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Vivemos em um mundo de volatilidade e incerteza , onde é preciso ser resiliente. Mas será que apenas isso basta? É aqui que entra a antifragilidade.
Conceito criado pelo professor Nassim Nicholas Taleb, a antifragilidade é uma habilidade comportamental que vê na adversidade uma oportunidade de melhorar.
Hoje, devido aos anos difíceis que passamos enquanto sociedade, a antifragilidade se tornou uma das soft skills mais valorizadas pelos RHs das empresas.
Neste artigo, vamos conversar sobre o que é essa habilidade comportamental, como ela surgiu, quais são seu benefícios e como você pode desenvolvê-la. Confira:
A antifragilidade é uma teoria que nasceu do trabalho do professor líbano-americano, Nassim Nicholas Taleb . Docente no Instituto Politécnico da Universidade de Nova York , ele é um investidor financeiro e alguém que conhece de perto os desafios do mundo VUCA e BANI .
Antes de desenvolver a teoria da antifragilidade, o professor já tinha explorado o assunto em dois livros: “ Iludido pelo acaso: a influência oculta da sorte nos mercados e na vida ” (2004) e “ A lógica do Cisne Negro ” (2007).
O livro em que divulga sua teoria, “ Anti-frágil: coisas que se beneficiam com o caos ”, foi lançado em 2012. Na obra, Nassim Nicholas Taleb define a antifragilidade como:
Algumas coisas se beneficiam de choques; eles prosperam e crescem quando expostos à volatilidade, aleatoriedade, desordem e fatores estressantes e amam a aventura, o risco e a incerteza. No entanto, apesar da onipresença do fenômeno, não há palavra para o exato oposto de frágil. Vamos chamá-lo de antifrágil. A antifragilidade está além da resiliência ou robustez. O resiliente resiste a choques e permanece o mesmo; o antifrágil fica melhor.
Ou seja, a antifragilidade é um termo que se refere à capacidade de uma pessoa de conseguir crescer em meio a situações adversas, justamente por conta delas.
Ser anti-frágil, nesse sentido, é não apenas sobreviver a uma crise e sair vivo do outro lado da tormenta, mas perseverar e florescer. Ainda de acordo com o teórico, podemos entender melhor a vantagem da antifragilidade em comparação com outras características.
Por exemplo, uma pessoa de comportamento “robusto” resiste à pressão por mais tempo, mas pode quebrar. O resiliente se adapta à pressão, mas volta ao seu habitual quando ela passa.
Ao contrário dos anteriores, a pessoa que tem a habilidade da antifragilidade se adapta, se transforma e evolui.
Segundo Nassim Nicholas Taleb, existem algumas atitudes que você pode seguir para começar a aplicar a antifragilidade no seu dia a dia. O autor apresenta essas atitudes como princípios básicos em seu livro.
Ele diz que para ser anti-frágil, devemos:
Como você pode ter percebido pela listagem de princípios, se tornar uma pessoa anti-frágil requer um poder de decisão certeiro e muita autonomia.
Por isso, antes mesmo de começar a aplicar a antifragilidade, é interesse você se autoconhecer para entender se já possui essas competências comportamentais.
Aplicar a antifragilidade no seu dia a dia trará o benefício de blindar você diante de situações caóticas e fará com que você navegue com maior facilidade pelas relações sociais.
Porém, a maior vantagem de ser anti-frágil está no mercado de trabalho.
Hoje, é comum que a resiliência esteja presente dentre as habilidades exigidas pelas vagas de emprego e seja uma observação feita pelo profissional de RH na entrevista.
Mas a verdade é que, talvez tenhamos chegado em um momento em que a resiliência não é mais um diferencial, ela é o esperado. Logo, ser anti-frágil pode ser o seu diferencial.
Isso porque é comum que as pessoas busquem evitar conflitos e crises porque a busca pelo caminho seguro e confiável é uma configuração de fábrica do ser humano.
Agora que você já entendeu o que é a antifragilidade e como ela pode ser desenvolvida no dia a dia, que tal falarmos sobre aplicá-la no ambiente de trabalho?
Como dissemos acima, ser anti-frágil é uma habilidade que pode trazer destaque em meio a ofertas que pedem por resiliência. Isso porque o instinto humano é buscar o conforto, mas o mercado e a economia tendem ao contrário.
A preocupação com a antifragilidade é, inclusive, algo que está sendo buscado pelas empresas.
Segundo a futurista Sabina Deweik , o caminho para as organizações está em se organizar ao redor de oito pilares: confiança, diálogo, colaboração, empatia, diversidade, propósito, compromisso com o coletivo e adaptabilidade.
E dentro desse cenário, o colaborador anti-frágil pode contribuir da seguinte forma:
Esperamos que, ao chegar ao final deste conteúdo, você tenha entendido o que a antifragilidade e como aplicá-la no seu dia a dia e no ambiente de trabalho.
Ser anti-frágil é crescer em meio às adversidades e essa é uma lição importante para quem está entrando no mercado de trabalho hoje em dia. Vivemos em um mundo incerto e volátil, onde empresas buscam pessoas preparadas para não apenas sobreviver, mas florescer.
Por isso, a maior lição da antifragilidade é não evitar as situações adversas.
Adiar crises nunca é o caminho porque elas podem se mostrar ótimas oportunidades de crescimento. Porém, tome cuidado para não adentrar em uma situação caótica sem estar munido de responsabilidade, autoconsciência e inteligência emocional.
A antifragilidade só vem quando o processo de construção esteve mergulhado em intencionalidade e noção de limites.
Por Mariana Bortoletti
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