuízos para a comunicação.
No entanto, em um contexto profissional, como no currículo ou em uma apresentação de trabalho, um erro no uso dos porquês pode pegar muito mal.
Para aqueles que estão em período de vestibular ou se preparando para a redação do Enem , um equívoco no uso dos porquês pode acarretar em perda de ponto por problemas de ortografia.
Ou seja, conhecer a diferença dos porquês e aprender seu uso correto é essencial para a vida profissional, acadêmica e pessoal.
Neste artigo, você vai conferir:
Na língua portuguesa, existem quatro tipos de porquês:
Por mais que pareçam similares, cada um dos porquês é utilizado em um contexto distinto, sendo muito importante se atentar ao acento e ao fato de se escrever junto ou separado ao empregá-los.
Abaixo, explicamos detalhadamente as diferenças entre os porquês e quando utilizar cada um.
Utilizamos "por que", separado e sem acento, nas seguintes situações:
Além disso, o “por que” também pode ser utilizado como a união de “por” e do pronome relativo “que”. Neste caso, a substituição pode ser feita por expressões como “pelo qual”, “pela qual”, “pelas quais” e “pelos quais”.
Confira os exemplos:
Utilizamos "porque", escrito junto e sem acento, em respostas para dar uma explicação ou justificativa/causa.
Esse termo pode assumir a função de conjunção subordinativa causal ou coordenativa explicativa em uma oração.
O “porque” pode ser substituído por palavras e expressões como “pois”, “para que” e “uma vez que”.
Confira os exemplos:
Utilizamos "por quê", escrito separado e com acento circunflexo, ao final das perguntas ou de maneira isolada.
Ele pode ser substituído por “por qual motivo” ou “por qual razão”.
O “por quê” está sempre acompanhado de um ponto, seja final, exclamativo ou interrogativo.
Exemplos:
Utilizamos "porquê", escrito junto e com acento circunflexo, quando o termo tem valor de substantivo na frase, tendo significado de “motivo” ou “razão”.
Ele aparece nas frases precedido de artigo , pronome, adjetivo ou numeral.
Seu significado é de causa e explicação, por isso seus substitutos podem ser “o motivo” ou “a razão”.
Exemplos:
Agora que você já conhece as principais regras de uso, vamos apresentar alguns dos erros mais comuns na hora de usar os porquês.
Muitas pessoas memorizam que “por que” se utiliza no começo de perguntas e “porque” para respostas.
Essa afirmação não está errada, mas exclui que “por que” também pode ser utilizado em frases que não são interrogativas.
Como mencionamos anteriormente, “por que” também é a união de “por” e do pronome relativo “que”, ganhando o sentido de “pelo qual” e “pelos quais” na frase.
Além disso, usamos “por que” também quando o termo tem sentido de “motivo” ou “razão”.
Sendo assim, “por que” também pode aparecer em frases afirmativas.
Vamos a um exemplo: a casa por que passei é muito bonita. Você acha que está frase está correta?
Seguindo somente resumos, talvez você afirmasse que sim. Contudo, o correto, nesse caso, seria “por que”, já que o termo tem sentido de “pela qual”.
O mesmo vale para a frase “não entendi por que ele foi embora cedo”. Como o “por que” tem sentido de causa/razão, o correto é escrever separado e sem acento.
Ou seja, ao invés de memorizar as regras de forma mecânica, é melhor entender de forma profunda o uso de cada um dos porquês, principalmente para esse tipo de confusão não acontecer.
Como mencionamos no tópico anterior, é muito comum que as pessoas decorem que “por que” se utiliza no começo de perguntas.
Dessa forma, é super normal que muitos estudantes e profissionais procurem pelo ponto de interrogação na hora de pensar em qual porquê usar.
Contudo, esse mecanismo exclui que o “por que” também pode ser utilizado em frases interrogativas indiretas.
Por exemplo: “queria saber por que você me deixou esperando horas em frente ao cinema”.
Essa frase, por mais que não tenha ponto de interrogação, continua tendo sentido de pergunta. Ou seja, o correto é utilizar “por que”.
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Abaixo, trazemos um pequeno resumo do que vimos até aqui sobre o uso dos porquês. Confira:
Por Redação Blog do EAD
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