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Nos últimos anos, o termo alfabetização digital tem ganhado destaque devido à relevância de dispositivos tecnológicos e da internet no cotidiano.
Assim como ler e escrever, dominar o mundo digital passou a ser fundamental para a educação das crianças e dos adultos.
Pensando em ajudar você a entender a importância da alfabetização digital para o mundo corporativo, trouxemos neste artigo informações sobre o que é a alfabetização digital, como ela se relaciona com a fluência digital e por que ela é essencial nas profissões do futuro.
Você vai conferir:
A alfabetização digital se refere à habilidade de um indivíduo de compreender e utilizar recursos de informática.
Ou seja, saber como se utiliza dispositivos digitais, softwares e a internet em si.
O termo apareceu pela primeira vez em 1997, quando o especialista em tecnologia Paul Gilster lançou seu livro “ Digital Literacy ” (comumente traduzido para o português como alfabetização digital ou literacia digital).
No livro, o autor explorou a questão da utilização de ferramentas digitais e como as próximas gerações teriam que ser alfabetizadas nesse mundo.
Hoje, a alfabetização digital é um desafio para professores e pais.
Isso porque, apesar de muitas crianças já terem aprendido como utilizar recursos tecnológicos por meio da observação e intuição, o objetivo da alfabetização digital é ir além.
Ser alfabetizado digitalmente significa não apenas utilizar um dispositivo ou a internet, mas compreender como se utiliza e utilizar bem.
O objetivo é otimizar o uso de ferramentas e usá-las como meio para ampliar o aprendizado de estudantes, seu desenvolvimento e o impacto do digital em seu futuro no mercado de trabalho.
Em seu livro, Paul Gilster, explorando a compreensão que a alfabetização digital precisa trazer, cita as principais competências que devem ser trabalhadas nesse processo.
Elas são 4 e podem ser definidas como:
De maneira geral, o principal desafio da alfabetização digital é entender que não basta saber como usar, é preciso compreender e analisar o que é visto na internet.
Porém, esse desafio se agrava quando colocamos as lentes sobre o processo de alfabetização digital no Brasil, um país onde a desigualdade social é grande.
Promover a alfabetização digital no país tem como obstáculos:
Ou seja, para que a população brasileira seja alfabetizada digitalmente de maneira efetiva, os desafios vão muito além da compreensão de como utilizar os recursos tecnológicos.
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Porém, ao mesmo em que conhecemos os desafios, não podemos deixar de enaltecer a importância de desenvolver essa habilidade.
Isso porque já não existe maneira de ser um profissional atuante no mercado de trabalho estando longe dos recursos digitais.
Especialmente devido às mudanças que enfrentamos durante a pandemia de Covid-19, onde o trabalho remoto e as reuniões online se tornaram realidade.
A instrução tecnológica, então, é uma necessidade para o profissional que quer se manter relevante no futuro do trabalho e traz uma série de benefícios com ela. Como, por exemplo:
Enquanto a alfabetização digital fala sobre o domínio básico na utilização de computadores e internet, a fluência digital vai além.
Em uma régua, podemos colocar a alfabetização digital como uma etapa anterior à fluência. Isso significa que quem tiver fluência digital, terá alfabetização.
A fluência digital, então, se refere à habilidade de navegar bem dentro do digital, de empregar as ferramentas de maneira natural no seu dia a dia e no ambiente de trabalho.
Ter fluência digital é ter a noção de como aplicar as tecnologias da informação de modo autônomo, consciente, apropriado e criativo.
E essa habilidade está diretamente relacionada com as profissões do futuro .
A tecnologia se tornou a maior tendência para o mundo do trabalho no futuro .
Ela foi impulsionada pelas mudanças rápidas que já vinham acontecendo nos últimos anos, mas principalmente pela necessidade de adaptação que tivemos durante a pandemia de Covid-19.
O futuro do trabalho cobra, então, que um profissional, mesmo que não tenha um cargo de TI , seja fluente digitalmente.
Há alguns anos, Ben Pring, pesquisador da multinacional de tecnologia, Cognizant, vem editando uma lista com o que ele acredita serem as 21 profissões do futuro .
O “futurologista do trabalho”, como ele mesmo se classifica, prevê que as profissões de sua lista se tornarão realidade até 2028. E vale dizer que ele já se provou correto.
A profissão listada por ele como investigador de dados há alguns anos, se tornou realidade na forma do cientista de dados, como conhecemos hoje.
Confira a lista de profissões do futuro de Ben Pring:
É interessante notar que, embora algumas dessas profissões pareçam tiradas de histórias de ficção científica, algumas delas já começaram a aparecer.
É o caso do alfaiate digital.
Existem empresas de moda digital, como a DRESSX , onde estilistas criam peças para serem editadas digitalmente em fotos e vídeos de clientes.
Ou seja, essa é uma profissão que utiliza a tecnologia, mas que tem core em outro negócio.
O alfaiate digital desenha roupas e cria estilos, mas em uma plataforma digital e com meios digitais. É uma profissão que tem core no design de moda, mas que exige fluência digital para funcionar.
O Instituto McKinsey fez uma pesquisa com 18 mil profissionais em 15 países diferentes e chegou em algumas conclusões quanto às habilidades que o profissional do futuro deverá ter.
A fluência digital ganhou destaque nessa pesquisa, assim como algumas soft skills.
De acordo com o instituto, o profissional do futuro será capaz de agregar valor para além do que as máquinas e automações podem fazer.
Esse profissional será capaz de operar naturalmente no digital e estará sempre se adaptando às novas maneiras e ambientes de trabalho.
Isso significa que as habilidades exigidas para o futuro não são aprender a programar, mas aprender a utilizar ferramentas como um nativo digital. Ou seja, ter fluência digital.
A pesquisa ainda identificou 56 competências e atitudes que compõe o profissional do futuro.
Elas podem ser divididas em quatro grandes grupos: cognitivas, interpessoais, de autogestão e digitais, e nós vamos apresentá-las em seis categorias abaixo:
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O seu currículo é uma vitrine do que você tem a oferecer enquanto profissional, é nele que devem conter informações sobre suas habilidades e competências.
Mas como mostrar a sua fluência digital no currículo e, até, em uma entrevista? Uma das formas são as suas formações.
Mesmo que você não tenha uma graduação em tecnologia, pode demonstrar sua fluência e interesse pelo digital com cursos livres.
Por exemplo, uma capacitação em tecnologia da informação.
Além disso, você pode mostrar a fluência digital listando capacitações em ferramentas que são essenciais para o mundo do trabalho de hoje.
Se você utiliza ferramentas de organização de tarefas e gestão de projetos, busque se especializar nelas e mostre no seu CV.
O mesmo vale para redes sociais, se estiver dentro da sua área, e ferramentas que facilitam a comunicação no dia a dia, como softwares de reunião em vídeo.
Em uma entrevista, você também pode evidenciar sua fluência falando sobre essas habilidades com o entrevistador.
Existe uma chance de o recrutador não fazer uma pergunta desse tipo, então você vai precisar utilizar o espaço da entrevista reservado às considerações finais para deixar claros seus conhecimentos digitais.
Chegando ao final deste artigo, esperamos que você tenha tirado suas dúvidas sobre o que é a alfabetização digital, como ela se relaciona com a fluência digital e como esses dois conceitos influenciam o mundo do trabalho no futuro.
Por Mariana Bortoletti
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